Opinião
- 09 de janeiro de 2024
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Impossíveis possíveis
Somente Deus, agindo na vontade renovada, pode conceder o poder necessário para alcançar a regeneração que o cristão busca
Por Winston Ramalho
Jesus ensinava a Seus discípulos sobre o perigo das riquezas após ter respondido ao jovem rico que supostamente desejava a vida eterna, mas que não havia aceitado o desafio do Mestre de vender tudo o que tinha e dar aos pobres para então segui-lo, e estavam pasmos com a afirmativa de Jesus de que “... dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Lc 18.24-25). Afinal, pensavam eles, as riquezas sempre tinham sido um sinal do favor divino, como na passagem de Deuteronômio 28.1-8 em que Deus, por meio de Moisés, promete bênçãos materiais aos que lhe obedecessem.
E então os discípulos murmuram entre si perplexos: “Sendo assim, quem pode ser salvo?”, ao que Jesus, percebendo sua falta de entendimento, lhes dá essa bendita resposta que coloca tudo na perspectiva correta: “Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus”. Jesus responde que Deus poderia fazer o que o homem não pode e, na situação daquele momento, Deus poderia – como um milagre da graça divina – tornar uma pessoa materialista, gananciosa, egocêntrica, tirar dela a dependência, a idolatria pela riqueza e transformá-la em alguém cheia do amor pelo Senhor.
Jesus deixa claro que, se os impossíveis são humanos, os possíveis são divinos. Por isso para o homem é impossível servir plenamente a Deus por sua própria capacidade, e muitos cristãos vivem uma vida de fracasso e pecado, ao invés de vitórias e paz, porque, apesar de tentarem dar o melhor de si sem, contudo, conseguirem obedecer fielmente a Cristo, começam a pensar que são fracassados e muitas vezes se desesperam e desistem de segui-lo.
Mas Deus mais uma vez usa Paulo de forma extraordinariamente abençoadora ensinando que “... o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18), lembrando-nos que não é necessário apenas deleitar-se na lei divina segundo o homem interior de cada um e desejar o que ele deseja, mas é preciso que a onipotência do Senhor cumpra a lei em nós. É por isso que o apóstolo nos exorta: “... desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.12-13).
Assim, se em Romanos o homem regenerado compreende que por mais que deseje e se empenhe na busca do bem e da santificação, por si só nada consegue, em Filipenses vemos que somente Deus, agindo na vontade renovada, pode conceder o poder necessário para alcançar a regeneração que busca o cristão, por mais frenética e persistente que seja a sua dedicação e os esforços empregados.
Com isso, recebemos uma das lições mais importantes da vida espiritual: enquanto o nosso eu nada pode, Ele tudo pode, porque para Deus tudo é possível! Contudo, é fundamental que vivamos o tempo inteiro totalmente rendidos a Deus a cada momento dos nossos dias – seja no trabalho, no lar, no lazer, nos deslocando para algum lugar, enfrentando provações e tentações. Prostremo-nos, pois, aos pés do Senhor com a certeza de que, se tivermos a plena consciência de que somos totalmente incapazes, Ele agirá poderosamente em nós, não apenas para o querer, mas também para o realizar.
Nossa vida cristã deve ser, dia após dia, uma prova viva de que Deus efetua a Seu tempo e segundo Seu o propósito soberano, coisas impossíveis, maravilhosas demais para nós, mas que são tornadas possíveis e reais pelo Seu poder onipotente. E assim é o cristianismo, uma obra fundamental e reveladora que teve seu início pela incomensurável onipotência divina, e que deve ter sua continuidade em cada alma cristã por meio dessa mesma onipotência.
Será que essa onipotência é perceptível em nós? E será que percebemos que ela está operando em nós? Em 1 Coríntios 2.3-4 Paulo escreveu: “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder...”. Ou seja, se humanamente falando no apóstolo havia fragilidade, falta de vigor físico e respeitoso receio, o agir de Deus nele se manifestava poderosamente por meio da onipotência divina transformadora, e isso é indispensável a todo verdadeiro cristão que carrega consigo a imagem e a semelhança de Deus.
