Opinião
- 01 de fevereiro de 2010
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O Haiti e nós: sofremos por que somos maus?
Harold Segura
1. A dor da tragédia
Passa o tempo e a dor pelo acontecido com o terremoto do Haiti continua aumentando. Diante do transtorno do mundo inteiro, as estatísticas sobre as milhares de pessoas mortas continuam crescendo. Assim, anuncia-se que o pior ainda está por vir. Nos próximos dias, a tragédia mostrará novos rostos econômicos, políticos e sociais, além de dezenas de outros problemas que nos fazem temer pelas pessoas que ficaram vivas. Doem-nos os mortos e nos preocupam os vivos.
À dor da tragédia soma-se também a dor das declarações concedidas por alguns líderes cristãos, como o tele-evangelista Pat Robertson, que afirmou que o terremoto é uma forma de juízo divino pelas práticas satânicas dos haitianos, ou o bispo católico José Ignacio Munilla, de San Sebastián, Espanha, que com evidente falta de sensibilidade cristã disse que havia males piores que o que havia sucedido no Haiti. (E também as declarações racistas do cônsul geral do Haiti em São Paulo.)1 Alguns simples exemplos dos muitos que poderíamos citar sobre como responder à dor com mais dor e à tragédia com explicações teológicas/religiosas desprovidas de solidariedade cristã.
Diante de nossa dor inexplicável e das explicações atrevidas, surge a necessidade de buscar na Bíblia e na teologia cristã respostas que deem testemunho do caráter amoroso de Deus e de seu rosto solidário. Com esse fim, meditaremos no texto de Lucas 13.1-5. Mesmo que ele não resolva todas nossas dúvidas acerca do porquê do sofrimento humano, esse texto nos aproxima de algumas premissas bíblicas para compreender a realidade do mal na existência humana.
2. O que nos diz o texto bíblico? (Lucas 13.1-5 -- NTLH)
“Naquela mesma ocasião algumas pessoas chegaram e começaram a comentar com Jesus como Pilatos havia mandado matar vários galileus, no momento em que eles ofereciam sacrifícios a Deus. Então Jesus disse: - Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos desse jeito, isso quer dizer que eles pecaram mais do que os outros galileus? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram. E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram.”
3. Compreendendo o texto bíblico
O texto menciona dois eventos diferentes: a tragédia sucedida a um grupo de galileus nas mãos de Pilatos (evento citado pelos interlocutores de Jesus) e um grupo de 18 pessoas que morreram por causa da queda de uma torre (episódio mencionado por Jesus). Os dados sobre esses dois episódios não são precisos. Os historiadores têm algumas hipóteses:
a) O episódio de Pilatos tem a ver com a construção de um aqueduto com o qual o governante propunha melhorar o abastecimento de água. Os galileus, devido aos protestos sociais, aprovaram a construção, porém, reclamaram que ela fora financiada com o dinheiro do templo. Então Pilatos ordenou que seus soldados se misturassem com a multidão e, ao sinal combinado, dispersassem o povo com as armas que levavam. Assim foi feito, porém, com mais violência do que havia sido combinado, ocasionando muitas mortes.
b) Com respeito à Torre de Siloé, sugere-se que no odiado aqueduto estavam os trabalhadores de Pilatos. Nesse caso, eram pessoas que ganhavam dinheiro proveniente das ofertas do templo (“dinheiro de Deus”). Quando aconteceu o acidente da torre, as pessoas o interpretaram como o castigo justo de Deus, por eles terem aceitado trabalhar nesse projeto.
O problema implícito é a mentalidade judaica predominante naquela época. Eles criam que existia uma relação direta entre pecado e sofrimento. Problema que supostamente deveria ter sido resolvido depois do que fora escrito no livro de Jó. Porém, não se resolveu; essa mentalidade se manteve até o tempo de Jesus: quem sofre é porque está em pecado? (Jó 4.7; Jo 9.1-2).
O versículo 5 aponta para o anúncio profético da destruição de Jerusalém (de fato aconteceu no ano 70 d.C.). Jesus sabia que, se a situação nacional não melhorasse, todos sofreriam uma catástrofe nacional. Ou seja, mesmo que o sofrimento não seja causa direta do pecado, a desordem pecaminosa de uma pessoa ou de uma nação nos expõe a consequências catastróficas.
