Opinião
- 09 de dezembro de 2013
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O que Nelson Mandela ensinou aos cristãos?
O nome carinhoso com que Mandela é chamado na sua terra natal, Madiba, quer dizer “conciliador”. Mais do que um mero revolucionário, o mundo perdeu um homem de paz. Fica aqui minha oração, para que o Senhor nos faça, a nós que amamos a justiça de seu nome, administradores de paz e perdão. Que a nossa linguagem seja respeito, e que nosso olhar seja amor a todos, não importando se merecem ou não. Um mundo melhor se constrói conciliando-se diferenças, e não as agravando.
Bráulia Ribeiro
***
- As distinções de raça, gênero e religião que caracterizam os seres humanos são menores do que seu estatuto comum de seres criados à imagem e semelhança de Deus;
- É possível sofrer o mal sem se tornar malvado;
- Valores como integridade, humildade e generosidade andam na contramão do mundo, mas apontam o norte verdadeiro;
- O amor é maior que o ódio, o perdão é maior que a vingança;
- A dignidade de um ser humano é seu patrimônio inalienável;
- Grandes mudanças políticas podem acontecer sem derramamento de sangue, e extraordinárias transformações sociais podem ser conquistadas pacificamente;
- O sofrimento se apequena diante de um coração alegre;
- Um espírito livre jamais pode ser encarcerado;
- O cuidado do pobre, do fraco e do que sofre não é um gesto de caridade, é um ato de justice;
- O amor ao poder é maligno e promove a morte, o poder do amor é divino e promove a vida.
Ed René Kivitz
***
- Não se deixar dominar por ressentimentos ou pela autopiedade, por mais que tenha motivos;
- Não perder de vista o objetivo de lutar pela dignidade e pelos direitos humanos para a população negra da África do Sul;
- Não perder a esperança;
- Quando surgiu a possibilidade de uma cooperação com respeito mútuo, Mandela desenvolveu bons relacionamentos com líderes brancos;
- Ele tinha amigos ricos e importantes em vários países, mas sempre procurava conversar com os empregados dos mesmos, mostrando-lhes respeito.
Antonia Leonora van der Meer
***
Nelson Mandela foi um presente de Deus para a África do Sul e para todos nós que tivemos o privilégio de ser inspirados pela sua estatura humana e a sua grandeza política. Ele foi um estadista da paz!
Nós não somos tão famosos como Nelson Mandela nem como Grace Machel, mas a graça de Deus também quer nos dar uma causa pela qual vale a pena viver e morrer. Uma causa que busca a reconciliação das pessoas, a construção de uma nação mais justa e um cuidado para com as nossas crianças no objetivo de que elas possam florescer como Deus quer, para mencionar só alguns dos desafios que estão diante de nós hoje.
Valdir Steuernagel
***
Admiro o Mandela, não por ele ser um herói perfeito de conto de fadas.
Em 1987, Margaret Thatcher assim se referiu à organização liderada por Mandela: "O CNA é uma típica organização terrorista. Quem imagine que um dia governará a África do Sul vive em um mundo de fantasia".
Claro que ela errou, mas antes que falem mal de Thatcher, lemberm-se que Mandela oscilou entre os métodos de resistência não violentos, inspirados em Ghandi, e a luta armada durante parte de sua história.
Chamado de terrorista, depois recebeu um Nobel da Paz. Possivelmente porque ao final renunciou à violência e trabalhou, não sem o custo de sua liberdade, pela justiça e reconciliação. Em seu julgamento, em 1964, afirmou que sua luta não era contra os brancos, mas contra a pobreza, a violência e a dominação de um grupo racial sobre o outro.
Duas lições: perseverança, até o final de sua vida (como Willberforce) pela causa em que acreditava, e a capacidade, ou se preferir, a humildade, de revisar seus métodos para alcançar essas nobres metas.
Ricardo Wesley M. Borges
Bráulia Ribeiro
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- As distinções de raça, gênero e religião que caracterizam os seres humanos são menores do que seu estatuto comum de seres criados à imagem e semelhança de Deus;
- É possível sofrer o mal sem se tornar malvado;
- Valores como integridade, humildade e generosidade andam na contramão do mundo, mas apontam o norte verdadeiro;
- O amor é maior que o ódio, o perdão é maior que a vingança;
- A dignidade de um ser humano é seu patrimônio inalienável;
- Grandes mudanças políticas podem acontecer sem derramamento de sangue, e extraordinárias transformações sociais podem ser conquistadas pacificamente;
- O sofrimento se apequena diante de um coração alegre;
- Um espírito livre jamais pode ser encarcerado;
- O cuidado do pobre, do fraco e do que sofre não é um gesto de caridade, é um ato de justice;
- O amor ao poder é maligno e promove a morte, o poder do amor é divino e promove a vida.
Ed René Kivitz
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- Não se deixar dominar por ressentimentos ou pela autopiedade, por mais que tenha motivos;
- Não perder de vista o objetivo de lutar pela dignidade e pelos direitos humanos para a população negra da África do Sul;
- Não perder a esperança;
- Quando surgiu a possibilidade de uma cooperação com respeito mútuo, Mandela desenvolveu bons relacionamentos com líderes brancos;
- Ele tinha amigos ricos e importantes em vários países, mas sempre procurava conversar com os empregados dos mesmos, mostrando-lhes respeito.
Antonia Leonora van der Meer
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Nelson Mandela foi um presente de Deus para a África do Sul e para todos nós que tivemos o privilégio de ser inspirados pela sua estatura humana e a sua grandeza política. Ele foi um estadista da paz!
Nós não somos tão famosos como Nelson Mandela nem como Grace Machel, mas a graça de Deus também quer nos dar uma causa pela qual vale a pena viver e morrer. Uma causa que busca a reconciliação das pessoas, a construção de uma nação mais justa e um cuidado para com as nossas crianças no objetivo de que elas possam florescer como Deus quer, para mencionar só alguns dos desafios que estão diante de nós hoje.
Valdir Steuernagel
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Admiro o Mandela, não por ele ser um herói perfeito de conto de fadas.
Em 1987, Margaret Thatcher assim se referiu à organização liderada por Mandela: "O CNA é uma típica organização terrorista. Quem imagine que um dia governará a África do Sul vive em um mundo de fantasia".
Claro que ela errou, mas antes que falem mal de Thatcher, lemberm-se que Mandela oscilou entre os métodos de resistência não violentos, inspirados em Ghandi, e a luta armada durante parte de sua história.
Chamado de terrorista, depois recebeu um Nobel da Paz. Possivelmente porque ao final renunciou à violência e trabalhou, não sem o custo de sua liberdade, pela justiça e reconciliação. Em seu julgamento, em 1964, afirmou que sua luta não era contra os brancos, mas contra a pobreza, a violência e a dominação de um grupo racial sobre o outro.
Duas lições: perseverança, até o final de sua vida (como Willberforce) pela causa em que acreditava, e a capacidade, ou se preferir, a humildade, de revisar seus métodos para alcançar essas nobres metas.
Ricardo Wesley M. Borges
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