É uma maravilhosa bem-aventurança permanecermos a todo tempo com o nosso Deus Todo-poderoso que nos mostra tudo criou a partir do nada, manifestando Sua gloriosa onipotência que desde sempre tem feito existir a tudo o que vemos e o que não vemos. Deus criou o mundo e o homem, fazendo separação entre luz e trevas, e entre incontáveis maravilhas fez nascer a Abraão que durante toda a sua vida demonstrou sua fé inabalável, seja esperando 25 anos pelo nascimento humanamente impossível de um filho, seja confiando que seu filho Isaque ressuscitaria dentre os mortos no monte Moriá depois que ele o sacrificasse porque sempre confiou que Deus tornaria possíveis os impossíveis humanos.
Por isso uma vida cristã débil, fraca, sem vigor, é o resultado da atitude de automaticamente decidir resolver um problema por nossos próprios meios e tão limitadas capacidades ao invés de, antes de mais nada, entregar tudo nas mãos de Deus, como Davi nos ensina no Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará”. Portanto, é imprescindível que nos encontremos totalmente servis, entregues, rendidos, desvalidos, desamparados e permitamos Deus agir para que se manifeste poderosa e gloriosamente todo o Seu poder, pois foi assim que todos os Seus servos agiram na época do Antigo Testamento.
Isso é o que deseja o nosso Deus, Pai de todos os Seus filhos que, no entanto, muitas vezes nos encontra - irrefletidamente e de forma equivocadamente autocentrada - apenas esperando que Ele venha nos ajudar para que consigamos aquilo que de antemão temos no coração e na mente, e pelo que oramos, certos de que é a única solução para determinado desafio ou problema, tolamente não admitindo que sem Ele nada somos e nada podemos. Quanta presunção descabida e soberba enganosa muitas vezes nos domina!
Que o Santo Espírito nos assista para que aprendamos definitivamente que na vida, na obra, na adoração, na santificação e em tudo o que intentarmos de relevante, nada podemos por nós mesmos, e por isso a única atitude que Deus espera de nós é que nos entreguemos em Suas amorosas e poderosas mãos paternais, com a absoluta confiança tão oportunamente lembrada por Paulo que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus...” (Ef 2.8).
Adicionalmente devemos também nos regozijar com a passagem que está em Romanos 11.33-36 em que Paulo louva ao Senhor de forma tão magnífica e nos colocar no humilde lugar que nos cabe na existência: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Que roguemos com fé inabalável a partir de agora que nosso Deus Todo-poderoso permita que o Espírito Santo habite em nós para que a vida para o ego não tenha poder ou domínio sobre nosso ser; e coloquemo-nos em rendição absoluta nas mãos infinitamente amorosas e poderosas do Pai que deseja em Cristo assumir o pleno controle da nossa vida para nos transformar nos servos que deseja que sejamos, e então ouçamos com regozijo, dirigida a nós, Sua sublime aprovação: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).
Andrew Murray, notável pastor e evangelista, autor de mais de duzentos e cinquenta livros – dos quais alguns se tornaram clássicos da literatura cristã –, em sua obra Rendição Absoluta, escreve com profunda inspiração: “A entrega voluntária e incondicional a Deus é fruto de um desejo genuíno de servir ao Senhor nos Seus termos e de não delimitar a Sua ação a apenas algumas áreas da nossa vida, enquanto cuidamos de outras”. Ou seja, ou nos rendemos total e incondicionalmente a Deus como uma imposição que Ele faz para nos abençoar e não uma simples opção, pois o Senhor não tem porque disputar espaço conosco, pois Ele é Yahveh, que ensinou a Moisés em Êxodo 3.14 no monte Horebe, proclamando de forma definitiva e eterna Sua autoexistência ativa e dinâmica: “Eu Sou o Que Sou”.
Pai amado e bendito, Tu sabes que embora fraco, imperfeito, carente e miserável, meu ego é proeminente, e muitas vezes assume o controle de todo o meu ser, como quando sou tão carente de humildade e fé em Ti, e então detesto pedir ajuda e me sentir desamparado. Ó Senhor, rogo que não permitas que eu seja autossuficiente, que queira sempre ser forte e resolver tudo por conta própria, porque sou fraco e careço desesperadamente do Teu amparo e misericórdia, porque só Tu podes transformar os impossíveis da minha vida em possíveis. É no nome santo e precioso de Jesus que assim oro agradecido. Amém.
