Opinião
- 13 de janeiro de 2009
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O ateísmo e nós
Karl Heinz Kienitz
Por ateísmo entende-se tipicamente a negação explícita ou tácita da existência de Deus; o reconhecimento de algo absoluto, mas com a negação de certos atributos de Deus; ou a afirmação de que é impossível conhecer algo sobre Deus ou sua existência. O ateísmo é um fenômeno religioso e cultural complexo com relevantes aspectos filosóficos, religiosos, psicológicos e sociológicos. Em todas as suas formas o ateísmo é uma atitude secundária no pensamento sobre Deus, pois sua negação pressupõe algum conhecimento do que está sendo negado.
A história mostra que cultura nunca existiu sem religião. A presença desta em todas as culturas é um testemunho da capacidade humana de reconhecer algo acima de si, de forma espontânea e natural. Paulo refere-se a esta capacidade em Romanos 1.20: “Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente”. O entendimento da divindade assim percebida toma formas variadas nas diversas religiões ou culturas.
O ateísmo moderno e contemporâneo surgiu dentro da cultura cristã, mas não como um desenvolvimento espontâneo. Teve uma série de causas, dentre as quais uma reação crítica contra a fé cristã. Assim, ao menos uma parte dos cristãos foi co-responsável pelo seu surgimento. Quando negligenciamos nosso crescimento espiritual, ensinamos doutrinas erradas ou com fraco embasamento bíblico, somos deficientes na nossa vida religiosa, moral e social, acabamos escondendo a verdadeira face de Deus. Sempre nos lembremos de que somos “carta escrita pelo próprio Cristo” sendo lida por todos.
Sistemas que pressupõem o ateísmo absoluto mostraram que os valores colapsam com a negação de Deus, enquanto relativismo, e, finalmente niilismo tomam seu lugar. O mito do homem capaz de tornar-se um deus não se verificou no marxismo prático nem no “super-homem” de certas nações. Os diversos absolutos que o homem imaginou -- o próprio homem, a humanidade, a natureza, a ciência, a história -- não são suficientes e no final levam à “morte do homem” como conseqüência da “morte de Deus”. Como conseqüência deste aspecto o ateísmo contribuiu significativamente para o sofrimento humano em várias partes do mundo. Pode-se citar como exemplos a Cortina de Ferro, China, Camboja, Laos, Albânia e diversos países africanos. Assim, uma lição valiosa é que toda noção incorreta sobre absolutos precisa tornar-se uma motivação para desenvolver uma exposição mais clara e divulgação mais eficiente das verdades sobre Deus.
A experiência do ateísmo nos desafia ainda a nos desfazermos dos falsos deuses e da deificação do homem e a buscarmos um entendimento mais profundo da verdade sobre o homem que encontrará verdadeira dignidade e liberdade em Deus e no seu amor criativo e sacrifical.
Finalmente, o homem não é Deus, mas foi criado por Ele à sua imagem e semelhança. Por isto o homem pode desenvolver sua semelhança com Deus por participação. Ele pode tornar-se o co-criador da sua realidade e da história da humanidade, numa forma que sirva ao seu pleno desenvolvimento, sua salvação e felicidade, conforme a vontade de Deus.
Por ateísmo entende-se tipicamente a negação explícita ou tácita da existência de Deus; o reconhecimento de algo absoluto, mas com a negação de certos atributos de Deus; ou a afirmação de que é impossível conhecer algo sobre Deus ou sua existência. O ateísmo é um fenômeno religioso e cultural complexo com relevantes aspectos filosóficos, religiosos, psicológicos e sociológicos. Em todas as suas formas o ateísmo é uma atitude secundária no pensamento sobre Deus, pois sua negação pressupõe algum conhecimento do que está sendo negado.
A história mostra que cultura nunca existiu sem religião. A presença desta em todas as culturas é um testemunho da capacidade humana de reconhecer algo acima de si, de forma espontânea e natural. Paulo refere-se a esta capacidade em Romanos 1.20: “Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente”. O entendimento da divindade assim percebida toma formas variadas nas diversas religiões ou culturas.
O ateísmo moderno e contemporâneo surgiu dentro da cultura cristã, mas não como um desenvolvimento espontâneo. Teve uma série de causas, dentre as quais uma reação crítica contra a fé cristã. Assim, ao menos uma parte dos cristãos foi co-responsável pelo seu surgimento. Quando negligenciamos nosso crescimento espiritual, ensinamos doutrinas erradas ou com fraco embasamento bíblico, somos deficientes na nossa vida religiosa, moral e social, acabamos escondendo a verdadeira face de Deus. Sempre nos lembremos de que somos “carta escrita pelo próprio Cristo” sendo lida por todos.
Sistemas que pressupõem o ateísmo absoluto mostraram que os valores colapsam com a negação de Deus, enquanto relativismo, e, finalmente niilismo tomam seu lugar. O mito do homem capaz de tornar-se um deus não se verificou no marxismo prático nem no “super-homem” de certas nações. Os diversos absolutos que o homem imaginou -- o próprio homem, a humanidade, a natureza, a ciência, a história -- não são suficientes e no final levam à “morte do homem” como conseqüência da “morte de Deus”. Como conseqüência deste aspecto o ateísmo contribuiu significativamente para o sofrimento humano em várias partes do mundo. Pode-se citar como exemplos a Cortina de Ferro, China, Camboja, Laos, Albânia e diversos países africanos. Assim, uma lição valiosa é que toda noção incorreta sobre absolutos precisa tornar-se uma motivação para desenvolver uma exposição mais clara e divulgação mais eficiente das verdades sobre Deus.
A experiência do ateísmo nos desafia ainda a nos desfazermos dos falsos deuses e da deificação do homem e a buscarmos um entendimento mais profundo da verdade sobre o homem que encontrará verdadeira dignidade e liberdade em Deus e no seu amor criativo e sacrifical.
Finalmente, o homem não é Deus, mas foi criado por Ele à sua imagem e semelhança. Por isto o homem pode desenvolver sua semelhança com Deus por participação. Ele pode tornar-se o co-criador da sua realidade e da história da humanidade, numa forma que sirva ao seu pleno desenvolvimento, sua salvação e felicidade, conforme a vontade de Deus.
Tem doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça. É professor de engenharia em São José dos Campos (SP). É editor do blog Fé e Ciência.
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Site: http://www.freewebs.com/kienitz/
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