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- 12 de novembro de 2007
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Medo e a insegurança "asfixiam" moradores das favelas
(ADITAL) A vida dos moradores das favelas cariocas, afetada diariamente pelo medo e a violência causados pelo tráfico e pela atuação despreparada da polícia nesse combate, é o tema estudado na pesquisa "Rompendo o cerceamento da palavra: a voz dos favelados em busca de reconhecimento", coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e Instituto Universitária de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). A pesquisa foi realizada com 150 moradores, de 45 favelas cariocas, entre 2005 e 2007, em uma tentativa de romper a "lei do silêncio" nas comunidades quando o assunto é violência.
O que os pesquisadores mais ouviram foram críticas generalizadas à atuação policial nas comunidades, que as operações não distinguem "pessoas de bem" de "marginais". Os pesquisadores entrevistaram moradores em 15 grupos focais e em três favelas de diferentes perfis - uma tida como "tranqüila" (sem tráfico nem grandes operações policiais), outra violenta e uma terceira onde há a presença de grupos de milícia (os nomes das comunidades não podem ser identificados por motivo de segurança) - foram feitas entrevistas em profundidade com moradores quinze moradores.
Os moradores das comunidades entrevistadas convivem com uma "sociabilidade violenta", na qual a vida de todos, mas a especialmente a dos jovens, sofre interferências significativas, existindo até horários e espaços permitidos, ou proibidos. O medo e a insegurança das pessoas que vivem nessas áreas de extrema violência levam-nas a uma situação de "asfixia", pois nada pode ser falado, e faz com que elas deleguem, mesmo que implicitamente, aos policiais poder para atuar nesses territórios indo além do uso da "força comedida" que é sua função institucional.
No entanto, embora os moradores queriam polícia e segurança nas favelas, segundo a Pesquisa, eles consideram imprescindível "uma mudança profunda nas atividades policias de rotina e o fim das "operações". Os entrevistados criticaram a inação policial nos postos situados nas localidades e a corrupção dos agentes e deixaram claro que, mesmo com está "delegação" de permissão para a atuação policial, os moradores continuam sem confiar na polícia e nas instituições estatais. Leia mais.
Fonte: www.adital.com.br
O que os pesquisadores mais ouviram foram críticas generalizadas à atuação policial nas comunidades, que as operações não distinguem "pessoas de bem" de "marginais". Os pesquisadores entrevistaram moradores em 15 grupos focais e em três favelas de diferentes perfis - uma tida como "tranqüila" (sem tráfico nem grandes operações policiais), outra violenta e uma terceira onde há a presença de grupos de milícia (os nomes das comunidades não podem ser identificados por motivo de segurança) - foram feitas entrevistas em profundidade com moradores quinze moradores.
Os moradores das comunidades entrevistadas convivem com uma "sociabilidade violenta", na qual a vida de todos, mas a especialmente a dos jovens, sofre interferências significativas, existindo até horários e espaços permitidos, ou proibidos. O medo e a insegurança das pessoas que vivem nessas áreas de extrema violência levam-nas a uma situação de "asfixia", pois nada pode ser falado, e faz com que elas deleguem, mesmo que implicitamente, aos policiais poder para atuar nesses territórios indo além do uso da "força comedida" que é sua função institucional.
No entanto, embora os moradores queriam polícia e segurança nas favelas, segundo a Pesquisa, eles consideram imprescindível "uma mudança profunda nas atividades policias de rotina e o fim das "operações". Os entrevistados criticaram a inação policial nos postos situados nas localidades e a corrupção dos agentes e deixaram claro que, mesmo com está "delegação" de permissão para a atuação policial, os moradores continuam sem confiar na polícia e nas instituições estatais. Leia mais.
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