REVISTA ULTIMATO | DOENÇAS QUE FAZEM SOFRER TAMBÉM OS QUE CREEM
Todas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Encorajamento que Vem do Alto – A vida nova que só Deus pode dar, Robert Liang Koo
» Não Perca Jesus de Vista, Elben Magalhães Lenz César
» O Discípulo Radical, John Stott
Por Winston Ramalho
Jesus ensinava a Seus discípulos sobre o perigo das riquezas após ter respondido ao jovem rico que supostamente desejava a vida eterna, mas que não havia aceitado o desafio do Mestre de vender tudo o que tinha e dar aos pobres para então segui-lo, e estavam pasmos com a afirmativa de Jesus de que “... dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Lc 18.24-25). Afinal, pensavam eles, as riquezas sempre tinham sido um sinal do favor divino, como na passagem de Deuteronômio 28.1-8 em que Deus, por meio de Moisés, promete bênçãos materiais aos que lhe obedecessem.
E então os discípulos murmuram entre si perplexos: “Sendo assim, quem pode ser salvo?”, ao que Jesus, percebendo sua falta de entendimento, lhes dá essa bendita resposta que coloca tudo na perspectiva correta: “Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus”. Jesus responde que Deus poderia fazer o que o homem não pode e, na situação daquele momento, Deus poderia – como um milagre da graça divina – tornar uma pessoa materialista, gananciosa, egocêntrica, tirar dela a dependência, a idolatria pela riqueza e transformá-la em alguém cheia do amor pelo Senhor.
Jesus deixa claro que, se os impossíveis são humanos, os possíveis são divinos. Por isso para o homem é impossível servir plenamente a Deus por sua própria capacidade, e muitos cristãos vivem uma vida de fracasso e pecado, ao invés de vitórias e paz, porque, apesar de tentarem dar o melhor de si sem, contudo, conseguirem obedecer fielmente a Cristo, começam a pensar que são fracassados e muitas vezes se desesperam e desistem de segui-lo.
Mas Deus mais uma vez usa Paulo de forma extraordinariamente abençoadora ensinando que “... o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18), lembrando-nos que não é necessário apenas deleitar-se na lei divina segundo o homem interior de cada um e desejar o que ele deseja, mas é preciso que a onipotência do Senhor cumpra a lei em nós. É por isso que o apóstolo nos exorta: “... desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.12-13).
Assim, se em Romanos o homem regenerado compreende que por mais que deseje e se empenhe na busca do bem e da santificação, por si só nada consegue, em Filipenses vemos que somente Deus, agindo na vontade renovada, pode conceder o poder necessário para alcançar a regeneração que busca o cristão, por mais frenética e persistente que seja a sua dedicação e os esforços empregados.
Com isso, recebemos uma das lições mais importantes da vida espiritual: enquanto o nosso eu nada pode, Ele tudo pode, porque para Deus tudo é possível! Contudo, é fundamental que vivamos o tempo inteiro totalmente rendidos a Deus a cada momento dos nossos dias – seja no trabalho, no lar, no lazer, nos deslocando para algum lugar, enfrentando provações e tentações. Prostremo-nos, pois, aos pés do Senhor com a certeza de que, se tivermos a plena consciência de que somos totalmente incapazes, Ele agirá poderosamente em nós, não apenas para o querer, mas também para o realizar.
Nossa vida cristã deve ser, dia após dia, uma prova viva de que Deus efetua a Seu tempo e segundo Seu o propósito soberano, coisas impossíveis, maravilhosas demais para nós, mas que são tornadas possíveis e reais pelo Seu poder onipotente. E assim é o cristianismo, uma obra fundamental e reveladora que teve seu início pela incomensurável onipotência divina, e que deve ter sua continuidade em cada alma cristã por meio dessa mesma onipotência.
Será que essa onipotência é perceptível em nós? E será que percebemos que ela está operando em nós? Em 1 Coríntios 2.3-4 Paulo escreveu: “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder...”. Ou seja, se humanamente falando no apóstolo havia fragilidade, falta de vigor físico e respeitoso receio, o agir de Deus nele se manifestava poderosamente por meio da onipotência divina transformadora, e isso é indispensável a todo verdadeiro cristão que carrega consigo a imagem e a semelhança de Deus.
