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- 19 de novembro de 2007
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O mundo evangélico e a participação política
(ALC) Mais de 200 pastores e líderes de diferentes igrejas evangélicas filiadas à Coordenadoria Evangélica da Região do Bío Bío participaram do Seminário “De peregrino a cidadãos: as igrejas evangélicas chilenas frente à participação pública-política; oportunidades e riscos”, organizado pelo Serviço Evangélico para o Desenvolvimento (SEPADE), na segunda-feira, 12 de novembro.
Os palestrantes fizeram uma análise do comportamento das igrejas evangélicas no cenário político contemporâneo, partindo do percurso histórico do povo evangélico na participação cidadã. Recordaram que no início do século XX, as igrejas proibiam os seus membros de participarem da política, porque isso era coisa do “mundo”. Na atualidade, percebe-se uma tentativa de articular uma nova postura frente ao político, resgatando assim a ênfase do projeto missionário no século XIX, agora num contexto diferente.
A modernização atingiu a sociedade chilena e, portanto, o povo evangélico, transformando-a em uma sociedade de massas e tendo no consumo a sua principal característica, analisaram. O interesse do mundo evangélico-protestante pela atividade política ocorre no momento em que a religião encontra-se em crise como atividade central do afazer social. A política partidária não desempenha hoje o mesmo papel, apenas beneficia pessoas. Atualmente, ingressaram ao campo político candidatos que professam a fé evangélica.
Os palestrantes consideraram que o movimento evangélico tem um importante papel a desempenhar frente ao Estado, uma vez que, segundo dados do Censo 2002, 17% dos chilenos declararam-se evangélicos. É nesse marco que se deu a criação de leis que favorecem o mundo evangélico, como a nova Lei de Culto, em que as igrejas evangélicas-protestantes são reconhecidas como personalidade jurídica de direito público. Também está sendo elaborado, em conjunto com o governo, o regulamento das capelanias nas Forças Armadas, nos carabineiros, em cárceres e hospitais. No governo de Ricardo Lagos, foi criada a capelania evangélica no Palácio de La Moneda.
Os desafios enfrentados pela sociedade chilena e que afetam particularmente as igrejas evangélicas não escaparam da análise dos participantes. O compromisso das igrejas chilenas junto à sociedade foi debatido durante a mesa redonda que finalizou os trabalhos do seminário.
Fonte: www.alcnoticias.org
Os palestrantes fizeram uma análise do comportamento das igrejas evangélicas no cenário político contemporâneo, partindo do percurso histórico do povo evangélico na participação cidadã. Recordaram que no início do século XX, as igrejas proibiam os seus membros de participarem da política, porque isso era coisa do “mundo”. Na atualidade, percebe-se uma tentativa de articular uma nova postura frente ao político, resgatando assim a ênfase do projeto missionário no século XIX, agora num contexto diferente.
A modernização atingiu a sociedade chilena e, portanto, o povo evangélico, transformando-a em uma sociedade de massas e tendo no consumo a sua principal característica, analisaram. O interesse do mundo evangélico-protestante pela atividade política ocorre no momento em que a religião encontra-se em crise como atividade central do afazer social. A política partidária não desempenha hoje o mesmo papel, apenas beneficia pessoas. Atualmente, ingressaram ao campo político candidatos que professam a fé evangélica.
Os palestrantes consideraram que o movimento evangélico tem um importante papel a desempenhar frente ao Estado, uma vez que, segundo dados do Censo 2002, 17% dos chilenos declararam-se evangélicos. É nesse marco que se deu a criação de leis que favorecem o mundo evangélico, como a nova Lei de Culto, em que as igrejas evangélicas-protestantes são reconhecidas como personalidade jurídica de direito público. Também está sendo elaborado, em conjunto com o governo, o regulamento das capelanias nas Forças Armadas, nos carabineiros, em cárceres e hospitais. No governo de Ricardo Lagos, foi criada a capelania evangélica no Palácio de La Moneda.
Os desafios enfrentados pela sociedade chilena e que afetam particularmente as igrejas evangélicas não escaparam da análise dos participantes. O compromisso das igrejas chilenas junto à sociedade foi debatido durante a mesa redonda que finalizou os trabalhos do seminário.
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