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- 15 de abril de 2014
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Movimento Lausanne reuniu no Brasil especialistas para discutir a Teologia da Prosperidade
45 especialistas de 17 países — pensadores, pastores e profissionais destacados — reuniram-se em Atibaia (SP), entre 30 de março e 2 de abril para a Consulta Global Lausanne sobre Teologia da Prosperidade, Pobreza e o Evangelho. Serviram como anfitriões Valdir Steuernagel, membro do Conselho Diretor de Lausanne, e Marcos Amado, Diretor de Lausanne Internacional para a América Latina.
A consulta foi realizada para cumprir o compromisso do Movimento Lausanne firmado na Cidade do Cabo em outubro de 2010, para discutir questões importantes enfrentadas pela igreja, conforme esboçadas no “Compromisso da Cidade do Cabo”. Também se aprofundou em trabalhos já desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho Teológico de Lausanne sobre o Evangelho da Prosperidade em Akropong, Gana, em 2008-2009.
É evidente que não há uma única “teologia da prosperidade”. É possível ver teologias da prosperidade em várias formas. As maiores preocupações atuais são as formas que minam a verdade do evangelho, parodiam a graça de Deus e atribuem um poder ao pregador, coisa que é um arremedo do poder do Espírito Santo em ação mediante a pregação adequada das Escrituras.
Contribuições em Atibaia examinaram contextos históricos, culturais, econômicos e teológicos em que ocorrem os ensinos da prosperidade. As apresentações trouxeram insights gerados por pesquisas bem feitas e observações perspicazes. Eles examinaram a natureza de tais contextos e as dificuldades criadas, sem desconsiderar os iletrados em termos bíblicos que não têm condições de calibrar o ensino que ouvem. Ainda que sejam mais clamorosos em alguns lugares que em outros, tais excessos geram expressões enganosas de doutrinas inadequadas da criação, do pecado e da graça que permeiam a igreja em muitas nações.
Cada preletor demonstrou profundo conhecimento de pelo menos um continente e a discussão plenária produziu mais outros insights. Foram desenvolvidos os seguintes temas:
- Uma dissertação de base (Valdir Steuernagel, Maicon Steuernagel)
- “O que é Teologia da Prosperidade: Uma perspectiva sociológica” (Paul Freston)
- “A Nova Reforma Apostólica e a Teologia da Prosperidade” (Martin Ocaña)
- “Dar para receber no Evangelho da Prosperidade e no Novo Testamento” (David Downs)
- “Ética Protestante do Trabalho e a Teologia da Prosperidade” (Paul Miller)
- “Uma crítica do uso que se faz da Bíblia” (Femi Adeleye)
- “A busca do equilíbrio: prosperidade e pobreza na Bíblia” (Kwabena Asamoah-Gyadu)
- “Como a Teologia da Prosperidade está penetrando na teologia e na prática das igrejas históricas?” (Daniel Salinas)
- “Dimensões éticas da Teologia da Prosperidade” (Vinay Samuel; Joel Edwards)
- “Podemos oferecer uma teologia melhor?” (Rosalee Velloso Ewell)
Michael Oh, Diretor Executivo/CEO do Movimento Lausanne, trouxe a palavra final intitulada “Conclamando a igreja à humildade, integridade e simplicidade”, baseada em Romanos 12. Ele encerrou sua sessão com um chamado a que se oferte com alegria: “Como devemos ofertar? Com vistas à nossa pobreza para que muitos possam ter riqueza espiritual. Os líderes não podem se furtar de falar de dinheiro simplesmente por temerem os abusos da teologia da prosperidade. Precisamos incentivar ofertas bíblicas e generosas — ofertas sacrificiais — caso contrário, incorreremos em erro”.
Vídeos das apresentações serão disponibilizados em breve e uma declaração da consulta será publicada ainda este mês. Considera-se a publicação de um livro que reúna um colóquio sobre os temas levantados, bem como outros recursos para capacitar a igreja em todo o mundo a responder à teologia da prosperidade.
_______
Com informações do Movimento Lausanne. Tradução: Lucy Yamakami.