4. Apropriação do texto para os dias atuais
Se vamos falar de gente má, então devemos incluir a todos. A pressuposição teológica das pessoas que estavam falando com Jesus é que os que sofreram a tragédia ocasionada por Pilatos eram maus. Por causa de suas maldades, receberam o sofrimento. Jesus altera essa lógica e propõe outra: eles não sofreram por que eram pecadores. E acrescenta que, se vamos falar de gente má, então devemos incluir a todos -- os que morreram e os que não morreram. Em outras palavras, temos aqui a primeira afirmação teológica derivada do texto: o sofrimento não é um juízo divino originado pelo pecado dos seres humanos. Não podemos acusar uma pessoa de má (pecadora e culpável) por ela estar sofrendo. Neste sentido, todos nós somos pecadores.
Se vamos falar da origem do sofrimento, então vamos às raízes. A raiz, já dissemos, não é a culpabilidade pecaminosa do que sofre. Jesus vai mais fundo e aponta que o sofrimento tem também uma origem humana. Neste caso, Jesus usa a expressão “se não se arrependerem” (13.3, 5) para demonstrar que existem tragédias que podemos evitar quando mudamos de atitude e modificamos certos atos. Como negar que muitas tragédias supostamente naturais têm uma razão política, ou no fundo provêm de uma injustiça histórica? A referência a Pilatos no início do texto não é gratuita. Jesus não defende o governante dizendo que ele não é culpado. O povo sabia que pelas mãos de Pilatos muito sofrimento havia sido produzido. O próprio Jesus estaria nas mãos dele alguns anos depois. Assim, o elemento político surge aqui com muita clareza. E esse elemento explica grande parte das tragédias dos povos mais pobres.
Se vamos falar de soluções, então consideremos que todos podemos participar delas. Muitos males são evitáveis. Hoje os especialistas em situações de emergência diferenciam “desastres naturais” e “fenômenos naturais”. Os desastres não são naturais, pois são os fenômenos que os produzem. Em muitos casos, existem fenômenos naturais que não causam tantos desastres quando as devidas precauções são tomadas. Enfim, o que podemos afirmar é que muitas tragédias (não todas) podem ser evitadas quando se tomam certas decisões a tempo, incluindo as decisões políticas e a prática da justiça social. Em nosso texto, Jesus chama a atenção para algumas mudanças que poderiam evitar acontecimentos ainda mais tristes e lamentáveis. Ele faz um chamado para que algo seja feito a tempo de evitar tragédias piores.
Se o sofrimento das pessoas realmente nos interessa, façamos algo por elas. O sofrimento humano não serve somente para as animadas conversas teológicas ou filosóficas. Estas, ainda que tenham o seu valor, não são em si a resposta cristã. Diante do sofrimento, o cristão não deve discutir sobre ele, mas atuar com solidariedade e compaixão cristã.
As pessoas que vieram a Jesus chegaram com uma profunda inquietação conceitual; Jesus mudou o tom da conversa para transformá-la num convite à ação e à mudança. Quando uma parte da humanidade sofre, nós, como seguidores de Jesus, não somente nos perguntamos por que elas sofrem; mas também atuamos para aliviar o sofrimento e trabalhar a favor de um mundo mais justo e equitativo... onde os Pilatos não sacrifiquem mais gente e onde todos possamos mudar para evitar futuras tragédias.
5. Uma oração pelo Haiti
Deus, nossa esperança,
Confiamos-te as vítimas do terremoto no Haiti.
Desconcertados pelo incompreensível sofrimento de inocentes,
pedimos-te que inspires os corações daqueles que buscam levar a ajuda tão indispensável.
Conhecemos a fé profunda do povo haitiano.
Assiste aos que morrem, fortifica aos que estão abatidos,
Consola os que choram,
Derrama teu Espírito de compaixão sobre este povo tão sofrido.
(Irmão Alois, Igreja da Reconciliação, Taizé. Janeiro de 2010)
Nota
1. George Samuel Antoine, sem saber que estava sendo gravado pela equipe do SBT, disse que a culpa do terremoto que destruiu o Haiti foi do vodu, religião de origem africana popular naquele país. “Acho que, de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... o africano em si tem uma maldição.” Ele afirmou ainda que a catástrofe, que vitimou centena de milhares de haitianos, foi boa para o Consulado: “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido”, afirmou o representante do país no Brasil (N.T.).
