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- 23 de maio de 2017
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Mais 82 meninas de Chibok foram libertadas
No início de maio, o governo nigeriano anunciou que mais 82 das meninas, que viviam em cativeiro pelo grupo Boko Haram, foram libertadas após intensas negociações que envolveram militares, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e até mesmo o governo da Suíça e algumas ONGs internacionais, segundo a imprensa oficial do país.
As meninas foram recebidas no dia 7 de maio em Abuja, capital da Nigéria, onde foram recepcionadas pelo presidente Buhari e iriam reencontrar suas famílias. A lista completa com os nomes delas ainda não foi divulgada publicamente. Alguns pais que estavam ali não tinham certeza de que suas filhas estariam entre as que desembarcaram dos helicópteros que as trouxeram de Maiduguri, capital do estado de Borno.
"Estamos felizes pelas famílias e continuamos com o coração voltado para as demais 114 meninas que permanecem em cativeiro", disse um dos representantes da Campanha "Bring Back Our Girls" (Tragam nossas meninas de volta), criada pelos nigerianos e que ganhou projeção mundial. As autoridades afirmaram que a libertação delas foi uma troca por militantes capturados pelo governo.
O trabalho da Portas Abertas nessa região continua, apesar das dificuldades e da violência do Boko Haram e de outros grupos extremistas envolvidos. Segundo os colaboradores, a visita aos cristãos que já foram atacados é uma tarefa cada vez mais perigosa. Além disso, há o desenvolvimento contínuo de diversos projetos de longo prazo, entre eles, o auxílio psicológico às meninas sequestradas e suas famílias.
Entenda o caso
No dia 14 de abril, fez exatamente três anos que as “meninas de Chibok”, mais de 250, foram sequestradas de uma escola pública secundária, no estado de Borno, norte na Nigéria, por militantes do grupo extremista islâmico Boko Haram. Um dos pesquisadores da Portas Abertas, Isaac*, visitou a vila recentemente e passou algum tempo conversando com os pais que ainda oram pelo retorno de suas filhas. Elas foram levadas para a floresta de Sambisa e, desde então, tudo o que restou delas foi saudade. Embora algumas tenham sido resgatadas, outras já morreram ou ainda permanecem em cativeiro. “A triste realidade nos inspira a querer fazer mais por elas. Meu coração está pesado enquanto escrevo essas palavras”, disse um dos colaboradores.
É impossível saber exatamente qual a situação de todas. “São três longos anos de muita espera para os pais, que nunca deixaram de orar. Sabe-se que 23 deles já morreram de doenças cardíacas, enquanto outros ainda sofrem com doenças relacionadas ao estresse. Eles nunca se recuperaram disso”, comenta o colaborador. “A morte delas não é o que eles mais temem, pois sabem que morrendo elas estarão na presença de Jesus. Mas eles temem por cada dia que elas podem passar nas mãos de homens rudes, que abusam de mulheres e que ainda esperam a recompensa de Alá”, explicou.
A fé dos pais do Chibok
Para saber mais
3 anos do sequestro das meninas do Chibok
21 meninas do Chibok são libertadas
Mais algumas meninas do Chibok são resgatadas
Pai de menina sequestrada tem fé de reencontrá-la
Fonte: Portas Abertas.
As meninas foram recebidas no dia 7 de maio em Abuja, capital da Nigéria, onde foram recepcionadas pelo presidente Buhari e iriam reencontrar suas famílias. A lista completa com os nomes delas ainda não foi divulgada publicamente. Alguns pais que estavam ali não tinham certeza de que suas filhas estariam entre as que desembarcaram dos helicópteros que as trouxeram de Maiduguri, capital do estado de Borno.
"Estamos felizes pelas famílias e continuamos com o coração voltado para as demais 114 meninas que permanecem em cativeiro", disse um dos representantes da Campanha "Bring Back Our Girls" (Tragam nossas meninas de volta), criada pelos nigerianos e que ganhou projeção mundial. As autoridades afirmaram que a libertação delas foi uma troca por militantes capturados pelo governo.
O trabalho da Portas Abertas nessa região continua, apesar das dificuldades e da violência do Boko Haram e de outros grupos extremistas envolvidos. Segundo os colaboradores, a visita aos cristãos que já foram atacados é uma tarefa cada vez mais perigosa. Além disso, há o desenvolvimento contínuo de diversos projetos de longo prazo, entre eles, o auxílio psicológico às meninas sequestradas e suas famílias.
Entenda o caso
No dia 14 de abril, fez exatamente três anos que as “meninas de Chibok”, mais de 250, foram sequestradas de uma escola pública secundária, no estado de Borno, norte na Nigéria, por militantes do grupo extremista islâmico Boko Haram. Um dos pesquisadores da Portas Abertas, Isaac*, visitou a vila recentemente e passou algum tempo conversando com os pais que ainda oram pelo retorno de suas filhas. Elas foram levadas para a floresta de Sambisa e, desde então, tudo o que restou delas foi saudade. Embora algumas tenham sido resgatadas, outras já morreram ou ainda permanecem em cativeiro. “A triste realidade nos inspira a querer fazer mais por elas. Meu coração está pesado enquanto escrevo essas palavras”, disse um dos colaboradores.
É impossível saber exatamente qual a situação de todas. “São três longos anos de muita espera para os pais, que nunca deixaram de orar. Sabe-se que 23 deles já morreram de doenças cardíacas, enquanto outros ainda sofrem com doenças relacionadas ao estresse. Eles nunca se recuperaram disso”, comenta o colaborador. “A morte delas não é o que eles mais temem, pois sabem que morrendo elas estarão na presença de Jesus. Mas eles temem por cada dia que elas podem passar nas mãos de homens rudes, que abusam de mulheres e que ainda esperam a recompensa de Alá”, explicou.
A fé dos pais do Chibok
Para saber mais
3 anos do sequestro das meninas do Chibok
21 meninas do Chibok são libertadas
Mais algumas meninas do Chibok são resgatadas
Pai de menina sequestrada tem fé de reencontrá-la
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