Prateleira
- 03 de novembro de 2008
- Visualizações: 3982
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
O que a felicidade não é
A idéia errônea do que seja a verdadeira felicidade pode vir a ser a principal causa da infelicidade. A pessoa mal informada buscará um estado de contentamento inexistente, quando não impossível. A influência da literatura ingênua e o apego à preguiça tornam muitas pessoas presas fáceis de uma felicidade que ninguém alcança. Convém, pois, apontar o que a felicidade não é, deixando claro, por eliminação, o que ela é.
A felicidade não tem ligação com a ausência de embaraços, dificuldades, imprevistos, oposição ou embates. Antes, a presença destas coisas exercita e valoriza a vida. Muitas vezes quebram a rotina e servem de degraus para posições mais altas.
A felicidade não depende de circunstâncias favoráveis. Se fosse circunstancial, ela sofreria duros golpes, deixando-nos, sem mais nem menos, na mão. Seria instável, transitória, incerta. A felicidade deve apoiar-se sobre base mais profunda, para não estar sujeita a fatores que nem sempre estão sob o controle humano.
A felicidade não é resultado da satisfação de todo desejo do coração. Os nossos desejos freqüentes são contraditórios e surgem de fontes opostas entre si. Qualquer pessoa descobre que a não satisfação de certos desejos, conquanto fortes e audaciosos, resulta em extraordinária felicidade. Há muito tempo, o rei Jorge V, morto em 1936, declarou que “o segredo da felicidade não está em se fazer aquilo que a gente gosta de fazer, e, sim, em aprender a gostar daquilo que se deve fazer”.
A felicidade não significa uma aceitação silenciosa e compulsória das dificuldades existentes, como se fossem determinadas por Deus. A resignação é virtude cristã e preciosa, mas não deve ser confundida com a indisposição para a luta nem com o medo, a covardia ou a falta de fé. Quando a Bíblia diz “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28), ela não está sugerindo passividade, mas, antes, o aproveitamento de toda ocorrência, dada ou permitida por Deus, para benefício do verdadeiro cristão.
Na verdade, a felicidade está na comunhão perene do homem com Deus. Fora disso ela é efêmera e, para subsistir um pouco mais, precisa de recursos quase sempre escassos e de valor transitório.
Já participou do Fórum? Não perca essa oportunidade! Clique aqui.
Para receber a revista Ultimato em sua casa, assine aqui.
A felicidade não tem ligação com a ausência de embaraços, dificuldades, imprevistos, oposição ou embates. Antes, a presença destas coisas exercita e valoriza a vida. Muitas vezes quebram a rotina e servem de degraus para posições mais altas.
A felicidade não depende de circunstâncias favoráveis. Se fosse circunstancial, ela sofreria duros golpes, deixando-nos, sem mais nem menos, na mão. Seria instável, transitória, incerta. A felicidade deve apoiar-se sobre base mais profunda, para não estar sujeita a fatores que nem sempre estão sob o controle humano.
A felicidade não é resultado da satisfação de todo desejo do coração. Os nossos desejos freqüentes são contraditórios e surgem de fontes opostas entre si. Qualquer pessoa descobre que a não satisfação de certos desejos, conquanto fortes e audaciosos, resulta em extraordinária felicidade. Há muito tempo, o rei Jorge V, morto em 1936, declarou que “o segredo da felicidade não está em se fazer aquilo que a gente gosta de fazer, e, sim, em aprender a gostar daquilo que se deve fazer”.
A felicidade não significa uma aceitação silenciosa e compulsória das dificuldades existentes, como se fossem determinadas por Deus. A resignação é virtude cristã e preciosa, mas não deve ser confundida com a indisposição para a luta nem com o medo, a covardia ou a falta de fé. Quando a Bíblia diz “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28), ela não está sugerindo passividade, mas, antes, o aproveitamento de toda ocorrência, dada ou permitida por Deus, para benefício do verdadeiro cristão.
Na verdade, a felicidade está na comunhão perene do homem com Deus. Fora disso ela é efêmera e, para subsistir um pouco mais, precisa de recursos quase sempre escassos e de valor transitório.
Já participou do Fórum? Não perca essa oportunidade! Clique aqui.
Para receber a revista Ultimato em sua casa, assine aqui.
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
- Textos publicados: 116 [ver]
- 03 de novembro de 2008
- Visualizações: 3982
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Prateleira
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Em janeiro: CIMA 2025 - Cumpra seu destino
- Corpos doentes [fracos, limitados, mutilados] também adoram
- Cheiro de graça no ar
- Vem aí o Congresso ALEF 2024 – “Além dos muros – Quando a igreja abraça a cidade”
- Todos querem Ser milionários
- A visão bíblica sobre a velhice
- Vem aí o Congresso AME: Celebremos e avancemos no Círculo Asiático
- A colheita da fé – A semente caiu em boa terra, e deu fruto
- IV Encontro do MC 60+ reúne idosos de todo o país – Um espaço preferencial
- A era inconclusa