• Harold Segura Carmona, teólogo colombiano, é o atual coordenador de compromisso cristão da Visão Mundial.
Siga-nos no Twitter!
1. A dor da tragédia
Passa o tempo e a dor pelo acontecido com o terremoto do Haiti continua aumentando. Diante do transtorno do mundo inteiro, as estatísticas sobre as milhares de pessoas mortas continuam crescendo. Assim, anuncia-se que o pior ainda está por vir. Nos próximos dias, a tragédia mostrará novos rostos econômicos, políticos e sociais, além de dezenas de outros problemas que nos fazem temer pelas pessoas que ficaram vivas. Doem-nos os mortos e nos preocupam os vivos.
À dor da tragédia soma-se também a dor das declarações concedidas por alguns líderes cristãos, como o tele-evangelista Pat Robertson, que afirmou que o terremoto é uma forma de juízo divino pelas práticas satânicas dos haitianos, ou o bispo católico José Ignacio Munilla, de San Sebastián, Espanha, que com evidente falta de sensibilidade cristã disse que havia males piores que o que havia sucedido no Haiti. (E também as declarações racistas do cônsul geral do Haiti em São Paulo.)1 Alguns simples exemplos dos muitos que poderíamos citar sobre como responder à dor com mais dor e à tragédia com explicações teológicas/religiosas desprovidas de solidariedade cristã.
Diante de nossa dor inexplicável e das explicações atrevidas, surge a necessidade de buscar na Bíblia e na teologia cristã respostas que deem testemunho do caráter amoroso de Deus e de seu rosto solidário. Com esse fim, meditaremos no texto de Lucas 13.1-5. Mesmo que ele não resolva todas nossas dúvidas acerca do porquê do sofrimento humano, esse texto nos aproxima de algumas premissas bíblicas para compreender a realidade do mal na existência humana.
2. O que nos diz o texto bíblico? (Lucas 13.1-5 -- NTLH)
“Naquela mesma ocasião algumas pessoas chegaram e começaram a comentar com Jesus como Pilatos havia mandado matar vários galileus, no momento em que eles ofereciam sacrifícios a Deus. Então Jesus disse: - Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos desse jeito, isso quer dizer que eles pecaram mais do que os outros galileus? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram. E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram.”
3. Compreendendo o texto bíblico
O texto menciona dois eventos diferentes: a tragédia sucedida a um grupo de galileus nas mãos de Pilatos (evento citado pelos interlocutores de Jesus) e um grupo de 18 pessoas que morreram por causa da queda de uma torre (episódio mencionado por Jesus). Os dados sobre esses dois episódios não são precisos. Os historiadores têm algumas hipóteses:
a) O episódio de Pilatos tem a ver com a construção de um aqueduto com o qual o governante propunha melhorar o abastecimento de água. Os galileus, devido aos protestos sociais, aprovaram a construção, porém, reclamaram que ela fora financiada com o dinheiro do templo. Então Pilatos ordenou que seus soldados se misturassem com a multidão e, ao sinal combinado, dispersassem o povo com as armas que levavam. Assim foi feito, porém, com mais violência do que havia sido combinado, ocasionando muitas mortes.
b) Com respeito à Torre de Siloé, sugere-se que no odiado aqueduto estavam os trabalhadores de Pilatos. Nesse caso, eram pessoas que ganhavam dinheiro proveniente das ofertas do templo (“dinheiro de Deus”). Quando aconteceu o acidente da torre, as pessoas o interpretaram como o castigo justo de Deus, por eles terem aceitado trabalhar nesse projeto.
O problema implícito é a mentalidade judaica predominante naquela época. Eles criam que existia uma relação direta entre pecado e sofrimento. Problema que supostamente deveria ter sido resolvido depois do que fora escrito no livro de Jó. Porém, não se resolveu; essa mentalidade se manteve até o tempo de Jesus: quem sofre é porque está em pecado? (Jó 4.7; Jo 9.1-2).
O versículo 5 aponta para o anúncio profético da destruição de Jerusalém (de fato aconteceu no ano 70 d.C.). Jesus sabia que, se a situação nacional não melhorasse, todos sofreriam uma catástrofe nacional. Ou seja, mesmo que o sofrimento não seja causa direta do pecado, a desordem pecaminosa de uma pessoa ou de uma nação nos expõe a consequências catastróficas.
