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- 06 de outubro de 2016
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ONU: 385 milhões de crianças vivem na extrema pobreza
Crianças têm duas vezes mais chances de viver na extrema pobreza que adultos – com cerca de 385 milhões vivendo nessa condição –, advertiu um novo relatório do Banco Mundial e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgado na terça-feira (4).
De acordo com o estudo, em 2013, 19,5% das crianças dos países em desenvolvimento viviam em casas onde a renda diária da família era de 1 dólar e 90 centavos ou menos por pessoa.
Outro estudo apontou que, no mesmo ano, 767 milhões de pessoas no mundo viviam com 1,90 dólar ou menos por dia – o equivalente a cerca de 6 reais –, sendo metade com menos de 18 anos.
“As crianças não só são mais vulneráveis à extrema pobreza como também sofrem mais os efeitos prejudiciais dessa condição. E as crianças mais novas são as mais afetadas, pois as privações que sentem afetam o desenvolvimento de seus corpos e mentes”, disse o diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake.
“É chocante que metade de todas as crianças na África Subsaariana e uma em cada cinco crianças nos países em desenvolvimento estejam crescendo em extrema pobreza. Isto não só limita o futuro delas, como também arrasta para baixo essas sociedades”, acrescentou.
A África Subsaariana tem as taxas mais altas de crianças na extrema pobreza: cerca de 50% delas estão nessa condição na região.
O sul da Ásia concentra a segunda maior taxa, 36%, com os maiores índices observados na Índia.
Diante da situação, o Banco Mundial e o UNICEF pedem aos países que calculem de forma rotineira a pobreza infantil, como parte dos esforços para acabar com essa situação até 2030.
As agências da ONU também cobraram a melhoria dos sistemas de proteção social, incluindo a transferência de renda, para que as famílias pobres possam arcar com os custos de comida, água e educação.
“O grande número de crianças vivendo em extrema pobreza ressalta uma necessidade real de investir em serviços de pré-natal para as mulheres grávidas; programas de desenvolvimento na primeira infância; educação de qualidade; água potável; saneamento adequado; e cuidados de saúde universais”, disse a diretora sênior responsável pelas questões da pobreza e equidade do Banco Mundial, Ana Revenga.
“A única maneira de quebrar o ciclo de pobreza, que é tão difundido hoje, é através da melhoria desses serviços e da garantia de que as crianças de hoje vão poder acessar oportunidades de emprego de qualidade quando adultas”, acrescentou.
Foto: Crianças catando lixo em Lahore, capital e a mais populosa cidade da província do Punjab, no Paquistão [UNICEF / Marta Ramoneda]
Fonte: ONU
De acordo com o estudo, em 2013, 19,5% das crianças dos países em desenvolvimento viviam em casas onde a renda diária da família era de 1 dólar e 90 centavos ou menos por pessoa.
Outro estudo apontou que, no mesmo ano, 767 milhões de pessoas no mundo viviam com 1,90 dólar ou menos por dia – o equivalente a cerca de 6 reais –, sendo metade com menos de 18 anos.
“As crianças não só são mais vulneráveis à extrema pobreza como também sofrem mais os efeitos prejudiciais dessa condição. E as crianças mais novas são as mais afetadas, pois as privações que sentem afetam o desenvolvimento de seus corpos e mentes”, disse o diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake.
“É chocante que metade de todas as crianças na África Subsaariana e uma em cada cinco crianças nos países em desenvolvimento estejam crescendo em extrema pobreza. Isto não só limita o futuro delas, como também arrasta para baixo essas sociedades”, acrescentou.
A África Subsaariana tem as taxas mais altas de crianças na extrema pobreza: cerca de 50% delas estão nessa condição na região.
O sul da Ásia concentra a segunda maior taxa, 36%, com os maiores índices observados na Índia.
Diante da situação, o Banco Mundial e o UNICEF pedem aos países que calculem de forma rotineira a pobreza infantil, como parte dos esforços para acabar com essa situação até 2030.
As agências da ONU também cobraram a melhoria dos sistemas de proteção social, incluindo a transferência de renda, para que as famílias pobres possam arcar com os custos de comida, água e educação.
“O grande número de crianças vivendo em extrema pobreza ressalta uma necessidade real de investir em serviços de pré-natal para as mulheres grávidas; programas de desenvolvimento na primeira infância; educação de qualidade; água potável; saneamento adequado; e cuidados de saúde universais”, disse a diretora sênior responsável pelas questões da pobreza e equidade do Banco Mundial, Ana Revenga.
“A única maneira de quebrar o ciclo de pobreza, que é tão difundido hoje, é através da melhoria desses serviços e da garantia de que as crianças de hoje vão poder acessar oportunidades de emprego de qualidade quando adultas”, acrescentou.
Foto: Crianças catando lixo em Lahore, capital e a mais populosa cidade da província do Punjab, no Paquistão [UNICEF / Marta Ramoneda]
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