Nota:
Dias depois, de 3 a 5 de abril, a Aliança Evangélica Brasileira realizou uma consulta nacional sobre o mesmo tema, que reuniu cerca de cem líderes evangélicos. Leia mais no blog da Ultimato.
Atualizado em 15/04/2014, às 10h42.
A consulta foi realizada para cumprir o compromisso do Movimento Lausanne firmado na Cidade do Cabo em outubro de 2010, para discutir questões importantes enfrentadas pela igreja, conforme esboçadas no “Compromisso da Cidade do Cabo”. Também se aprofundou em trabalhos já desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho Teológico de Lausanne sobre o Evangelho da Prosperidade em Akropong, Gana, em 2008-2009.
É evidente que não há uma única “teologia da prosperidade”. É possível ver teologias da prosperidade em várias formas. As maiores preocupações atuais são as formas que minam a verdade do evangelho, parodiam a graça de Deus e atribuem um poder ao pregador, coisa que é um arremedo do poder do Espírito Santo em ação mediante a pregação adequada das Escrituras.
Contribuições em Atibaia examinaram contextos históricos, culturais, econômicos e teológicos em que ocorrem os ensinos da prosperidade. As apresentações trouxeram insights gerados por pesquisas bem feitas e observações perspicazes. Eles examinaram a natureza de tais contextos e as dificuldades criadas, sem desconsiderar os iletrados em termos bíblicos que não têm condições de calibrar o ensino que ouvem. Ainda que sejam mais clamorosos em alguns lugares que em outros, tais excessos geram expressões enganosas de doutrinas inadequadas da criação, do pecado e da graça que permeiam a igreja em muitas nações.
Cada preletor demonstrou profundo conhecimento de pelo menos um continente e a discussão plenária produziu mais outros insights. Foram desenvolvidos os seguintes temas:
- Uma dissertação de base (Valdir Steuernagel, Maicon Steuernagel)
- “O que é Teologia da Prosperidade: Uma perspectiva sociológica” (Paul Freston)
- “A Nova Reforma Apostólica e a Teologia da Prosperidade” (Martin Ocaña)
- “Dar para receber no Evangelho da Prosperidade e no Novo Testamento” (David Downs)
- “Ética Protestante do Trabalho e a Teologia da Prosperidade” (Paul Miller)
- “Uma crítica do uso que se faz da Bíblia” (Femi Adeleye)
- “A busca do equilíbrio: prosperidade e pobreza na Bíblia” (Kwabena Asamoah-Gyadu)
- “Como a Teologia da Prosperidade está penetrando na teologia e na prática das igrejas históricas?” (Daniel Salinas)
- “Dimensões éticas da Teologia da Prosperidade” (Vinay Samuel; Joel Edwards)
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Michael Oh, Diretor Executivo/CEO do Movimento Lausanne, trouxe a palavra final intitulada “Conclamando a igreja à humildade, integridade e simplicidade”, baseada em Romanos 12. Ele encerrou sua sessão com um chamado a que se oferte com alegria: “Como devemos ofertar? Com vistas à nossa pobreza para que muitos possam ter riqueza espiritual. Os líderes não podem se furtar de falar de dinheiro simplesmente por temerem os abusos da teologia da prosperidade. Precisamos incentivar ofertas bíblicas e generosas — ofertas sacrificiais — caso contrário, incorreremos em erro”.
Vídeos das apresentações serão disponibilizados em breve e uma declaração da consulta será publicada ainda este mês. Considera-se a publicação de um livro que reúna um colóquio sobre os temas levantados, bem como outros recursos para capacitar a igreja em todo o mundo a responder à teologia da prosperidade.
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Com informações do Movimento Lausanne. Tradução: Lucy Yamakami.
Nota:
Dias depois, de 3 a 5 de abril, a Aliança Evangélica Brasileira realizou uma consulta nacional sobre o mesmo tema, que reuniu cerca de cem líderes evangélicos. Leia mais no blog da Ultimato.
Atualizado em 15/04/2014, às 10h42.
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