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- 20 de janeiro de 2021
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Livro analisa o fenômeno das fake news a partir da ótica cristã
Por Carlos “Catito” Grzybowski
Nos anos 70 do século 20, no auge da chamada “Guerra Fria”, contava-se a seguinte piada:
Estados Unidos e Rússia resolveram fazer uma disputa para ver quem tinha o melhor cavalo de corrida. Cada país escolheu seu animal campeão e o melhor jóquei e escolheram um local neutro para realizar a competição. Inicia-se a prova e os cavalos correm paralelamente no mesmo ritmo, cabeça com cabeça, até o segundo final da prova e os sensores eletrônicos registram que o cavalo norte-americano cruza a linha de chegada uma fração de segundo a frente do russo. No dia seguinte os principais jornais dos dois países divulgam a notícia do evento:
PRAVDA: CAVALO RUSSO CHEGA EM SEGUNDO LUGAR NUMA COMPETIÇÃO MUNDIAL COM MILÉSIMOS DE SEGUNDO ATRÁS DO PRIMEIRO LUGAR!
NEW YORK TIMES: AMERICANOS DEMOSNTRAM NOVAMENTE SUA SUPREMACIA – EM DISPUTA INTERNACIONAL CHEGAMOS EM PRIMEIRO E COMPETIDOR SOVIÉTICO CHEGA EM ÚLTIMO!
A forma de se divulgar uma notícia depende muito dos interesses que se tem por trás de cada divulgação.
Uma nova “guerra” surgiu nessa década do século 21: a guerra dos meios eletrônicos! Com o avanço das tecnologias da informação, o acesso ao mundo virtual tem aumentado significativamente entre a população em geral. A grande maioria da população tem acesso a esse meio através dos aparelhos celulares, os quais também oferecem o ingresso facilitado nos aplicativos de redes sociais.
É quase um “crime” uma pessoa não ter um perfil em, pelo menos, um aplicativo de rede social: Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, são algumas das inúmeras possibilidades de se conectar a outras pessoas e trocar informações, fotos, vídeos, etc.
Entretanto, seguindo a velha máxima de que “informação é poder”, as pessoas sentem-se empoderadas com todas as facilidades de compartilhar uma infinidade de informações em frações de segundos. Assim tudo vira motivo de uma “nova” informação: seja o que você come no café da manhã até a novidade que você acabou de ficar sabendo, compartilhar nas redes sociais o mais rapidamente possível dá certo “status” de detentor de conhecimento e naturalmente isso afeta diretamente nosso ego.
Ao repassar, na velocidade mais rápida possível, as informações recebidas, poucos são os que verificam a autenticidade das mesmas e aí surge o fenômeno das fake news. São as velhas e conhecidas “fofocas”, mas agora repaginadas em modelo eletrônico.
Essas notícias, ao serem revestidas com a roupagem tecnológica que pode manipular imagens, recortar conteúdos de seu contexto e organizar as notícias de acordo com seu bel prazer, para impactar o leitor da mesma na direção intencionada pelo criador da informação – como na piada acima.
Levanta-se então a pergunta: como buscar equilíbrio e sensatez em meio à enxurrada de informações veiculadas em velocidade astronômica?
A resposta a essa questão é a proposta do livro Verdade ou Mentira – uma análise cristã do fenômeno das fake news recentemente lançado pela Editora Sinodal. Os artigos, escritos em colaboração por vários autores, mostram, a partir de várias perspectivas (teológicas, psicológicas, sociológicas, etc.), que embora com uma roupagem diferente e lançando mão de instrumentais mais eficazes, as fake news não são algo novo na história da humanidade.