É uma maravilhosa bem-aventurança permanecermos a todo tempo com o nosso Deus Todo-poderoso que nos mostra tudo criou a partir do nada, manifestando Sua gloriosa onipotência que desde sempre tem feito existir a tudo o que vemos e o que não vemos. Deus criou o mundo e o homem, fazendo separação entre luz e trevas, e entre incontáveis maravilhas fez nascer a Abraão que durante toda a sua vida demonstrou sua fé inabalável, seja esperando 25 anos pelo nascimento humanamente impossível de um filho, seja confiando que seu filho Isaque ressuscitaria dentre os mortos no monte Moriá depois que ele o sacrificasse porque sempre confiou que Deus tornaria possíveis os impossíveis humanos.
Por isso uma vida cristã débil, fraca, sem vigor, é o resultado da atitude de automaticamente decidir resolver um problema por nossos próprios meios e tão limitadas capacidades ao invés de, antes de mais nada, entregar tudo nas mãos de Deus, como Davi nos ensina no Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará”. Portanto, é imprescindível que nos encontremos totalmente servis, entregues, rendidos, desvalidos, desamparados e permitamos Deus agir para que se manifeste poderosa e gloriosamente todo o Seu poder, pois foi assim que todos os Seus servos agiram na época do Antigo Testamento.
Isso é o que deseja o nosso Deus, Pai de todos os Seus filhos que, no entanto, muitas vezes nos encontra - irrefletidamente e de forma equivocadamente autocentrada - apenas esperando que Ele venha nos ajudar para que consigamos aquilo que de antemão temos no coração e na mente, e pelo que oramos, certos de que é a única solução para determinado desafio ou problema, tolamente não admitindo que sem Ele nada somos e nada podemos. Quanta presunção descabida e soberba enganosa muitas vezes nos domina!
Que o Santo Espírito nos assista para que aprendamos definitivamente que na vida, na obra, na adoração, na santificação e em tudo o que intentarmos de relevante, nada podemos por nós mesmos, e por isso a única atitude que Deus espera de nós é que nos entreguemos em Suas amorosas e poderosas mãos paternais, com a absoluta confiança tão oportunamente lembrada por Paulo que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus...” (Ef 2.8).
Adicionalmente devemos também nos regozijar com a passagem que está em Romanos 11.33-36 em que Paulo louva ao Senhor de forma tão magnífica e nos colocar no humilde lugar que nos cabe na existência: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Que roguemos com fé inabalável a partir de agora que nosso Deus Todo-poderoso permita que o Espírito Santo habite em nós para que a vida para o ego não tenha poder ou domínio sobre nosso ser; e coloquemo-nos em rendição absoluta nas mãos infinitamente amorosas e poderosas do Pai que deseja em Cristo assumir o pleno controle da nossa vida para nos transformar nos servos que deseja que sejamos, e então ouçamos com regozijo, dirigida a nós, Sua sublime aprovação: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).
Andrew Murray, notável pastor e evangelista, autor de mais de duzentos e cinquenta livros – dos quais alguns se tornaram clássicos da literatura cristã –, em sua obra Rendição Absoluta, escreve com profunda inspiração: “A entrega voluntária e incondicional a Deus é fruto de um desejo genuíno de servir ao Senhor nos Seus termos e de não delimitar a Sua ação a apenas algumas áreas da nossa vida, enquanto cuidamos de outras”. Ou seja, ou nos rendemos total e incondicionalmente a Deus como uma imposição que Ele faz para nos abençoar e não uma simples opção, pois o Senhor não tem porque disputar espaço conosco, pois Ele é Yahveh, que ensinou a Moisés em Êxodo 3.14 no monte Horebe, proclamando de forma definitiva e eterna Sua autoexistência ativa e dinâmica: “Eu Sou o Que Sou”.
Pai amado e bendito, Tu sabes que embora fraco, imperfeito, carente e miserável, meu ego é proeminente, e muitas vezes assume o controle de todo o meu ser, como quando sou tão carente de humildade e fé em Ti, e então detesto pedir ajuda e me sentir desamparado. Ó Senhor, rogo que não permitas que eu seja autossuficiente, que queira sempre ser forte e resolver tudo por conta própria, porque sou fraco e careço desesperadamente do Teu amparo e misericórdia, porque só Tu podes transformar os impossíveis da minha vida em possíveis. É no nome santo e precioso de Jesus que assim oro agradecido. Amém.
- Winston Ramalho, arquiteto e professor aposentado, nova criatura em Cristo Jesus e proclamador da Sua Palavra.
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