Opinião
- 29 de fevereiro de 2008
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Milagres
Timóteo Carriker
Os milagres da Bíblia são ocasião de embaraço para algumas pessoas, o que é uma pena. A Bíblia está repleta de relatos de milagres. Historiador do século I, Robert Grant, ressalta que “é difícil achar qualquer grão não milagroso no Evangelho”. Por exemplo, dos 661 versículos que se encontram no Evangelho Segundo Marcos, 209 tratam de milagres. Há 35 milagres atribuídos a Jesus nos Evangelhos. Jesus não só pregou a chegada do reino de Deus como também a demonstrou através do ministério de cura, expulsão de demônios e outros milagres. Estes faziam parte normal do seu ministério (Mateus 4.23). Até os judeus mais hostis a Jesus reconheceram-no como operador milagroso de maravilhas e exorcista. Jesus também deu aos seus doze discípulos a autoridade para realizar estas operações, como sinal e demonstração de que o reino estava próximo (Mateus 10.7), e fez o mesmo para com os setenta discípulos (Lucas 10.8,9). Estes sinais evidenciaram a chegada do reino e a vitória conseqüente sobre Satanás e seu poder (Mateus 11.22-28).
C. S. Lewis escreveu que a crença em Deus inclui a crença nos seus poderes sobrenaturais. Mas o maior milagre de todos, inegavelmente, era a ressurreição; tanto que muitos judeus da época de Jesus entenderam que era a maior das obras apocalípticas de Deus e pôde ocasionar a conversão do maior perseguidor da igreja primitiva, o Rabino farisérrimo Saulo (transformado no Apóstolo apaixonado Paulo). Existem vários casos de ressurreição na Bíblia. São dez, a saber:
No Antigo Testamento
O filho da viuva (1Reis 17.17-24); a mulher sunamita (2Reis 4.32-37); o homem que foi encostado nos ossos de Eliseu (2Reis 13.20,21).
No Novo Testamento
O filho duma viuva (Lucas 7.11-15); a filha do Jairo (Lucas 8.41,42; 49-55); Lázaro (João 11.1-44); muitos santos que haviam morrido, depois da morte de Jesus (Mateus 27.52); Jesus (Mateus 28.1-8); Tabita (Atos 9.36-43); Êutico, o jovem que dormiu e morreu durante a pregação de Paulo (Atos 20.9-10).
Mas a ressurreição de Jesus não era como outras que a precederam e a sucederam. Todas as outras pessoas na Bíblia (e fora dela!) que foram ressuscitadas eventualmente morreram de novo. Jesus entretanto, está vivo no Espírito, para sempre. Ou tudo isso é um grande engano?
Desde o início é isso que muitos querem crer. Até antes da ressurreição de Jesus havia uma preocupação por parte dos líderes religiosos em evitar uma história (falsa) de Jesus havia morrido. Por isso, mandaram guardar bem o túmulo (Mateus 27.62-66). E quando, para a surpresa deles e apesar desta vigilância toda, Jesus ressuscitou, os mesmos líderes inventaram uma história de roubo do corpo para explicar o ocorrido (Mateus 28.11-15). Mas nada disto adiantou, porque Jesus foi visto vivíssimo por muitos nos dias seguintes. Sabe por quantos? 517. Todos mentirosos? Todos loucos? Todos enganados? Impossível! Veja quais eram:
1 = Maria Madelena (João 20.10-18)
2 = Dois discípulos andando para Emaús (Lucas 24.13-31)
11 = Os discípulos, sem e depois com Tomás (João 20.19-24; 25-29)
500 = pelo menos 500 pessoas na Galiléia (1Coríntios 15.6)
1 = Tiago (1Coríntios 15.7)
1 = Estevão (Atos 7.55)
1 = Paulo (1Coríntios 15.8)
517 = total
Termino com as palavras de Paulo: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem”. (1Coríntios 15.17-20)
Nossa fé não é vã, não permanecemos nos nossos pecados, temos a vida eterna, e somos os mais felizes de todos os homens.
Publidado originalmente em www.escriturasagrada.com
• Timóteo Carriker é missiólogo e professor em diversas escolas de teologia e missões. Norte-americano, no Brasil desde 1978, atualmente mora em Florianópolis, SC. É autor de Visão Missionária na Bíblia e Trabalho, Descanso e Dinheiro.
