Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Prateleira

O inconjugável verbo sofrer

Ariovaldo Ramos apresenta a ideia do seu livro Pare de Conjugar o Verbo Sofrer, lançamento do mês da Editora Ultimato. Leia abaixo.

***

Jesus, o Cristo, passou por um sofrimento enorme e sem precedentes, desde que, antes da fundação do mundo, se esvaziou, assumindo a forma de servo, o que foi manifestado na cruz, por amor de nós.

Jesus Cristo passou pelo sofrimento, mas, sem sofrer! Isto é, Jesus passou pelo sofrimento, mas não conjugou o verbo sofrer.

Quando a gente conjuga o verbo sofrer, traz o sofrimento para o espírito e passa a se definir pelo sofrimento. A dor física e a tristeza, passam a ser a identidade da gente. A vida passa a ser uma lamúria e a gente passa a se definir a partir do sofrimento, carregando-o para sempre como uma carteira que se mostra quando se quer falar de si.
Jesus nunca se permitiu isso. Diante da tristeza frente à truculência do sofrimento e à traição e ao abandono dos seus alunos, ele continuava a afirmar que a sua vida ninguém tomava, ele a entregava para então a reassumir. Era ele quem partia o pão e distribuía o cálice da Nova Aliança. Ele - e não o sofrimento a que se submeteu - é que estava como sujeito de sua história.

A tentação de conjugar o verbo sofrer, de tornar o sofrimento a sua identidade foi vencida por Jesus o tempo todo. Ele sempre manteve a sua identidade fundamentada em seu relacionamento com o Pai:

“…sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela”. (João 13.3-5)

Que boa notícia: a dor e a tristeza, inerentes ao sofrimento, não têm, necessariamente, de tomar o espírito e redefinir a identidade de quem passa pelo sofrimento! E, depois da queda, viver é passar pelo sofrimento, porque este foi, por nós, tornado o ambiente onde toda a história se desenrola.

O mais triste é que tudo e todos passam a ser julgados ou analisados a partir do que se entende ter sofrido. Qualquer ser humano desaparece, vira algoz ou salvador, mesmo nunca tendo participado do que sofremos. Nada mais isenta o próximo: todo mundo estará sob “júdice”, e, como disse o compositor: “Qualquer desatenção pode ser a gota d’água.” A gente passa a gostar do martírio!

Na Paixão, Jesus, o Cristo, nos demonstra como passar pelo sofrimento mais atroz sem conjugar o verbo sofrer. Nos ensina como sofrimento algum pode nos roubar a identidade, nem tirar de nós o privilégio e a responsabilidade de ser o sujeito da nossa história. Aleluia!


Leia também
Alegria, alegria, por favor!
Pare de conjugar o verbo sofrer (lançamento)
Sangue, sofrimento e fé (lançamento)
O mal e a justiça de Deus

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Prateleira

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.