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- 07 de maio de 2020
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Mães de joelhos, filhos em pé: Desperta Débora completa 25 anos no Brasil
Por Phelipe Reis
Em 2020 o ministério Desperta Débora completa 25 anos. O ministério nasceu em 1995, por iniciativa do pastor Jeremias Pereira, da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, MG, após ter voltado de uma viagem a Seul, Coreia do Sul. Naquele país, o pastor participou da Consulta Global sobre Evangelização Mundial (GCOWE), que teve como momento marcante a consagração dos primeiros cem mil jovens sul-coreanos para a obra missionária.
Após várias reuniões, a iniciativa no Brasil ganhou o nome “Desperta Débora”, em referência à história da juíza Débora, narrada no livro de Juízes, capítulo 4. A liderança do ministério acredita que “não há despertamento missionário sem oração e ninguém ora por um filho ou filha como fazem os pais, principalmente quando se vê, hoje, milhares de jovens e adolescentes que estão expostos às pressões das drogas, da imoralidade, do consumismo, da incredulidade e muito mais”.
Com o lema “Mães de joelho, filhos de pé”, o objetivo do ministério é despertar mães a intercederem pelos filhos, durante quinze minutos por dia, a fim de verem um despertamento espiritual na juventude brasileira. As mães envolvidas no ministério têm quatro motivos bem específicos pelos quais orar: a conversão dos filhos; a restauração dos que estão desviados dentro e fora das igrejas evangélicas; o despertamento missionário dos jovens; e um avivamento nas escolas e universidades.
Uma grande celebração pelos 25 anos do Desperta Débora estava sendo planejada pela Mocidade Para Cristo (MPC) – organização que coordena o ministério desde 2001 –, mas, em virtude da pandemia do novo coronavírus, a comemoração foi adiada para 2021.
Atualmente, o ministério conta com mais de 100 mil mães envolvidas em todos os estados brasileiros e em outros países. Conversamos com o pastor Jeremias Pereira, um dos fundadores e, atualmente, conselheiro do Desperta Débora, sobre a caminhada do ministério e o significado no movimento para a igreja brasileira. Confira o bate-papo:
>>> Clique e conheça mais sobre o Desperta Débora.
A amplitude do Desperta Débora corresponde à expectativa da fundação do ministério?
Jeremias Pereira – O Desperta Débora surgiu em 1995, quando vi uma grande concentração de jovens no estádio olímpico de Seul, Coreia do Sul, assumindo o compromisso de se dedicarem a obra missionaria. Eram mais de 80 mil pessoas. No programa daquele culto, estava escrito, em coreano e inglês, entre outras coisas, uma frase que me chamou a atenção: “agradecemos as mães que oraram”. Fiquei profundamente comovido e emocionado. Chorei muito naquele estádio e pensei que poderíamos fazer algo assim no Brasil. Uma geração comprometida em pregar o evangelho e em servir a Cristo nas nações. Lá mesmo, em Seul, conversei com meu amigo pastor, Marcelo Gualberto, líder da Mocidade para Cristo (MPC), e combinamos de pensar em como fazer, quando chegássemos ao Brasil. Marcelo, Ana Maria Pereira (1955-2000), então minha esposa, e eu nos reunimos, conversamos e oramos sobre o sonho e o desejo de mobilizar mães de diferentes denominações para um movimento de oração em favor da conversão, avivamento e um grande despertamento missionário entre os filhos, para a glória de Cristo e bênção das nações.
A princípio, desejávamos mobilizar um movimento de oração de mães. O crescimento, a multiplicação o impacto em mães, jovens e nações, nada disso foi planejado ou falado naquele início. O que aconteceu com o Desperta Débora, desde 1995, é ação do Pai; é favor, graça e generosidade do Senhor Jesus Cristo, que tem usado a liderança da MPC e do Desperta Débora para, no poder do Espirito Santo, encorajar, capacitar e mobilizar milhares e milhares de “Déboras”, homens de oração e jovens no Brasil e ao redor do mundo. Há milhares e milhares de testemunhos de mães e filhos que estão coletados e registrados pela MPC.
Está sendo planejada alguma atividade para comemoração dos 25 anos do ministério?
J. P. – A MPC planejou um grande encontro para julho de 2020, com o Desperta Débora e a Geração Compromisso, mas com a pandemia do novo coronavírus o congresso foi adiado para 2021.