Os milagres da Bíblia são ocasião de embaraço para algumas pessoas, o que é uma pena. A Bíblia está repleta de relatos de milagres. Historiador do século I, Robert Grant, ressalta que “é difícil achar qualquer grão não milagroso no Evangelho”. Por exemplo, dos 661 versículos que se encontram no Evangelho Segundo Marcos, 209 tratam de milagres. Há 35 milagres atribuídos a Jesus nos Evangelhos. Jesus não só pregou a chegada do reino de Deus como também a demonstrou através do ministério de cura, expulsão de demônios e outros milagres. Estes faziam parte normal do seu ministério (Mateus 4.23). Até os judeus mais hostis a Jesus reconheceram-no como operador milagroso de maravilhas e exorcista. Jesus também deu aos seus doze discípulos a autoridade para realizar estas operações, como sinal e demonstração de que o reino estava próximo (Mateus 10.7), e fez o mesmo para com os setenta discípulos (Lucas 10.8,9). Estes sinais evidenciaram a chegada do reino e a vitória conseqüente sobre Satanás e seu poder (Mateus 11.22-28).
C. S. Lewis escreveu que a crença em Deus inclui a crença nos seus poderes sobrenaturais. Mas o maior milagre de todos, inegavelmente, era a ressurreição; tanto que muitos judeus da época de Jesus entenderam que era a maior das obras apocalípticas de Deus e pôde ocasionar a conversão do maior perseguidor da igreja primitiva, o Rabino farisérrimo Saulo (transformado no Apóstolo apaixonado Paulo). Existem vários casos de ressurreição na Bíblia. São dez, a saber:
No Antigo Testamento
O filho da viuva (1Reis 17.17-24); a mulher sunamita (2Reis 4.32-37); o homem que foi encostado nos ossos de Eliseu (2Reis 13.20,21).
No Novo Testamento
O filho duma viuva (Lucas 7.11-15); a filha do Jairo (Lucas 8.41,42; 49-55); Lázaro (João 11.1-44); muitos santos que haviam morrido, depois da morte de Jesus (Mateus 27.52); Jesus (Mateus 28.1-8); Tabita (Atos 9.36-43); Êutico, o jovem que dormiu e morreu durante a pregação de Paulo (Atos 20.9-10).
Mas a ressurreição de Jesus não era como outras que a precederam e a sucederam. Todas as outras pessoas na Bíblia (e fora dela!) que foram ressuscitadas eventualmente morreram de novo. Jesus entretanto, está vivo no Espírito, para sempre. Ou tudo isso é um grande engano?
Desde o início é isso que muitos querem crer. Até antes da ressurreição de Jesus havia uma preocupação por parte dos líderes religiosos em evitar uma história (falsa) de Jesus havia morrido. Por isso, mandaram guardar bem o túmulo (Mateus 27.62-66). E quando, para a surpresa deles e apesar desta vigilância toda, Jesus ressuscitou, os mesmos líderes inventaram uma história de roubo do corpo para explicar o ocorrido (Mateus 28.11-15). Mas nada disto adiantou, porque Jesus foi visto vivíssimo por muitos nos dias seguintes. Sabe por quantos? 517. Todos mentirosos? Todos loucos? Todos enganados? Impossível! Veja quais eram:
1 = Maria Madelena (João 20.10-18)
2 = Dois discípulos andando para Emaús (Lucas 24.13-31)
11 = Os discípulos, sem e depois com Tomás (João 20.19-24; 25-29)
500 = pelo menos 500 pessoas na Galiléia (1Coríntios 15.6)
1 = Tiago (1Coríntios 15.7)
1 = Estevão (Atos 7.55)
1 = Paulo (1Coríntios 15.8)
517 = total
Termino com as palavras de Paulo: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem”. (1Coríntios 15.17-20)
Nossa fé não é vã, não permanecemos nos nossos pecados, temos a vida eterna, e somos os mais felizes de todos os homens.
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• Timóteo Carriker é missiólogo e professor em diversas escolas de teologia e missões. Norte-americano, no Brasil desde 1978, atualmente mora em Florianópolis, SC. É autor de Visão Missionária na Bíblia e Trabalho, Descanso e Dinheiro.
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