Nos anos 70 do século 20, no auge da chamada “Guerra Fria”, contava-se a seguinte piada:
Estados Unidos e Rússia resolveram fazer uma disputa para ver quem tinha o melhor cavalo de corrida. Cada país escolheu seu animal campeão e o melhor jóquei e escolheram um local neutro para realizar a competição. Inicia-se a prova e os cavalos correm paralelamente no mesmo ritmo, cabeça com cabeça, até o segundo final da prova e os sensores eletrônicos registram que o cavalo norte-americano cruza a linha de chegada uma fração de segundo a frente do russo. No dia seguinte os principais jornais dos dois países divulgam a notícia do evento:
PRAVDA: CAVALO RUSSO CHEGA EM SEGUNDO LUGAR NUMA COMPETIÇÃO MUNDIAL COM MILÉSIMOS DE SEGUNDO ATRÁS DO PRIMEIRO LUGAR!
NEW YORK TIMES: AMERICANOS DEMOSNTRAM NOVAMENTE SUA SUPREMACIA – EM DISPUTA INTERNACIONAL CHEGAMOS EM PRIMEIRO E COMPETIDOR SOVIÉTICO CHEGA EM ÚLTIMO!
A forma de se divulgar uma notícia depende muito dos interesses que se tem por trás de cada divulgação.
Uma nova “guerra” surgiu nessa década do século 21: a guerra dos meios eletrônicos! Com o avanço das tecnologias da informação, o acesso ao mundo virtual tem aumentado significativamente entre a população em geral. A grande maioria da população tem acesso a esse meio através dos aparelhos celulares, os quais também oferecem o ingresso facilitado nos aplicativos de redes sociais.
É quase um “crime” uma pessoa não ter um perfil em, pelo menos, um aplicativo de rede social: Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, são algumas das inúmeras possibilidades de se conectar a outras pessoas e trocar informações, fotos, vídeos, etc.
Entretanto, seguindo a velha máxima de que “informação é poder”, as pessoas sentem-se empoderadas com todas as facilidades de compartilhar uma infinidade de informações em frações de segundos. Assim tudo vira motivo de uma “nova” informação: seja o que você come no café da manhã até a novidade que você acabou de ficar sabendo, compartilhar nas redes sociais o mais rapidamente possível dá certo “status” de detentor de conhecimento e naturalmente isso afeta diretamente nosso ego.
Ao repassar, na velocidade mais rápida possível, as informações recebidas, poucos são os que verificam a autenticidade das mesmas e aí surge o fenômeno das fake news. São as velhas e conhecidas “fofocas”, mas agora repaginadas em modelo eletrônico.
Essas notícias, ao serem revestidas com a roupagem tecnológica que pode manipular imagens, recortar conteúdos de seu contexto e organizar as notícias de acordo com seu bel prazer, para impactar o leitor da mesma na direção intencionada pelo criador da informação – como na piada acima.
Levanta-se então a pergunta: como buscar equilíbrio e sensatez em meio à enxurrada de informações veiculadas em velocidade astronômica?
A resposta a essa questão é a proposta do livro Verdade ou Mentira – uma análise cristã do fenômeno das fake news recentemente lançado pela Editora Sinodal. Os artigos, escritos em colaboração por vários autores, mostram, a partir de várias perspectivas (teológicas, psicológicas, sociológicas, etc.), que embora com uma roupagem diferente e lançando mão de instrumentais mais eficazes, as fake news não são algo novo na história da humanidade.
Somos convocados a termos uma mente crítica e “crística” para evitarmos que as muitas informações não nos levem a confusões pessoais, radicalismos e, especialmente, atitudes de desamor ao próximo. Especialmente àqueles que professam a fé cristã são desafiados a terem a atitude bíblica dos moradores de Bereia, considerados nobres, pois antes de aceitarem qualquer informação como verdadeira, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim (Atos 17.11).
Verdade ou Mentira – uma análise cristã do fenômeno das fake news
Kitty Kurzawa (Org)
Editora Sinodal | (51) 3037 2366
Verdade ou Mentira – uma análise cristã do fenômeno das fake news
Kitty Kurzawa (Org)
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