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- 30 de abril de 2008
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Pesquisa revela que a Bíblia é pouco conhecida
(PORTAS ABERTAS) A Bíblia, apesar de ser o livro mais difundido e traduzido no mundo, com versões em 2.454 idiomas, seu conteúdo continua quase desconhecido em muitos países de maioria cristã, segundo pesquisa apresentada ontem, no Vaticano, realizada entre católicos, protestantes e ortodoxos.
Participaram da pesquisa encomendada pela Federação Bíblica Católica 13 mil pessoas de nove países: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, França, Alemanha, Itália, Espanha, Polônia e Rússia. Foram levadas em conta as diversas tradições cristãs para alcançar uma referência concreta da relação dos cristãos com a Bíblia.
Somente 14% dos italianos entrevistados deram respostas corretas a perguntas básicas de conhecimento sobre a Bíblia, tais como: "Os evangelhos são parte da Bíblia?", "Jesus escreveu livros da Bíblia?" e "Quem, entre Moisés e Paulo, era um personagem do Antigo Testamento?".
Os resultados não foram muito melhores nos outros países: somente 17% souberam as respostas nos Estados Unidos, e na Inglaterra, 15% na Alemanha, 11% na França e 8% na Espanha. Os povos mais bem classificados foram os poloneses, com 20% de respostas corretas, e os piores foram os russos, com 7% de acertos.
Apesar disso, 75% dos norte-americanos afirmaram ter lido passagens da Bíblia nos últimos 12 meses, sendo que somente 27% dos italianos disseram o mesmo. França e Espanha tiveram respectivamente 21% e 20% de leitores da Bíblia.
Desafio é suscitar o entusiasmo pela Bíblia
O bispo italiano de Terni, Dom Vincenzo Paglia, que apresentou a pesquisa na Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou que a pesquisa revela uma atitude positiva para com as Sagradas Escrituras, mas também a dificuldade para encarná-la na vida cotidiana.
"Temos de, antes de tudo, transformar a leitura bíblica em oração, porque são ainda minoria os cristãos que oram com a Bíblia", disse Dom Vincenzo Paglia. E ele conclui: "Devemos suscitar em todo o mundo cristão, do católico ao ortodoxo e protestante, um novo entusiasmo pela Bíblia".
Quanto ao costume de freqüêntar a igreja, 32% dos italianos disseram fazê-lo, contra 55% dos poloneses e 45% dos norte-americanos. Entre os católicos ortodoxos russos, somente 6% vão à missa a cada domingo.
A maioria dos entrevistados afirmou ter a sensação de contar com a proteção de Deus: 86% de norte-americanos, 79% de poloneses e italianos, 78% de russos e 65% de espanhóis, sendo que a França registrou o menor número, com somente 47%.
Para 34% dos poloneses, 27% dos norte-americanos, 23% dos italianos e 21% dos russos, os textos bíblicos devem ser considerados a "palavra de Deus" e, portanto, devem ser interpretados ao pé da letra e não de maneira crítica.
Fonte: www.portasabertas.org.br
Leia o livro
• A Bíblia Toda, o Ano Todo
• Lendo as Escrituras com os Pais da Igreja
Participaram da pesquisa encomendada pela Federação Bíblica Católica 13 mil pessoas de nove países: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, França, Alemanha, Itália, Espanha, Polônia e Rússia. Foram levadas em conta as diversas tradições cristãs para alcançar uma referência concreta da relação dos cristãos com a Bíblia.
Somente 14% dos italianos entrevistados deram respostas corretas a perguntas básicas de conhecimento sobre a Bíblia, tais como: "Os evangelhos são parte da Bíblia?", "Jesus escreveu livros da Bíblia?" e "Quem, entre Moisés e Paulo, era um personagem do Antigo Testamento?".
Os resultados não foram muito melhores nos outros países: somente 17% souberam as respostas nos Estados Unidos, e na Inglaterra, 15% na Alemanha, 11% na França e 8% na Espanha. Os povos mais bem classificados foram os poloneses, com 20% de respostas corretas, e os piores foram os russos, com 7% de acertos.
Apesar disso, 75% dos norte-americanos afirmaram ter lido passagens da Bíblia nos últimos 12 meses, sendo que somente 27% dos italianos disseram o mesmo. França e Espanha tiveram respectivamente 21% e 20% de leitores da Bíblia.
Desafio é suscitar o entusiasmo pela Bíblia
O bispo italiano de Terni, Dom Vincenzo Paglia, que apresentou a pesquisa na Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou que a pesquisa revela uma atitude positiva para com as Sagradas Escrituras, mas também a dificuldade para encarná-la na vida cotidiana.
"Temos de, antes de tudo, transformar a leitura bíblica em oração, porque são ainda minoria os cristãos que oram com a Bíblia", disse Dom Vincenzo Paglia. E ele conclui: "Devemos suscitar em todo o mundo cristão, do católico ao ortodoxo e protestante, um novo entusiasmo pela Bíblia".
Quanto ao costume de freqüêntar a igreja, 32% dos italianos disseram fazê-lo, contra 55% dos poloneses e 45% dos norte-americanos. Entre os católicos ortodoxos russos, somente 6% vão à missa a cada domingo.
A maioria dos entrevistados afirmou ter a sensação de contar com a proteção de Deus: 86% de norte-americanos, 79% de poloneses e italianos, 78% de russos e 65% de espanhóis, sendo que a França registrou o menor número, com somente 47%.
Para 34% dos poloneses, 27% dos norte-americanos, 23% dos italianos e 21% dos russos, os textos bíblicos devem ser considerados a "palavra de Deus" e, portanto, devem ser interpretados ao pé da letra e não de maneira crítica.
Fonte: www.portasabertas.org.br
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