Opinião
- 19 de janeiro de 2018
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Judeus e Palestinos: quem foi rejeitado pode falar de reconciliação?
Por Shadia Qubti e Dan Sered
Há somente lugar para nós nesta terra, se for para estarmos livres”. Isso é o que o meu mundo ensina. No entanto, 2 milhões de palestinos, incluindo eu mesmo, desafiam essa divisão porque nós somos parte do povo palestino, contudo, temos nacionalidade Israelense. Dez por cento de nós é cristão, entre uma maioria de palestinos mulçumanos. Nós somos uma minoria entre uma minoria, com dificuldades em um mundo chamando para a exclusão.
Foi no meu primeiro Musalaha1 que eu encontrei com crentes messiânicos israelenses. Senti-me desconfortável e ameaçado. Eu havia crescido em uma igreja batista em Nazaré, onde aceitei Jesus como meu salvador. Todavia, foi naquele encontro com crentes messiânicos israelenses que eu verdadeiramente compreendi que, por meio de Cristo, eu estava reconciliado com Deus e, como um seguidor de Cristo, eu tinha uma responsabilidade de estar reconciliado com meus inimigos. Sem essa reconciliação, o ato de Jesus na cruz não está completo.
Sendo um palestino, é muito difícil chegar aos meus inimigos, mas sendo um cristão palestino, posso fazer isso, pelo fato de que Jesus me dá os olhos para vê-los da maneira como ele me vê.
Jesus me dá confiança para ir contra a minha sociedade. Ele me dá o poder para aceitá-los. Hoje, quando encontro crentes messiânicos israelenses, sinto-me próximo, sinto-me confortável e, o mais importante, sinto-me em casa. Eu decidi dedicar minha vida ao Musalaha, a buscar e promover reconciliação entre israelenses e palestinos. No Messias, existe lugar para todos nós; ele nos chama para sermos uma família. A reconciliação me transformou. A reconciliação muda o meu inimigo e, por meio da reconciliação, nós podemos nos tornar as maiores testemunhas, as pedras vivas; somente então poderemos mudar aqueles ao nosso redor.
Por Dan Sered
Minha mãe não está orgulhosa de mim por eu ser um crente em Jesus, e meu pai ficaria indignado se soubesse que estou aqui próximo a um palestino. Vejam vocês, eu sou um bom garoto judeu, que foi criado em Israel, em um lar tipicamente secular. Meu
pai tinha uma longa carreira no exército israelense, e o emprego dele no Ministério da Defesa levou nossas raízes para Nova York.
Eu tinha apenas quatorze anos quando nos mudamos. Diferentemente de meus pais, mesmo jovem, eu acreditava na existência de Deus. Na Universidade Stony Brook, quando eu estudava matemática, conheci uma garota judia chamada Dina que me falou
que o nome hebraico de Jesus é Yeshua, “salvação”. Dina me mostrou, no Novo Testamento, que Jesus cumpriu todas as profecias acerca do Messias. Meus olhos foram abertos e, pela primeira vez em minha vida, o fato de ser judeu fez sentido para mim.
Este foi o início da reconciliação na minha vida. Imediatamente, senti uma responsabilidade de compartilhar essa notícia com meu povo judeu, de forma que eles também pudessem ser reconciliados com Deus. Agora eu sirvo com Jews for Jesus (Judeus para Jesus). Nós existimos para fazer o messianismo de Jesus uma questão inquestionável para o povo judeu ao redor do mundo.
Nós queremos ver o evangelho voltando para o povo judeu. E falando sobre o povo judeu, o apóstolo Paulo disse: Pois se a rejeição deles [judeus] é a reconciliação do mundo, o que será a sua aceitação, senão vida dentre os mortos? (Rm 11.15). Percebam, a rejeição do Messias pela nação judia trouxe reconciliação para o mundo. Você não está feliz com isso?
Hoje, vivendo na terra de Israel, uma nação não alcançada, hostil ao evangelho, percebo o poder reconciliador do evangelho. Quando judeus israelenses e árabes palestinos puderem dizer uns aos outros: “Te amo no nome de Jesus”, o mundo verá a poderosa obra reconciliadora das boas novas. A única esperança de paz para o Oriente Médio é verdadeiramente Jesus. Oramos por paz em Jerusalém e salvação para todo o povo de Israel.
• Shadia Qubti serve com Musalaha na Galileia, uma iniciativa de reconciliação entre cristãos palestinos e judeus messiânicos. www.musalaha.org
• Dan Sered dirige Jews for Jesus em Israel. www.jewsforjesus.org
> Texto originalmente publicado no livro Cristo, Nosso Reconciliador. [Encontro/Ultimato, 2014].
