Opinião
- 30 de junho de 2009
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Michael Jackson e a saga humana
Jorge Camargo
O som de Michael nunca fez minha cabeça, embora reconheça nele um extraordinário talento, uma incrível criatividade e uma enorme sensibilidade.
No entanto, sua trajetória como artista e como homem tem muito a me dizer. E fala (chega até mesmo a gritar) sobre o que temos de mais humano: nossa capacidade de transcender a nós mesmos através de nossas realizações, de nossa inventividade, de nossa arte, e assim eternizarmos nossa obra. Já dizia Sêneca: “Longa é a arte, breve é a vida”.
Sua senda também me ensina sobre nossa vocação, como seres humanos, para apresentarmos no palco da vida um espetáculo inusitado e surpreendente, repleto ora de elementos de glória sublime, ora de tragédia pungente.
E isso é comum a todos nós. Todos tivemos, temos ou teremos momentos singulares de realização, de contentamento, de vitória. E também já vivemos ou viveremos tempos de dor, de luto, de vergonha, de desterro.
Esse é o caminho dos que são a coroa desta criação. Esse foi o caminho descrito no livro sagrado que o Cristo de Deus percorreu.
Da eternidade em harmonia triúna ele se esvazia tomando a forma de escravo, vivendo entre os homens, morrendo entre ladrões. E é então exaltado, recebendo o nome que está acima de todo nome.
Poderia ocupar o espaço falando dos escândalos, das dívidas, do isolamento, das deformações físicas e psicológicas que sempre ocuparam o cotidiano do ser humano Michael.
Prefiro, no entanto, refletir sobre minhas próprias imperfeições, distorções, incoerências e enfermidades que, aliás, todos temos em diferentes formas e momentos.
E nisso tudo, “don’t matter if you’re black or white!”.
O som de Michael nunca fez minha cabeça, embora reconheça nele um extraordinário talento, uma incrível criatividade e uma enorme sensibilidade.
No entanto, sua trajetória como artista e como homem tem muito a me dizer. E fala (chega até mesmo a gritar) sobre o que temos de mais humano: nossa capacidade de transcender a nós mesmos através de nossas realizações, de nossa inventividade, de nossa arte, e assim eternizarmos nossa obra. Já dizia Sêneca: “Longa é a arte, breve é a vida”.
Sua senda também me ensina sobre nossa vocação, como seres humanos, para apresentarmos no palco da vida um espetáculo inusitado e surpreendente, repleto ora de elementos de glória sublime, ora de tragédia pungente.
E isso é comum a todos nós. Todos tivemos, temos ou teremos momentos singulares de realização, de contentamento, de vitória. E também já vivemos ou viveremos tempos de dor, de luto, de vergonha, de desterro.
Esse é o caminho dos que são a coroa desta criação. Esse foi o caminho descrito no livro sagrado que o Cristo de Deus percorreu.
Da eternidade em harmonia triúna ele se esvazia tomando a forma de escravo, vivendo entre os homens, morrendo entre ladrões. E é então exaltado, recebendo o nome que está acima de todo nome.
Poderia ocupar o espaço falando dos escândalos, das dívidas, do isolamento, das deformações físicas e psicológicas que sempre ocuparam o cotidiano do ser humano Michael.
Prefiro, no entanto, refletir sobre minhas próprias imperfeições, distorções, incoerências e enfermidades que, aliás, todos temos em diferentes formas e momentos.
E nisso tudo, “don’t matter if you’re black or white!”.
Mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor.
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