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Nightingale há 200 anos e a enfermagem hoje

Durante a pandemia da Covid-19 em muitos lugares os profissionais de saúde que estão na linha de frente lutando pela vida de pessoas estão sendo homenageados. O corpo de enfermagem é provavelmente o que representa maior número destes profissionais.

A OMS está chamando este ano – em que Florence Nightingale, fundadora da enfermagem comemoraria seu 200º aniversário – de “O Ano dos Enfermeiros e Parteiros”.

Países no mundo inteiro enfrentam uma escassez de profissionais de saúde, mais intensa nos países de baixa e média renda, onde a estimativa de déficit é de 18 milhões para os próximos 10 anos. Metade disto é formado por enfermeiros e parteiros. E como “70% da força de trabalho global em saúde é feminina” (segundo a OMS) empregos para profissionais de saúde são empregos para mulheres.

Raio X da enfermagem no Brasil
Ana Néri (1814 – 1880) foi a primeira enfermeira a se alistar voluntariamente em combates militares
565.400 enfermeiros
1.300.000 técnicos de enfermagem
419.900 auxiliares de enfermagem
13.300 profissionais da enfermagem estão afastados do trabalho, entre os quais 28,5% com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus
98 profissionais da enfermagem já morreram em decorrência da Covid-19 no Brasil. Número maior do que nos Estados Unidos (91) e na Itália (35)


Há 200 anos, em 12 de maio de 1820, nascia Florence Nightingale, a mãe da enfermagem moderna.

Florence Nightingale nasceu em uma família rica de Florença. Seu pai, Willian Edward Nightingale, foi um proprietário de terras que estudou em Cambridge e sua mãe, Frances Nightingale, vinha de uma família de mercadores. O pai de Florence considerava-se progressista em relação à educação das mulheres. Com isso, ensinou para Nightingale diversos idiomas como alemão, francês, latim e também música, história e religião.

Apesar das vantagens que desfrutava em uma família rica, Florence não quis seguir os padrões sociais da época para a alta sociedade. A jovem visitava moradores de aldeias vizinhas que estavam doentes e em precárias condições e, aos 14 anos, concluiu que cuidar dos enfermos era sua vocação. Em 1851, Florence entrou para um curso de treinamento no Instituto de Diaconisas de Kaiserwerth, na Alemanha, sob o comando do pastor Theodor Fliedner.

Em 1854, em plena Guerra da Crimeia (1853 – 1856), Florence tornou-se a chefe de enfermagem em Scutari, na Turquia. Ela encontrou os soldados em péssimo estado e um quadro deficiente de utensílios para higiene pessoal e alimentação. Com seu conhecimento profissional adquirido até então, ela reforçou a limpeza do local, expôs os militares ao ar fresco, criou um plano de alimentação adequado a cada tipo de doente e enfatizou a importância do repouso. Foi nessa experiência que Florence reforçou a importância da lavagem das mãos e de outras boas práticas de higiene pelos profissionais para assegurar a saúde dos pacientes. Suas ideias sobre como se manter saudável ressoam ainda hoje.

Nightingale aconselhava as pessoas a abrirem as janelas para maximizar a luz e a ventilação, e eliminar o ar “estagnado, mofado e impuro” e defendia melhorias no sistema de drenagem para combater doenças que vinham da água, como a cólera e a febre tifoide. Florence recomendava uma abordagem mais holística para a saúde. Ela encorajava soldados a lerem, escreverem e socializarem durante a convalescença para não afundarem em chateação e alcoolismo.

Em sua vida, Florence publicou, aproximadamente, 200 obras, as quais incluem livros, panfletos e relatórios com sua experiência, observações e crenças sobre a enfermagem. Escritora versátil e prodigiosa, seu trabalho refletia sua preocupação em disseminar o conhecimento médico. Alguns de seus folhetos foram escritos em inglês simples para que pudessem ser facilmente compreendidos por pessoas com pouca habilidade literária. Ela também foi pioneira no uso de infográficos, usando efetivamente apresentações gráficas de dados estatísticos. Muito de seus escritos, incluindo seu extenso trabalho sobre religião e misticismo, só foi publicado postumamente. Sua atividade intelectual seguiu até os 80 anos, quando foi impossibilitada de escrever por causa da cegueira definitiva.

Florence Nightingale contraiu febre tifoide na Guerra da Crimeia, e as sequelas dessa doença foram as responsáveis pelo fim de sua atuação na enfermagem de hospitais. Mas ela não se deu por vencida. Em 1859, ela desenvolveu o projeto da Escola de Enfermagem do Hospital St. Thomas, em Londres, a primeira escola secular de enfermagem do mundo. Em 1861, desenvolveu um programa de treinamento para parteiras no hospital do King’s College, além de atuar como conselheira no desenho de vários hospitais novos. Também propôs reforma nas enfermarias para transformá-las em hospitais de alta qualidade financiada por impostos e trabalhou em reformas sanitárias e sociais na Índia.

Florence Nightingale morreu em 13 de agosto de 1910, em Londres, aos 90 anos e em sua homenagem, a data de seu nascimento, 12 de maio, foi instituída como o Dia Internacional da Enfermagem.

Fontes:
» 
Florence Nightingale
»
Dia do Enfermeiro é comemorado nesta terça-feira, 12 de maio
»
Florence Nightingale: como ela revolucionou nossos hábitos de higiene

Leia mais:
» Procuram-se profissionais da saúde. Quem vai orar por eles?
» 10 medidas para prevenir o coronavírus

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