Na sua percepção, quais as contribuições do Desperta Débora para a igreja brasileira?
J. P. – São várias. O despertamento para a oração de milhares e milhares de mães de diferentes idades, cidades e denominações. A unidade de parte da igreja brasileira para oração, removendo muros de separação; unindo pastores, missionários, líderes de igrejas locais e várias vezes líderes de denominações. O fortalecimento de ministérios de oração de mães que já existiam em muitas igrejas e o nascimento de ministério de mães voltadas para orar pelos filhos, pela obra missionária. O despertamento de milhares de jovens para um compromisso missionário e impacto nas nações. A plantação do compromisso para missões em gerações de pais e mães e jovens desde 1995. A partir do movimento no Brasil, levar esta boa influência de oração e missões para dezenas de países.
Você poderia compartilhar um breve testemunho ou história que impactou sua vida relacionada ao Desperta Debora?
J. P. – O primeiro impacto foi no estádio olímpico em Seul, em 1995. Era começo da tarde quando foi pedido que o estádio inteiro se dobrasse em joelhos para orar por missões. Chovia uma chuva fina. Próximo de onde eu estava uma moça coreana de joelhos dobrados, chorava e orava em voz alta. Éramos um grupo de pastores e líderes do Brasil. Perguntei a um dos amigos ao meu lado se ele entedia o que aquela moça estava falando: ele disse que ela estava dizendo ao Senhor que se oferecia como mártir, para que pelo menos um da Coreia do Norte fosse salvo. Aquela oração de uma mulher anônima foi a faísca que mobilizou o nascimento do Desperta Débora e o alcance de milhares de mães e jovens. O envolvimento voluntário das mães para mobilizar outras mães e clamar por seus filhos por anos a fio. Muitas vezes, sem ver a resposta das orações como gostariam, seguem orando por eles sem desanimar. A perseverança e o compromisso da MPC Brasil, ano após ano, treinando liderança do Desperta Débora, encorajando mulheres a liderar mulheres e mobilizando igrejas e vidas para oração e o cumprimento da missão de Deus.
Leia mais:
» Mães de joelhos, filhos em pé!
» Dia das mães em diferentes culturas
Em 2020 o ministério Desperta Débora completa 25 anos. O ministério nasceu em 1995, por iniciativa do pastor Jeremias Pereira, da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, MG, após ter voltado de uma viagem a Seul, Coreia do Sul. Naquele país, o pastor participou da Consulta Global sobre Evangelização Mundial (GCOWE), que teve como momento marcante a consagração dos primeiros cem mil jovens sul-coreanos para a obra missionária.
Após várias reuniões, a iniciativa no Brasil ganhou o nome “Desperta Débora”, em referência à história da juíza Débora, narrada no livro de Juízes, capítulo 4. A liderança do ministério acredita que “não há despertamento missionário sem oração e ninguém ora por um filho ou filha como fazem os pais, principalmente quando se vê, hoje, milhares de jovens e adolescentes que estão expostos às pressões das drogas, da imoralidade, do consumismo, da incredulidade e muito mais”.
Com o lema “Mães de joelho, filhos de pé”, o objetivo do ministério é despertar mães a intercederem pelos filhos, durante quinze minutos por dia, a fim de verem um despertamento espiritual na juventude brasileira. As mães envolvidas no ministério têm quatro motivos bem específicos pelos quais orar: a conversão dos filhos; a restauração dos que estão desviados dentro e fora das igrejas evangélicas; o despertamento missionário dos jovens; e um avivamento nas escolas e universidades.
Uma grande celebração pelos 25 anos do Desperta Débora estava sendo planejada pela Mocidade Para Cristo (MPC) – organização que coordena o ministério desde 2001 –, mas, em virtude da pandemia do novo coronavírus, a comemoração foi adiada para 2021.
Atualmente, o ministério conta com mais de 100 mil mães envolvidas em todos os estados brasileiros e em outros países. Conversamos com o pastor Jeremias Pereira, um dos fundadores e, atualmente, conselheiro do Desperta Débora, sobre a caminhada do ministério e o significado no movimento para a igreja brasileira. Confira o bate-papo:
>>> Clique e conheça mais sobre o Desperta Débora.
A amplitude do Desperta Débora corresponde à expectativa da fundação do ministério?
