Opinião
11 de novembro de 2022
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Jesus foi levado ao tribunal
Por Erní Walter Seibert
![Tingey Injury Law Firm | Unsplash.com](/image/atualiza_home/principal/ultimas/opiniao/2022/11_nov/opi_11-11-22_jesus.jpg)
Se os noticiosos brasileiros dissessem que um religioso brasileiro foi levado à corte por sua pregação, certamente não seria uma grande surpresa. Pois a Bíblia conta que Jesus Cristo foi levado ao tribunal por causa de seus ensinamentos e suas ações. Algo tão atual e tão antigo quanto o ser humano.
Quando Jesus esteve diante da autoridade que conduziu seu julgamento, o governante romano chamado Pôncio Pilatos, houve um diálogo que caberia dentro das cortes contemporâneas de justiça. Jesus declarou a Pilatos: “Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz”. E Pilatos perguntou: “O que é a verdade?” (Jo 18.37-38, NTLH). Depois disso Pilatos tentou soltar Jesus da prisão, mas acabou soltando o malfeitor Barrabás. Num mundo onde se popularizou a expressão “pós-verdade”, onde há dificuldade para distinguir o que são notícias verdadeiras e o que são notícias falsas (fake news), o diálogo de Jesus com Pôncio Pilatos não causa nenhuma estranheza. Jesus foi levado ao tribunal e foi preso.
A leitura da Bíblia, em todo e qualquer tempo, nos surpreende constantemente. Ela desvenda os corações dos seres humanos. A Bíblia não doura a pílula, não enfeita as situações, não atenua os fatos para apresentar um mundo cor de rosa. Não é por acaso que a Bíblia é reconhecida por milhões de pessoas hoje e foi reconhecida por milhões de pessoas ao longo da história como sendo a Palavra de Deus. Só Deus mesmo poderia falar com o ser humano como a Bíblia fala.
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Há pessoas que têm o hábito de ler a Bíblia todos os dias. Há pessoas que leem a Bíblia de vez em quando, especialmente nos momentos mais difíceis. E há pessoas que não leem a Bíblia. Há pessoas que nunca leram a Bíblia e não gostam dela, posicionando-se contra a presença da Bíblia na sociedade. Mas a Bíblia continua aí, ajudando pessoas, influenciando comportamentos, orientando vidas.
Algumas pessoas da Ásia que não cresceram num ambiente onde o cristianismo estivesse muito presente fazem, antes de conhecer o Ocidente, um curso sobre a Bíblia para entender a arte e a cultura do Ocidente. Quem viaja para a Europa e pelas Américas vê igrejas, obras de arte, e ouve músicas que só podem ser compreendidas quando se tem conhecimento do contexto bíblico e da fé cristã. A influência da Bíblia é muito grande na sociedade.
Por isso nosso conselho é “Leia a Bíblia”. Lendo a Bíblia a pessoa começa a entender melhor o ser humano, a sociedade e a vida. Lendo a Bíblia a pessoa vai encontrar sentido para a vida, esperança e orientação. Lendo a Bíblia a pessoa vai conhecer a Deus e seu amor, manifesto de forma clara e definitiva na vida do Filho de Deus, Jesus Cristo.
Se Jesus vivesse em nossos dias, as histórias da Bíblia certamente não seriam muito diferentes daquelas que foram registradas a dois mil anos ou mais. Jesus continuaria sendo levado a muitos tribunais. Muitos continuariam perguntando “O que é a verdade?”. A cena descrita no Evangelho segundo João, capítulo 6, versículos 60-64, continuaria sendo atual.
“Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram:
— O que ele ensina é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos?
Não disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele. Por isso perguntou:
— Vocês querem me abandonar por causa disso? E o que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida, mas mesmo assim alguns de vocês não creem.
Jesus disse isso porque já sabia desde o começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo”.- Erní Walter Seibert é secretário de comunicação, ação social e arrecadação da Sociedade Bíblica do Brasil, doutor em ciências da religião e diretor do Museu da Bíblia.
![](/image/atualiza_home/principal/ultimas/opiniao/2022/selo_sbb(1).jpg)
![](/image/atualiza_home/principal/ultimas/opiniao/2022/show_img(3).jpg)
A matéria de capa desta edição é um convite a uma redescoberta semelhante. Embora hoje a Bíblia seja acessível para a grande maioria das pessoas -- ocupa invictamente a primeira posição de livro mais lido conforme três edições da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil --, não parece que esteja sendo lida como deveria e, por consequência, exercendo a influência que deveria exercer. Precisamos reencontrar o Livro e “encher as entranhas” com a Palavra de Deus (Ez 3.3). A promessa de Deus continua válida: “A minha palavra fará o que me apraz, ela não voltará vazia” (Is 55.11).
É disso que trata a matéria de capa da edição 371 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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