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- 27 de março de 2019
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“Lugar de mulher é no tanque?”
Por Sylvia Helena Heinrich
O cristianismo resgatou a mulher e a elevou à sua verdadeira condição diante de Deus. Isso se evidencia, por exemplo, no destaque de Mateus às mulheres na genealogia de Cristo: Tamar , Raabe , Bate-Seba, Rute e Maria. Além dos doze discípulos, Lucas relata que Maria Madalena, Joana e Suzana seguiam a Jesus e ainda contribuíam com seus bens para a manutenção do seu ministério. Maria Madalena e a outra Maria foram as primeiras a vê-lo ressuscitado e a levarem as boas novas aos discípulos. Na Igreja Primitiva, Dorcas se destacou por seu serviço de assistência social; Febe, por honrar os servos de Deus através de sua hospitalidade; Priscila, porque reunia uma igreja em sua casa; Maria, Trifena, Trifosa e Pérside também são mencionadas como mulheres dedicadas ao serviço de Deus.
No Brasil, até a década de 50, a maior obrigação da mulher era estar atrás de um tanque, de um fogão, ficar em casa para cuidar da casa, do marido e dos filhos, e a profissão mais apropriada fora do lar era a de professora. De lá para cá, essa realidade vem se modificando. Além da tripla jornada familiar, as mulheres estão se destacando em todas as profissões: engenheiras, fisioterapeutas, médicas, psicólogas, dentistas, advogadas, empresárias... mas, infelizmente, em muitos rincões brasileiros ainda se ouve aqueles que dizem: “Lugar de mulher é no tanque!”.
• Sylvia Helena Heinrich é Presidente da Diretoria Executiva da AEBDR e Professora do Departamento de Cultura Geral do Seminário Presbiteriano do Sul.
Você também pode ajudar a sustentar e dar continuidade a esse trabalho, orando e contribuindo financeiramente:
Associação Evangélica Beneficente David Rowe
CNPJ. 04.111.197/0001-97
Conta para Depósito:
Banco Bradesco
Ag. 2297-7
C/C 00791-9
Leia mais
» Criança – Presente de Deus para o mundo
» A Criança, a Igreja e a Missão
O cristianismo resgatou a mulher e a elevou à sua verdadeira condição diante de Deus. Isso se evidencia, por exemplo, no destaque de Mateus às mulheres na genealogia de Cristo: Tamar , Raabe , Bate-Seba, Rute e Maria. Além dos doze discípulos, Lucas relata que Maria Madalena, Joana e Suzana seguiam a Jesus e ainda contribuíam com seus bens para a manutenção do seu ministério. Maria Madalena e a outra Maria foram as primeiras a vê-lo ressuscitado e a levarem as boas novas aos discípulos. Na Igreja Primitiva, Dorcas se destacou por seu serviço de assistência social; Febe, por honrar os servos de Deus através de sua hospitalidade; Priscila, porque reunia uma igreja em sua casa; Maria, Trifena, Trifosa e Pérside também são mencionadas como mulheres dedicadas ao serviço de Deus.
No Brasil, até a década de 50, a maior obrigação da mulher era estar atrás de um tanque, de um fogão, ficar em casa para cuidar da casa, do marido e dos filhos, e a profissão mais apropriada fora do lar era a de professora. De lá para cá, essa realidade vem se modificando. Além da tripla jornada familiar, as mulheres estão se destacando em todas as profissões: engenheiras, fisioterapeutas, médicas, psicólogas, dentistas, advogadas, empresárias... mas, infelizmente, em muitos rincões brasileiros ainda se ouve aqueles que dizem: “Lugar de mulher é no tanque!”.
Os tanques acompanham a vida da maioria das mulheres e, na minha opinião, nosso tanque deve estar sempre cheio! Não de roupas sujas para lavar, mas do amor de Deus, de forma a poder transbordar para tocar e transformar a vida de outras pessoas. Em Campinas, SP, um lugar que tem sido alvo do transbordar desse amor ao próximo é a Associação Evangélica Beneficente David Rowe, uma Casa de Apoio para famílias que lutam contra o câncer infantil e que, neste mês de março, completa 18 anos de atuação desempenhando um trabalho sério, responsável, solidário e relevante.
A AEBDR surgiu em memória de David Steven Rowe que, após 2 anos de tratamento no Centro Infantil Boldrini e depois de um transplante de medula, veio a falecer em 1996 com 11 anos de idade. Seus pais, Steven e Debra Rowe, então missionários em Campinas, juntamente com outros irmãos na fé, concretizaram o sonho de David de construir um abrigo que tivesse o propósito de ser a presença tangível de Deus na vida dos hóspedes. Assim, famílias indicadas por Assistentes Sociais, provenientes dos mais variados estados, e que não dispõem de recursos para se instalar durante o tratamento, encontram hospedagem, alimentação e transporte gratuitos. Tudo isso graças ao trabalho dedicado de voluntários que também oram, contribuem financeiramente, oferecem apoio espiritual, psicológico, pedagógico, sempre prontos a atender às necessidades dos pacientes, cuidados tão importantes para os que sofrem; pessoas que se alegram com os que se alegram e choram com os que choram. Enfim, é um lugar aconchegante, que exala “o bom perfume de Cristo”.
Muitas mulheres têm deixado marca na história dessa Casa de Apoio, transbordando o amor de Cristo às famílias que enfrentam a difícil e desgastante jornada contra o câncer. E isso só é possível, porque seus tanques estão cheios! Por isso, “Lugar de mulher é no tanque!” E todas imbuídas com o propósito de fazer valer as palavras do pequeno David: “Pelo menos eu sei que se eu morrer, eu irei para o céu e estarei com Jesus. Se alguém vier a conhecer a Cristo através do que passamos, tudo terá valido a pena.”
A AEBDR surgiu em memória de David Steven Rowe que, após 2 anos de tratamento no Centro Infantil Boldrini e depois de um transplante de medula, veio a falecer em 1996 com 11 anos de idade. Seus pais, Steven e Debra Rowe, então missionários em Campinas, juntamente com outros irmãos na fé, concretizaram o sonho de David de construir um abrigo que tivesse o propósito de ser a presença tangível de Deus na vida dos hóspedes. Assim, famílias indicadas por Assistentes Sociais, provenientes dos mais variados estados, e que não dispõem de recursos para se instalar durante o tratamento, encontram hospedagem, alimentação e transporte gratuitos. Tudo isso graças ao trabalho dedicado de voluntários que também oram, contribuem financeiramente, oferecem apoio espiritual, psicológico, pedagógico, sempre prontos a atender às necessidades dos pacientes, cuidados tão importantes para os que sofrem; pessoas que se alegram com os que se alegram e choram com os que choram. Enfim, é um lugar aconchegante, que exala “o bom perfume de Cristo”.
Muitas mulheres têm deixado marca na história dessa Casa de Apoio, transbordando o amor de Cristo às famílias que enfrentam a difícil e desgastante jornada contra o câncer. E isso só é possível, porque seus tanques estão cheios! Por isso, “Lugar de mulher é no tanque!” E todas imbuídas com o propósito de fazer valer as palavras do pequeno David: “Pelo menos eu sei que se eu morrer, eu irei para o céu e estarei com Jesus. Se alguém vier a conhecer a Cristo através do que passamos, tudo terá valido a pena.”
• Sylvia Helena Heinrich é Presidente da Diretoria Executiva da AEBDR e Professora do Departamento de Cultura Geral do Seminário Presbiteriano do Sul.
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