Opinião
- 08 de setembro de 2016
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Nossa Música Brasileira: um chão fecundo para a criatividade
No último mês de agosto ocorreu no acampamento Jovens da Verdade, em Arujá (SP), a décima edição do “Nossa Música Brasileira” (NMB), um encontro que contemplou não apenas a linguagem musical, mas também o teatro, a poesia, a fotografia e a pintura. Tendo participado de diversas edições anteriores, acompanho com expectativa e alegria cada novo encontro. Quero falar neste espaço da importância do evento para a música brasileira, em primeiro lugar, e para a música cristã brasileira em particular. Desejo apontar aqui seis razões pelas quais considero, esse evento, da mais alta importância para a igreja brasileira.
1. Uma comunidade de artistas e amantes da arte
O NMB tem a capacidade de criar uma comunidade viva de artistas e apreciadores da arte vindos de várias partes do Brasil, com representantes do Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-oeste do país. Esses artistas e amantes da arte se conhecem, criam vínculo, trocam experiências e repartem seus dons e talentos. A arte cristã nasce assim, da experiência e da vida em comunidade, do coletivo de nossas existências. Dessa maneira o NMB tem provado que a arte cristã não nasce da genialidade de um artista solitário trancafiado em sua torre, mas do povo que tem coração aberto, mente sensível e mãos dispostas a escrever novos acordes, novos poemas.
2. Um espaço para reflexão estética e teológica
O NMB também tem se configurado como um evento que produz reflexão crítica e profunda sobre a fé cristã e o seu vínculo com a arte, a cultura e a sociedade humana. Já houve edições em que foi possível refletir sobre a imaginação e a fé cristã, a arte cristã e o mundo moderno (e também pós-moderno), arte e teologia, música cristã contemporânea e cultura de massa, música cristã e cultura gospel, e a história da música evangélica no Brasil. Temos tido sempre a colaboração de teólogos, missionários, pastores e mestres que tomam a dianteira na tarefa de pensar a música e a cultura brasileira a partir da graça tão bela trazida pelo evangelho.
3. Um chão fecundo para a criatividade
O NMB tem se constituído como lugar para o exercício da criatividade e como celeiro de inspiração para novos projetos artísticos e culturais, novas ideias para novas canções. Posso dizer que, no meu caso, o CD “Mil Caminhadas” nasceu ali, numa conversa entre amigos. Sem os desafios dos amigos, sem o chamado para criar, certamente não haveria como seguir adiante. Ali pude apresentar pela primeira vez canções como “Pasárgada”, “Alhambra”, “O Cartola Falou” e muitas outras que nasceram de projetos começados ou partilhados ali. A partir dos encontros do NMB, muitas novas parcerias surgiram e estão surgindo, ligando o Brasil de Norte a Sul. Um traz um verso, outro a melodia, um terceiro escreve uma estrofe e mais um outro parceiro escreve o coro.
CONTINUE LENDO ESTE ARTIGO NO BLOG DE GLADIR CABRAL
1. Uma comunidade de artistas e amantes da arte
O NMB tem a capacidade de criar uma comunidade viva de artistas e apreciadores da arte vindos de várias partes do Brasil, com representantes do Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-oeste do país. Esses artistas e amantes da arte se conhecem, criam vínculo, trocam experiências e repartem seus dons e talentos. A arte cristã nasce assim, da experiência e da vida em comunidade, do coletivo de nossas existências. Dessa maneira o NMB tem provado que a arte cristã não nasce da genialidade de um artista solitário trancafiado em sua torre, mas do povo que tem coração aberto, mente sensível e mãos dispostas a escrever novos acordes, novos poemas.
2. Um espaço para reflexão estética e teológica
O NMB também tem se configurado como um evento que produz reflexão crítica e profunda sobre a fé cristã e o seu vínculo com a arte, a cultura e a sociedade humana. Já houve edições em que foi possível refletir sobre a imaginação e a fé cristã, a arte cristã e o mundo moderno (e também pós-moderno), arte e teologia, música cristã contemporânea e cultura de massa, música cristã e cultura gospel, e a história da música evangélica no Brasil. Temos tido sempre a colaboração de teólogos, missionários, pastores e mestres que tomam a dianteira na tarefa de pensar a música e a cultura brasileira a partir da graça tão bela trazida pelo evangelho.
3. Um chão fecundo para a criatividade
O NMB tem se constituído como lugar para o exercício da criatividade e como celeiro de inspiração para novos projetos artísticos e culturais, novas ideias para novas canções. Posso dizer que, no meu caso, o CD “Mil Caminhadas” nasceu ali, numa conversa entre amigos. Sem os desafios dos amigos, sem o chamado para criar, certamente não haveria como seguir adiante. Ali pude apresentar pela primeira vez canções como “Pasárgada”, “Alhambra”, “O Cartola Falou” e muitas outras que nasceram de projetos começados ou partilhados ali. A partir dos encontros do NMB, muitas novas parcerias surgiram e estão surgindo, ligando o Brasil de Norte a Sul. Um traz um verso, outro a melodia, um terceiro escreve uma estrofe e mais um outro parceiro escreve o coro.
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É pastor, músico e professor de letras na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). É autor, em parceria com João Leonel, do e-book O Menino e o Reino: meditações diárias para o Natal. Acompanhe o seu blog pessoal.
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