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- 30 de janeiro de 2009
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Não tenha medo das previsões
Elas significam exatamente isso: suposição, hipótese, acontecimento incerto. Para combater previsões, cujo único “produto” palpável é a ansiedade, conhecemos uma “receita” antiga (Mt 6.25-34).
Por exemplo, as do FMI. É, ele ainda existe. Aliás, ontem o velho jornalista da “Folha” Jânio de Freitas foi ao ponto: “As previsões catastróficas do FMI para este ano são importantes como notícia, mas não como previsões. Servem para aumentar a agitação, sem qualquer outro efeito. O FMI nunca acertou uma”.
Agora, as “agências de risco”. Mesmo depois da bancarrota e da quase estatização de algumas dezenas de instituições financeiras (capitalistas?), elas não fecharam. E o pior, seu mau agouro continua sendo a cartilha de muitos analistas e comentaristas de TV, alguns vestindo preto, que “avisam” os moribundos telespectadores do seu futuro sombrio. “Como essas agências, que se provaram sistematicamente incorretas em suas passadas previsões, podem ser consideradas confiáveis em novas análises?”, pergunta o professor Paul De Grauwe, economista do Centro de Estudos Políticos Europeus, em artigo publicado no "Financial Times" e traduzido pela “Folha”.
Esta é mais fácil. Qual foi a última vez que a previsão do tempo acertou sobre a inundação da sua cidade, ou que a chuva de um dia foi mais do que o “previsto” para todo o mês? Pois é, encare assim qualquer previsão. Melhor, faça como Neemias ao enfrentar as reações previsíveis dos seus inimigos: “Nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles” (Ne 4.9). De resto, não se preocupe com amanhã; basta a preocupação de hoje (Mt 6.33-34).
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Por exemplo, as do FMI. É, ele ainda existe. Aliás, ontem o velho jornalista da “Folha” Jânio de Freitas foi ao ponto: “As previsões catastróficas do FMI para este ano são importantes como notícia, mas não como previsões. Servem para aumentar a agitação, sem qualquer outro efeito. O FMI nunca acertou uma”.
Agora, as “agências de risco”. Mesmo depois da bancarrota e da quase estatização de algumas dezenas de instituições financeiras (capitalistas?), elas não fecharam. E o pior, seu mau agouro continua sendo a cartilha de muitos analistas e comentaristas de TV, alguns vestindo preto, que “avisam” os moribundos telespectadores do seu futuro sombrio. “Como essas agências, que se provaram sistematicamente incorretas em suas passadas previsões, podem ser consideradas confiáveis em novas análises?”, pergunta o professor Paul De Grauwe, economista do Centro de Estudos Políticos Europeus, em artigo publicado no "Financial Times" e traduzido pela “Folha”.
Esta é mais fácil. Qual foi a última vez que a previsão do tempo acertou sobre a inundação da sua cidade, ou que a chuva de um dia foi mais do que o “previsto” para todo o mês? Pois é, encare assim qualquer previsão. Melhor, faça como Neemias ao enfrentar as reações previsíveis dos seus inimigos: “Nós oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos deles” (Ne 4.9). De resto, não se preocupe com amanhã; basta a preocupação de hoje (Mt 6.33-34).
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