Jeremias Pereira – O Desperta Débora surgiu em 1995, quando vi uma grande concentração de jovens no estádio olímpico de Seul, Coreia do Sul, assumindo o compromisso de se dedicarem a obra missionaria. Eram mais de 80 mil pessoas. No programa daquele culto, estava escrito, em coreano e inglês, entre outras coisas, uma frase que me chamou a atenção: “agradecemos as mães que oraram”. Fiquei profundamente comovido e emocionado. Chorei muito naquele estádio e pensei que poderíamos fazer algo assim no Brasil. Uma geração comprometida em pregar o evangelho e em servir a Cristo nas nações. Lá mesmo, em Seul, conversei com meu amigo pastor, Marcelo Gualberto, líder da Mocidade para Cristo (MPC), e combinamos de pensar em como fazer, quando chegássemos ao Brasil. Marcelo, Ana Maria Pereira (1955-2000), então minha esposa, e eu nos reunimos, conversamos e oramos sobre o sonho e o desejo de mobilizar mães de diferentes denominações para um movimento de oração em favor da conversão, avivamento e um grande despertamento missionário entre os filhos, para a glória de Cristo e bênção das nações.
A princípio, desejávamos mobilizar um movimento de oração de mães. O crescimento, a multiplicação o impacto em mães, jovens e nações, nada disso foi planejado ou falado naquele início. O que aconteceu com o Desperta Débora, desde 1995, é ação do Pai; é favor, graça e generosidade do Senhor Jesus Cristo, que tem usado a liderança da MPC e do Desperta Débora para, no poder do Espirito Santo, encorajar, capacitar e mobilizar milhares e milhares de “Déboras”, homens de oração e jovens no Brasil e ao redor do mundo. Há milhares e milhares de testemunhos de mães e filhos que estão coletados e registrados pela MPC.
Está sendo planejada alguma atividade para comemoração dos 25 anos do ministério?
J. P. – A MPC planejou um grande encontro para julho de 2020, com o Desperta Débora e a Geração Compromisso, mas com a pandemia do novo coronavírus o congresso foi adiado para 2021.
Na sua percepção, quais as contribuições do Desperta Débora para a igreja brasileira?
J. P. – São várias. O despertamento para a oração de milhares e milhares de mães de diferentes idades, cidades e denominações. A unidade de parte da igreja brasileira para oração, removendo muros de separação; unindo pastores, missionários, líderes de igrejas locais e várias vezes líderes de denominações. O fortalecimento de ministérios de oração de mães que já existiam em muitas igrejas e o nascimento de ministério de mães voltadas para orar pelos filhos, pela obra missionária. O despertamento de milhares de jovens para um compromisso missionário e impacto nas nações. A plantação do compromisso para missões em gerações de pais e mães e jovens desde 1995. A partir do movimento no Brasil, levar esta boa influência de oração e missões para dezenas de países.
Você poderia compartilhar um breve testemunho ou história que impactou sua vida relacionada ao Desperta Debora?
J. P. – O primeiro impacto foi no estádio olímpico em Seul, em 1995. Era começo da tarde quando foi pedido que o estádio inteiro se dobrasse em joelhos para orar por missões. Chovia uma chuva fina. Próximo de onde eu estava uma moça coreana de joelhos dobrados, chorava e orava em voz alta. Éramos um grupo de pastores e líderes do Brasil. Perguntei a um dos amigos ao meu lado se ele entedia o que aquela moça estava falando: ele disse que ela estava dizendo ao Senhor que se oferecia como mártir, para que pelo menos um da Coreia do Norte fosse salvo. Aquela oração de uma mulher anônima foi a faísca que mobilizou o nascimento do Desperta Débora e o alcance de milhares de mães e jovens. O envolvimento voluntário das mães para mobilizar outras mães e clamar por seus filhos por anos a fio. Muitas vezes, sem ver a resposta das orações como gostariam, seguem orando por eles sem desanimar. A perseverança e o compromisso da MPC Brasil, ano após ano, treinando liderança do Desperta Débora, encorajando mulheres a liderar mulheres e mobilizando igrejas e vidas para oração e o cumprimento da missão de Deus.
Leia mais:
» Mães de joelhos, filhos em pé!
» Dia das mães em diferentes culturas
É natural do Amazonas, casado com Luíze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM). É missionário e colaborador do Portal Ultimato.
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