Opinião
- 08 de agosto de 2016
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Não há mapas
Fui criado em um lar cristão e recebi o ensino por parte de meus pais desde que era menino, mas quando cheguei ao ensino médio, recebi muitas perguntas difíceis dos professores que eram ateístas. Isso despertou em mim o interesse em encontrar respostas a essas perguntas. Por que, por exemplo, em um continente que é tido como cristão, há tanta injustiça social, tanta exploração e opressão? Eu não sabia o que dizer.
Com o desejo de encontrar uma resposta, fui começando pela literatura. Sempre gostei muito de ler, mas não encontrei nada. Fui aos Estados Unidos para estudar e nos meus anos lá não encontrei resposta também. Mas na universidade em que recebi o título de filosofia e teologia, também tive os instrumentos para estudar teologia.
Voltei à América Latina para trabalhar com a Comunidade Internacional dos Estudantes Evangélicos (CIEE) e vi que nas universidades da América Latina estavam sendo feitas as mesmas perguntas que eu havia escutado antes. Isso provocou em mim o desejo de encontrar uma resposta a partir de minha própria situação, como uma nota pastoral aos estudantes e sobre a base da Bíblia, das Escrituras.
Junto com os outros membros do CIEE, como Samuel Escobar e Pedro Arana, ambos peruanos, começamos todo um processo de reflexão que nos levou à conclusão de que interessa a Deus a totalidade da vida humana. Não só a alma, não somente o espiritual, mas cada aspecto da vida humana e da pessoa em comunidade. Não sozinha, mas na comunidade.
Foi esse o nascimento da missão integral, nos anos 1960, pelo menos no mundo evangélico. Depois, muito tempo depois, descobrimos que havia autores evangélicos que já haviam escrito sobre isso antes de nós, não com a termologia que usamos, de “missão integral”, mas realmente com a ideia de que o evangelho é para a totalidade da pessoa.
CONTINUE LENDO ESTE TEXTO NO BLOG DA ULTIMATO
Foto: João Silas / Unsplash.com
Com o desejo de encontrar uma resposta, fui começando pela literatura. Sempre gostei muito de ler, mas não encontrei nada. Fui aos Estados Unidos para estudar e nos meus anos lá não encontrei resposta também. Mas na universidade em que recebi o título de filosofia e teologia, também tive os instrumentos para estudar teologia.
Voltei à América Latina para trabalhar com a Comunidade Internacional dos Estudantes Evangélicos (CIEE) e vi que nas universidades da América Latina estavam sendo feitas as mesmas perguntas que eu havia escutado antes. Isso provocou em mim o desejo de encontrar uma resposta a partir de minha própria situação, como uma nota pastoral aos estudantes e sobre a base da Bíblia, das Escrituras.
Junto com os outros membros do CIEE, como Samuel Escobar e Pedro Arana, ambos peruanos, começamos todo um processo de reflexão que nos levou à conclusão de que interessa a Deus a totalidade da vida humana. Não só a alma, não somente o espiritual, mas cada aspecto da vida humana e da pessoa em comunidade. Não sozinha, mas na comunidade.
Foi esse o nascimento da missão integral, nos anos 1960, pelo menos no mundo evangélico. Depois, muito tempo depois, descobrimos que havia autores evangélicos que já haviam escrito sobre isso antes de nós, não com a termologia que usamos, de “missão integral”, mas realmente com a ideia de que o evangelho é para a totalidade da pessoa.
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Foto: João Silas / Unsplash.com
É fundador e presidente da Rede Miqueias, e membro-fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana e da Fundação Kairós. É autor de O Que É Missão Integral? e colunista da revista Ultimato.
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