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- 14 de junho de 2007
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População brasileira ficou mais parda, velha e evangélica de 1940 a 2000
(ALC) Em 60 anos, de 1940 a 2000, o Brasil quadruplicou sua população, que ficou mais parda e velha. O país deixou de ser rural, ficou mais evangélico, e reduziu em cinco vezes a taxa de analfabetismo.
Os dados constam no estudo "Tendências demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000", documento divulgado no final de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população do Brasil passou de 41,2 milhões de habitantes, em 1940, para 169,8 milhões em 2000. Influenciadas pelo processo de miscigenação racial, mais pessoas se declararam pardas no último Censo – 38,5% -, quando não passavam de 21,2% nos anos 40 do século passado.
Os evangélicos cresceram, no período, de 2,6% do total da população para 15,4%. O estudo mostrou uma expressiva redução de católicos romanos, de 95% para 73,6% da população. Os evangélicos se expandiram em todas as regiões do país, mas foi no Norte onde mais cresceram, sobrepujando a região Sul, que concentrava o maior rebanho, segundo o Censo de 1940.
No comparativo dos Censos de 1940 com o de 2000 o estudo do IBGE verificou que a taxa de analfabetismo entre pessoas acima de dez anos foi reduzida em cinco vezes, caindo de 56,8% para 12,1%. Mas em números absolutos os analfabetos somavam em 1940 o mesmo que foi levantado em 2000: 16,4 milhões de pessoas.
Em 1940, menos de um terço das pessoas entre 7 e 14 anos freqüentava a escola, taxa de escolarização que passou para quase 95% das crianças nessa faixa etária em 2000. O Estado do Rio Grande do Sul apresentou, no início do século XXI, a melhor taxa de escolarização de suas crianças: 97,3%.
No período analisado, o Brasil ficou mais urbano. Nos anos 40 do século passado, apenas 31,3% da sua população moravam em cidades. Em 2000, já eram 81,2%, passando de 12,8 milhões de habitantes para 137,9 milhões.
Também aumentou a faixa etária das pessoas idosas e a conseqüente redução do percentual de jovens. Na faixa etária dos 15 aos 59 anos, o estudo verificou o aumento de 53% para 61,8%, e a redução da faixa de zero aos 14 anos, que passou de 42,9% para 29,6% da população entre os Censos de 1940 e de 2000.
Fonte: www.alcnoticias.org
Os dados constam no estudo "Tendências demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000", documento divulgado no final de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população do Brasil passou de 41,2 milhões de habitantes, em 1940, para 169,8 milhões em 2000. Influenciadas pelo processo de miscigenação racial, mais pessoas se declararam pardas no último Censo – 38,5% -, quando não passavam de 21,2% nos anos 40 do século passado.
Os evangélicos cresceram, no período, de 2,6% do total da população para 15,4%. O estudo mostrou uma expressiva redução de católicos romanos, de 95% para 73,6% da população. Os evangélicos se expandiram em todas as regiões do país, mas foi no Norte onde mais cresceram, sobrepujando a região Sul, que concentrava o maior rebanho, segundo o Censo de 1940.
No comparativo dos Censos de 1940 com o de 2000 o estudo do IBGE verificou que a taxa de analfabetismo entre pessoas acima de dez anos foi reduzida em cinco vezes, caindo de 56,8% para 12,1%. Mas em números absolutos os analfabetos somavam em 1940 o mesmo que foi levantado em 2000: 16,4 milhões de pessoas.
Em 1940, menos de um terço das pessoas entre 7 e 14 anos freqüentava a escola, taxa de escolarização que passou para quase 95% das crianças nessa faixa etária em 2000. O Estado do Rio Grande do Sul apresentou, no início do século XXI, a melhor taxa de escolarização de suas crianças: 97,3%.
No período analisado, o Brasil ficou mais urbano. Nos anos 40 do século passado, apenas 31,3% da sua população moravam em cidades. Em 2000, já eram 81,2%, passando de 12,8 milhões de habitantes para 137,9 milhões.
Também aumentou a faixa etária das pessoas idosas e a conseqüente redução do percentual de jovens. Na faixa etária dos 15 aos 59 anos, o estudo verificou o aumento de 53% para 61,8%, e a redução da faixa de zero aos 14 anos, que passou de 42,9% para 29,6% da população entre os Censos de 1940 e de 2000.
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