4. Apropriação do texto para os dias atuais
Se vamos falar de gente má, então devemos incluir a todos. A pressuposição teológica das pessoas que estavam falando com Jesus é que os que sofreram a tragédia ocasionada por Pilatos eram maus. Por causa de suas maldades, receberam o sofrimento. Jesus altera essa lógica e propõe outra: eles não sofreram por que eram pecadores. E acrescenta que, se vamos falar de gente má, então devemos incluir a todos -- os que morreram e os que não morreram. Em outras palavras, temos aqui a primeira afirmação teológica derivada do texto: o sofrimento não é um juízo divino originado pelo pecado dos seres humanos. Não podemos acusar uma pessoa de má (pecadora e culpável) por ela estar sofrendo. Neste sentido, todos nós somos pecadores.
Se vamos falar da origem do sofrimento, então vamos às raízes. A raiz, já dissemos, não é a culpabilidade pecaminosa do que sofre. Jesus vai mais fundo e aponta que o sofrimento tem também uma origem humana. Neste caso, Jesus usa a expressão “se não se arrependerem” (13.3, 5) para demonstrar que existem tragédias que podemos evitar quando mudamos de atitude e modificamos certos atos. Como negar que muitas tragédias supostamente naturais têm uma razão política, ou no fundo provêm de uma injustiça histórica? A referência a Pilatos no início do texto não é gratuita. Jesus não defende o governante dizendo que ele não é culpado. O povo sabia que pelas mãos de Pilatos muito sofrimento havia sido produzido. O próprio Jesus estaria nas mãos dele alguns anos depois. Assim, o elemento político surge aqui com muita clareza. E esse elemento explica grande parte das tragédias dos povos mais pobres.
Se vamos falar de soluções, então consideremos que todos podemos participar delas. Muitos males são evitáveis. Hoje os especialistas em situações de emergência diferenciam “desastres naturais” e “fenômenos naturais”. Os desastres não são naturais, pois são os fenômenos que os produzem. Em muitos casos, existem fenômenos naturais que não causam tantos desastres quando as devidas precauções são tomadas. Enfim, o que podemos afirmar é que muitas tragédias (não todas) podem ser evitadas quando se tomam certas decisões a tempo, incluindo as decisões políticas e a prática da justiça social. Em nosso texto, Jesus chama a atenção para algumas mudanças que poderiam evitar acontecimentos ainda mais tristes e lamentáveis. Ele faz um chamado para que algo seja feito a tempo de evitar tragédias piores.
Se o sofrimento das pessoas realmente nos interessa, façamos algo por elas. O sofrimento humano não serve somente para as animadas conversas teológicas ou filosóficas. Estas, ainda que tenham o seu valor, não são em si a resposta cristã. Diante do sofrimento, o cristão não deve discutir sobre ele, mas atuar com solidariedade e compaixão cristã.
As pessoas que vieram a Jesus chegaram com uma profunda inquietação conceitual; Jesus mudou o tom da conversa para transformá-la num convite à ação e à mudança. Quando uma parte da humanidade sofre, nós, como seguidores de Jesus, não somente nos perguntamos por que elas sofrem; mas também atuamos para aliviar o sofrimento e trabalhar a favor de um mundo mais justo e equitativo... onde os Pilatos não sacrifiquem mais gente e onde todos possamos mudar para evitar futuras tragédias.
5. Uma oração pelo Haiti
Deus, nossa esperança,
Confiamos-te as vítimas do terremoto no Haiti.
Desconcertados pelo incompreensível sofrimento de inocentes,
pedimos-te que inspires os corações daqueles que buscam levar a ajuda tão indispensável.
Conhecemos a fé profunda do povo haitiano.
Assiste aos que morrem, fortifica aos que estão abatidos,
Consola os que choram,
Derrama teu Espírito de compaixão sobre este povo tão sofrido.
(Irmão Alois, Igreja da Reconciliação, Taizé. Janeiro de 2010)
Nota
1. George Samuel Antoine, sem saber que estava sendo gravado pela equipe do SBT, disse que a culpa do terremoto que destruiu o Haiti foi do vodu, religião de origem africana popular naquele país. “Acho que, de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... o africano em si tem uma maldição.” Ele afirmou ainda que a catástrofe, que vitimou centena de milhares de haitianos, foi boa para o Consulado: “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido”, afirmou o representante do país no Brasil (N.T.).
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