Opinião
- 01 de julho de 2016
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Marcelo Moscheta: arte, natureza e fé
Por Ana Claudia Braun Endo
Ele pode estar em seu ateliê em Campinas, SP, ou em alguma expedição pelo mundo, nas “residências-artísticas” que estabelece quando busca inspiração. É a partir de suas andanças por lugares como Pólo Norte, deserto do Atacama, no Chile, Ucrânia, China, Vancouver, no Canadá, que o artista plástico Marcelo Moscheta, um cristão de talento reconhecido internacionalmente, inspira-se para produzir sua arte.
Na infância, deu seus primeiros passos na arte. Já sabia o que pretendia, mas foi a graduação em artes plásticas e o mestrado em artes visuais, ambos pela Unicamp, que o lançaram definitivamente. A Bolsa Iberê Camargo, que ganhou em 2007, foi desfrutada na École des Beaux-Arts de Rennes, na França.
Uma de suas exposições mais trabalhosas, segundo afirma, foi “1.000 km, 10.000 anos”, quando utilizou cerâmicas e produziu cerca de 2,5 mil cópias de uma ferramenta paleolítica encontrada no Atacama.
“Foi emocionante a primeira residência que fiz, na Bretanha, França. Meu amadurecimento como artista veio daquela experiência e várias propostas surgiram” – conta o artista que participou de mostras internacionais de grande importância no último ano, seja na Bienal de Vancouver ou em uma exposição em Nova York, e que se prepara para enfrentar um novo momento de residência-artística na Colômbia, em um trabalho de imersão que deve durar dois meses.
“Quando produzo uma obra, sinto-me mais perto de Deus. Tenho uma conexão espiritual com aquilo que faço de forma manual e acho isso tocante, não só para mim, mas para aqueles que têm contato com minha arte. Gosto quando aqueles que interagem com minhas obras são profundamente tocados… Isso para mim é essencial, pois entendo que se a arte tem alguma serventia prática, ela seria o despertar de questões impossíveis de serem alcançadas através do lugar comum.”
CONTINUE LENDO ESTA ENTREVISTA NO BLOG DA ULTIMATO
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“Quando produzo uma obra, sinto-me mais perto de Deus. Tenho uma conexão espiritual com aquilo que faço de forma manual e acho isso tocante, não só para mim, mas para aqueles que têm contato com minha arte. Gosto quando aqueles que interagem com minhas obras são profundamente tocados… Isso para mim é essencial, pois entendo que se a arte tem alguma serventia prática, ela seria o despertar de questões impossíveis de serem alcançadas através do lugar comum.”
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