Opinião
- 12 de maio de 2017
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O pedido de uma mãe
Por Délnia Bastos
A Bíblia não registra seu nome, mas o de seu esposo e filhos. Ela foi discípula de Jesus e talvez o tenha acompanhado em algumas de suas viagens, juntamente com outras mulheres que ajudavam nas coisas práticas do grupo itinerante.
Era uma mãe sincera. Tão sincera que chegou a ser inconveniente certa vez. Ela expôs ao Mestre o desejo de que seus filhos se tornassem proeminentes, que fossem pessoas destacadas das demais. Não é verdade que, lá no fundo, as mães têm esses tipos de desejos para os filhos?
E mais sincera ainda foi a resposta de Jesus. Ele disse a ela que, na verdade, ela não sabia o que estava pedindo. Estariam seus filhos dispostos a beber o cálice?
Esta mãe não deve ter compreendido essas palavras em toda a sua profundidade. Pelo menos àquela altura. Mas, anos depois, ela talvez tenha se lembrado delas quando um dos filhos foi martirizado por sua fé. Tiago foi decapitado. O corte da cabeça de Tiago não deve ter sido maior do que o rasgo no coração desta mãe. Que dor!
O outro filho não ficou muito tempo na vida pública. João escreveu cinco livros da Bíblia, o último deles na prisão em Patmos, onde deve ter terminado seus dias, preso por sua fé.
Sim, seus dois filhos beberam o cálice do sofrimento de Jesus. Heroicamente. Eles também se tornaram líderes proeminentes – mas nesta terra, e líderes-servos.
Talvez nada disso fosse compreensível para a mãe de Tiago e João quando Jesus lhe deu aquela resposta sincera. Mas, ao longo de sua própria caminhada de fé, ela aprendeu muitas coisas. Aprendeu a amar mais ao Senhor Jesus do que a seus próprios filhos. Ela estava ao pé da cruz quando Ele derramou seu sangue. Ela estava na comunidade de fé quando Ele apareceu ressurreto. Ela sabia que valia a pena seguir este Senhor, mesmo que a vida na terra tivesse um final tão sinistro como o de seu filho Tiago.
Neste Dia das Mães, eu aprendo com esta mãe. Com o coração sincero, reentrego minha vida a Ele, e a de meus filhos. Numa época de tantas necessidades, eu os entrego para os propósitos do meu Senhor e Mestre – que sua glória seja conhecida em toda a Terra, até que Ele venha instaurar o seu reino.
Leia mais
E quando parece não haver motivos para celebrar o Dia das Mães?
Como falar do papel da mãe para crianças
O colo de Deus para mães tristes
Imagem: Pixabay.com.
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Esta mãe não deve ter compreendido essas palavras em toda a sua profundidade. Pelo menos àquela altura. Mas, anos depois, ela talvez tenha se lembrado delas quando um dos filhos foi martirizado por sua fé. Tiago foi decapitado. O corte da cabeça de Tiago não deve ter sido maior do que o rasgo no coração desta mãe. Que dor!
O outro filho não ficou muito tempo na vida pública. João escreveu cinco livros da Bíblia, o último deles na prisão em Patmos, onde deve ter terminado seus dias, preso por sua fé.
Sim, seus dois filhos beberam o cálice do sofrimento de Jesus. Heroicamente. Eles também se tornaram líderes proeminentes – mas nesta terra, e líderes-servos.
Talvez nada disso fosse compreensível para a mãe de Tiago e João quando Jesus lhe deu aquela resposta sincera. Mas, ao longo de sua própria caminhada de fé, ela aprendeu muitas coisas. Aprendeu a amar mais ao Senhor Jesus do que a seus próprios filhos. Ela estava ao pé da cruz quando Ele derramou seu sangue. Ela estava na comunidade de fé quando Ele apareceu ressurreto. Ela sabia que valia a pena seguir este Senhor, mesmo que a vida na terra tivesse um final tão sinistro como o de seu filho Tiago.
Neste Dia das Mães, eu aprendo com esta mãe. Com o coração sincero, reentrego minha vida a Ele, e a de meus filhos. Numa época de tantas necessidades, eu os entrego para os propósitos do meu Senhor e Mestre – que sua glória seja conhecida em toda a Terra, até que Ele venha instaurar o seu reino.
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