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- 25 de junho de 2007
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Igrejas inauguram Fórum pela Paz na Palestina e em Israel
(ALC) A nova iniciativa ecumênica de incidência pública, o "Fórum Ecumênico Palestina-Israel", cuja inauguração representou o momento culminante da Conferência do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reunida esta semana na Jordânia, tem como objetivo ajudar igrejas de todo mundo a colaborar na construção de uma paz justa na Palestina e em Israel.
A iniciativa pretende ser um instrumento capaz de "catalisar e coordenar os esforços já existentes e os novos esforços empreendidos pelas igrejas em favor da paz". Ainda que destinada a pôr fim à ocupação ilegal, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas, o Fórum será, ao mesmo tempo, uma expressão do "compromisso das igrejas em favor de uma ação inter-religiosa pela paz e a justiça ao serviço de todos os povos da região".
Nas observações finais dirigidas ao mais de 130 representantes das igrejas e organizações cristãs dos seis continentes que participaram, entre 18 e 20 de junho de 2007, da Conferência sobre o tema "As igrejas reúnem esforços pela paz e a justiça no Oriente Médio", o secretário geral do CMI, Samuel Kobia, disse que o fórum será "a reunião de um grupo participativo de igrejas e organizações que desejam encontrar-se para atuar juntas e cooperar, a fim de levar adiante uma causa comum".
O chefe da Igreja Evangélica Luterana da Jordânia e da Terra Santa, bispo Munib Younan, espera que as igrejas de todo mundo falem forte e claro.
O documento retirado do fórum, intitulado "O apelo de Amã", aprovado pela conferência, reconhece que na Palestina e em Israel os "filhos de Deus - cristãos, muçulmanos e judeus - estão presos numa espiral de violência, humilhação e desespero". Afirma, no entanto, que "o papel das igrejas é curar as feridas e conseguir a reconciliação de todas as partes".
O Fórum Ecumênico Palestina-Israel foi orientado por três imperativos fundamentais: o imperativo ético e teológico de uma paz justa, o imperativo ecumênico de unidade na ação, e o imperativo evangélico da solidariedade.
Entre os desafios urgentes do Fórum, segundo o documento, estão a necessidade de "libertar a todos os povos da lógica do ódio, da rejeição mútua e da morte, a fim de que possam ver no outro o rosto e a dignidade de Deus”.
A Conferência recebeu mensagem de boas-vindas do governo jordaniano. O secretário-geral do CMI e uma pequena delegação estiveram reunidos com o príncipe Ghazi bin Muhammad e com ele falaram a respeito do lugar histórico ocupado pelas igrejas na sociedade jordaniana, sobre o diálogo e a cooperação entre cristãos e muçulmanos.
Os cristãos da Palestina ofereceram uma oliveira que foi plantado nas margens do rio Jordão, num lugar tradicionalmente considerado como o lugar do batismo de Jesus, a fim de marcar a inauguração do Fórum Ecumênico Palestina-Israel.
Fonte: www.alcnoticias.org
A iniciativa pretende ser um instrumento capaz de "catalisar e coordenar os esforços já existentes e os novos esforços empreendidos pelas igrejas em favor da paz". Ainda que destinada a pôr fim à ocupação ilegal, em conformidade com as resoluções das Nações Unidas, o Fórum será, ao mesmo tempo, uma expressão do "compromisso das igrejas em favor de uma ação inter-religiosa pela paz e a justiça ao serviço de todos os povos da região".
Nas observações finais dirigidas ao mais de 130 representantes das igrejas e organizações cristãs dos seis continentes que participaram, entre 18 e 20 de junho de 2007, da Conferência sobre o tema "As igrejas reúnem esforços pela paz e a justiça no Oriente Médio", o secretário geral do CMI, Samuel Kobia, disse que o fórum será "a reunião de um grupo participativo de igrejas e organizações que desejam encontrar-se para atuar juntas e cooperar, a fim de levar adiante uma causa comum".
O chefe da Igreja Evangélica Luterana da Jordânia e da Terra Santa, bispo Munib Younan, espera que as igrejas de todo mundo falem forte e claro.
O documento retirado do fórum, intitulado "O apelo de Amã", aprovado pela conferência, reconhece que na Palestina e em Israel os "filhos de Deus - cristãos, muçulmanos e judeus - estão presos numa espiral de violência, humilhação e desespero". Afirma, no entanto, que "o papel das igrejas é curar as feridas e conseguir a reconciliação de todas as partes".
O Fórum Ecumênico Palestina-Israel foi orientado por três imperativos fundamentais: o imperativo ético e teológico de uma paz justa, o imperativo ecumênico de unidade na ação, e o imperativo evangélico da solidariedade.
Entre os desafios urgentes do Fórum, segundo o documento, estão a necessidade de "libertar a todos os povos da lógica do ódio, da rejeição mútua e da morte, a fim de que possam ver no outro o rosto e a dignidade de Deus”.
A Conferência recebeu mensagem de boas-vindas do governo jordaniano. O secretário-geral do CMI e uma pequena delegação estiveram reunidos com o príncipe Ghazi bin Muhammad e com ele falaram a respeito do lugar histórico ocupado pelas igrejas na sociedade jordaniana, sobre o diálogo e a cooperação entre cristãos e muçulmanos.
Os cristãos da Palestina ofereceram uma oliveira que foi plantado nas margens do rio Jordão, num lugar tradicionalmente considerado como o lugar do batismo de Jesus, a fim de marcar a inauguração do Fórum Ecumênico Palestina-Israel.
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