Há somente lugar para nós nesta terra, se for para estarmos livres”. Isso é o que o meu mundo ensina. No entanto, 2 milhões de palestinos, incluindo eu mesmo, desafiam essa divisão porque nós somos parte do povo palestino, contudo, temos nacionalidade Israelense. Dez por cento de nós é cristão, entre uma maioria de palestinos mulçumanos. Nós somos uma minoria entre uma minoria, com dificuldades em um mundo chamando para a exclusão.
Foi no meu primeiro Musalaha1 que eu encontrei com crentes messiânicos israelenses. Senti-me desconfortável e ameaçado. Eu havia crescido em uma igreja batista em Nazaré, onde aceitei Jesus como meu salvador. Todavia, foi naquele encontro com crentes messiânicos israelenses que eu verdadeiramente compreendi que, por meio de Cristo, eu estava reconciliado com Deus e, como um seguidor de Cristo, eu tinha uma responsabilidade de estar reconciliado com meus inimigos. Sem essa reconciliação, o ato de Jesus na cruz não está completo.
Sendo um palestino, é muito difícil chegar aos meus inimigos, mas sendo um cristão palestino, posso fazer isso, pelo fato de que Jesus me dá os olhos para vê-los da maneira como ele me vê.
Jesus me dá confiança para ir contra a minha sociedade. Ele me dá o poder para aceitá-los. Hoje, quando encontro crentes messiânicos israelenses, sinto-me próximo, sinto-me confortável e, o mais importante, sinto-me em casa. Eu decidi dedicar minha vida ao Musalaha, a buscar e promover reconciliação entre israelenses e palestinos. No Messias, existe lugar para todos nós; ele nos chama para sermos uma família. A reconciliação me transformou. A reconciliação muda o meu inimigo e, por meio da reconciliação, nós podemos nos tornar as maiores testemunhas, as pedras vivas; somente então poderemos mudar aqueles ao nosso redor.
Por Dan Sered
Minha mãe não está orgulhosa de mim por eu ser um crente em Jesus, e meu pai ficaria indignado se soubesse que estou aqui próximo a um palestino. Vejam vocês, eu sou um bom garoto judeu, que foi criado em Israel, em um lar tipicamente secular. Meu
pai tinha uma longa carreira no exército israelense, e o emprego dele no Ministério da Defesa levou nossas raízes para Nova York.
Eu tinha apenas quatorze anos quando nos mudamos. Diferentemente de meus pais, mesmo jovem, eu acreditava na existência de Deus. Na Universidade Stony Brook, quando eu estudava matemática, conheci uma garota judia chamada Dina que me falou
que o nome hebraico de Jesus é Yeshua, “salvação”. Dina me mostrou, no Novo Testamento, que Jesus cumpriu todas as profecias acerca do Messias. Meus olhos foram abertos e, pela primeira vez em minha vida, o fato de ser judeu fez sentido para mim.
Este foi o início da reconciliação na minha vida. Imediatamente, senti uma responsabilidade de compartilhar essa notícia com meu povo judeu, de forma que eles também pudessem ser reconciliados com Deus. Agora eu sirvo com Jews for Jesus (Judeus para Jesus). Nós existimos para fazer o messianismo de Jesus uma questão inquestionável para o povo judeu ao redor do mundo.
Nós queremos ver o evangelho voltando para o povo judeu. E falando sobre o povo judeu, o apóstolo Paulo disse: Pois se a rejeição deles [judeus] é a reconciliação do mundo, o que será a sua aceitação, senão vida dentre os mortos? (Rm 11.15). Percebam, a rejeição do Messias pela nação judia trouxe reconciliação para o mundo. Você não está feliz com isso?
Hoje, vivendo na terra de Israel, uma nação não alcançada, hostil ao evangelho, percebo o poder reconciliador do evangelho. Quando judeus israelenses e árabes palestinos puderem dizer uns aos outros: “Te amo no nome de Jesus”, o mundo verá a poderosa obra reconciliadora das boas novas. A única esperança de paz para o Oriente Médio é verdadeiramente Jesus. Oramos por paz em Jerusalém e salvação para todo o povo de Israel.
• Shadia Qubti serve com Musalaha na Galileia, uma iniciativa de reconciliação entre cristãos palestinos e judeus messiânicos. www.musalaha.org
• Dan Sered dirige Jews for Jesus em Israel. www.jewsforjesus.org
> Texto originalmente publicado no livro Cristo, Nosso Reconciliador. [Encontro/Ultimato, 2014].
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