Opinião
- 14 de junho de 2017
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Podemos escolher o que fazer com a mágoa e o ressentimento
Um dos maiores fatores de brigas e separações em família, são os ressentimentos, mágoas e decepções ESCONDIDAS na alma.
Como conselheiro de casais de uma igreja com milhares de membros, me surpreendo com fatos ocorridos há anos entre os casais e desenterrados entre eles nos desabafos. “Como é que você guardou tudo isso, por tanto tempo e nunca me falou?”, se espanta o outro quase sempre.
Podemos escolher o que fazer com esses venenos internos em nossas vidas.
Uma péssima escolha é alimentá-los e permitirmos que um monstro cresça em nossos corações. Vejam o exemplo de Absalão. Seu irmão Amnon desonrou a irmã e o ódio entrou no seu coração. É verdade que foi algo horrível, mas a vingança nunca é aceitável. A vingança pertence ao Senhor. Romanos 12.19 diz: “Amados, jamais procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito: ‘Minha é a vingança! Eu retribuirei’”. Passaram-se dois anos. Absalão aninhava o antigo ódio pelo irmão. Deu ordem para matarem a Amnon e assim foi feito. Vemos que o seu fim foi trágico! Colhemos tudo o que plantamos!
Outra escolha errada é não buscar o arrependimento. Vejam o que aconteceu com Judas. Errou e errou feio. Mas se ele tivesse se arrependido, certamente o Senhor o perdoaria e o teria restaurado. Mas não, seu orgulho impediu que pedisse perdão. Quem não sabe pedir perdão, tem grande chance de acabar sozinho, e esquecido... O arrependimento nos cura por dentro.
Agora vejam o caso de José do Egito. Tinha tudo para desenvolver um ódio na alma. Vendido pelos irmãos, traído pela mulher de Potifar, esquecido na prisão pelo copeiro-chefe, podia, e com razão, ser um revoltado. Mas José escolheu ser digno. Escolheu o perdão. Ele disse aos irmãos: "Para a conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós” (Gn 45.5). Deus havia transformado maldição em bênção. Que história maravilhosa, a vida de José. Assim como Jesus, sua vida abençoou povos e gerações para “além do muro”.
Quando escolhemos o perdão, é óbvio que a mão do Senhor está por trás das nossas decisões. Assim não se orgulhe de ser admirável. Você está sendo alvo da Sua graça. Reconheça a sua eleição. Dê toda a honra a Ele. Sua mão de misericórdia fará de você um eterno vencedor!
• Paulo Brito é médico, músico e pastor presidente da Igreja Missionária Maranata. Pastoreia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
Como conselheiro de casais de uma igreja com milhares de membros, me surpreendo com fatos ocorridos há anos entre os casais e desenterrados entre eles nos desabafos. “Como é que você guardou tudo isso, por tanto tempo e nunca me falou?”, se espanta o outro quase sempre.
Podemos escolher o que fazer com esses venenos internos em nossas vidas.
Uma péssima escolha é alimentá-los e permitirmos que um monstro cresça em nossos corações. Vejam o exemplo de Absalão. Seu irmão Amnon desonrou a irmã e o ódio entrou no seu coração. É verdade que foi algo horrível, mas a vingança nunca é aceitável. A vingança pertence ao Senhor. Romanos 12.19 diz: “Amados, jamais procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito: ‘Minha é a vingança! Eu retribuirei’”. Passaram-se dois anos. Absalão aninhava o antigo ódio pelo irmão. Deu ordem para matarem a Amnon e assim foi feito. Vemos que o seu fim foi trágico! Colhemos tudo o que plantamos!
Outra escolha errada é não buscar o arrependimento. Vejam o que aconteceu com Judas. Errou e errou feio. Mas se ele tivesse se arrependido, certamente o Senhor o perdoaria e o teria restaurado. Mas não, seu orgulho impediu que pedisse perdão. Quem não sabe pedir perdão, tem grande chance de acabar sozinho, e esquecido... O arrependimento nos cura por dentro.
Agora vejam o caso de José do Egito. Tinha tudo para desenvolver um ódio na alma. Vendido pelos irmãos, traído pela mulher de Potifar, esquecido na prisão pelo copeiro-chefe, podia, e com razão, ser um revoltado. Mas José escolheu ser digno. Escolheu o perdão. Ele disse aos irmãos: "Para a conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós” (Gn 45.5). Deus havia transformado maldição em bênção. Que história maravilhosa, a vida de José. Assim como Jesus, sua vida abençoou povos e gerações para “além do muro”.
Quando escolhemos o perdão, é óbvio que a mão do Senhor está por trás das nossas decisões. Assim não se orgulhe de ser admirável. Você está sendo alvo da Sua graça. Reconheça a sua eleição. Dê toda a honra a Ele. Sua mão de misericórdia fará de você um eterno vencedor!
• Paulo Brito é médico, músico e pastor presidente da Igreja Missionária Maranata. Pastoreia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
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