Opinião
- 17 de fevereiro de 2023
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John Stott: Por que sou cristão
Se não fosse Jesus, hoje eu estaria na lata de lixo das vidas desperdiçadas e descartadas
Artigo publicado originalmente na seção “Vamos ler!”, da edição 293 da revista Ultimato.
Artigo publicado originalmente na seção “Vamos ler!”, da edição 293 da revista Ultimato.
Por Ultimatoonline
Saulo deixou de perseguir os cristãos e tornou-se um deles, porque o próprio Jesus o “estava perseguindo, cutucando e espetando”. E os meios que Deus usa para cutucar os pecadores podem ser o sentimento de culpa e vergonha, a fossa escura da depressão, o vazio do desespero existencial e o medo da morte e do julgamento posterior.
Agostinho abandonou uma vida promíscua e dissoluta quando caiu dentro de um “redemoinho de vergonha moral e confusão intelectual”. De repente, porém, a graça irresistível de Deus o alcançou, e o homem que estava até então “afogado em um mar de torpeza” tornou-se uma das maiores expressões do cristianismo em todos os tempos.
O cidadão britânico John Stott nunca prendeu nem torturou cristãos como Saulo de Tarso, nem foi escravo de paixões carnais como Agostinho de Hipona, mas também teve sua experiência de conversão a Jesus Cristo. Hoje, aos 84 anos, conhecido e respeitado no mundo inteiro por suas preleções e por seus livros, Stott relembra: “Foi há muitos anos que dei minha resposta a Cristo, ajoelhando-me ao lado de minha cama em um dormitório escolar, [e] não me arrependo”.
As razões pelas quais John Stott se tornou um discípulo de Jesus Cristo e um apaixonado pregador do evangelho são expostas em seu livro mais recente: Por Que Sou Cristão, publicado na Inglaterra em 2003 e no Brasil no ano seguinte pela Editora Ultimato.
Poucos livros são tão bem escritos (a tradução, de Jorge Camargo, é muito boa) e edificantes como Por Que Sou Cristão. Enquanto a maioria dos britânicos lê duas vezes mais horóscopos do que a Bíblia, o ex-capelão da rainha da Inglaterra é um cuidadoso leitor das Sagradas Escrituras em nossos dias.
Se alguém precisa conhecer melhor o Senhor Jesus e obter mais informações sobre a salvação operada por ele, não pode deixar de ler Por Que Sou Cristão (151 páginas). A leitura é fácil e agradável.
O grande valor do livro de John Stott é que ele nos torna leitores tão convictos da riqueza de Jesus Cristo quanto o próprio autor, além de gerar em nós uma grande segurança e um entusiasmo maior ainda.
“O fato de Cristo realizar as aspirações humanas e, assim, nos levar à plenitude, é mais uma razão por que sou cristão”, revela Stott, no final do capítulo seis (p. 123).
A BÍBLIA NÃO ERRA. OS LEITORES, NEM TANTO | REVISTA ULTIMATO
O Ano-Novo é sempre uma oportunidade de renovação de votos. E não há voto mais importante e definidor para 2023 do que o propósito de se expor regularmente à Palavra de Deus, por meio da leitura das Escrituras. A Bíblia deve ocupar lugar central em nossa vida e na vida da igreja.
A matéria de capa desta edição não só incentiva o leitor à leitura regular da Bíblia, mas também o encoraja a aceitar o desafio de olhar reverentemente para as Escrituras como “um diário de Deus”, a partir da “chave” do amor.
É disso que trata a edição 399 da Revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» COMBO Lendo a Bíblia com John Stott, John Stott
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» Por que o cristianismo faz sentido
» A pregação se tornou obsoleta?
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