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- 19 de abril de 2018
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Mais de 100 milhões de pessoas não têm acesso a tratamento de esgoto no Brasil
Um estudo feito pelo Instituto Trata Brasil, com base em dados recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), mostra a realidade do saneamento básico no país. Os números indicam que os avanços foram pequenos nos últimos anos.
Em 2016, apenas 51,9% da população tinha acesso à coleta de esgoto. Os outros 48,1% – mais de 100 milhões de pessoas – utilizavam métodos alternativos como jogar o esgoto nos rios ou utilizar fossas. Do esgoto coletado, apenas 44,9% era tratado.
Quanto à água potável, os números são melhores: 83,3% da população tinha acesso em 2016. Todavia, 16,7%, ou 35 milhões de pessoas, ainda não tinha acesso a esse serviço. Do total de água produzida, 39% é perdida por causa de vazamentos e “gatos”. O maior índice de perda é registrado em Porto Velho (71%).
Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, o problema do saneamento no país se deve à falta de investimento e à má distribuição deste, já que mais de um terço dos recursos nacionais é destinado a áreas onde a situação é melhor. Além disso, menos de um quarto dos recursos arrecadados com saneamento foi reinvestido no setor.
O relatório aponta também a grande desigualdade existente entre as 100 maiores cidades do país. Dentre elas, 12 cidades têm pelo menos 99% do esgoto coletado. Em contrapartida, em 21 cidades o índice é inferior a 40%. O pior resultado é encontrado na cidade de Ananindeua (PA), onde apenas 0,75% do esgoto é coletado.
O relatório completo pode ser visto aqui.
Com informações de G1.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Em 2016, apenas 51,9% da população tinha acesso à coleta de esgoto. Os outros 48,1% – mais de 100 milhões de pessoas – utilizavam métodos alternativos como jogar o esgoto nos rios ou utilizar fossas. Do esgoto coletado, apenas 44,9% era tratado.
Quanto à água potável, os números são melhores: 83,3% da população tinha acesso em 2016. Todavia, 16,7%, ou 35 milhões de pessoas, ainda não tinha acesso a esse serviço. Do total de água produzida, 39% é perdida por causa de vazamentos e “gatos”. O maior índice de perda é registrado em Porto Velho (71%).
Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, o problema do saneamento no país se deve à falta de investimento e à má distribuição deste, já que mais de um terço dos recursos nacionais é destinado a áreas onde a situação é melhor. Além disso, menos de um quarto dos recursos arrecadados com saneamento foi reinvestido no setor.
O relatório aponta também a grande desigualdade existente entre as 100 maiores cidades do país. Dentre elas, 12 cidades têm pelo menos 99% do esgoto coletado. Em contrapartida, em 21 cidades o índice é inferior a 40%. O pior resultado é encontrado na cidade de Ananindeua (PA), onde apenas 0,75% do esgoto é coletado.
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