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- 03 de agosto de 2017
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Igrejas convocam venezuelanos à oração e à não violência
A Assembleia Nacional Constituinte convocada por Nicolás Maduro, votada no último domingo, 30 de julho, na Venezuela, aconteceu em um ambiente de tensão política e social, que se mostra nas ruas com cenas de violência. Desde o último sábado à noite, foi registrada, pelo menos, uma dezena de mortes relacionadas com conflitos nas ruas entre grupos favoráveis ao Governo e a oposição.
Apesar da situação, Nicolás Maduro celebrava a vitória em uma votação marcada por abstenções. O Conselho Nacional Eleitoral contabilizou pouco mais de 8 milhões de votantes, o que equivale a 41% da população recenseada. A oposição não reconhece o resultado nem os números oficiais. Com a aprovação da Constituinte, a situação política do país se agrava ainda mais. A partir de agora, Venezuela terá um Parlamento integrado em sua maioria por simpatizantes de Maduro, o que desagrada à Mesa de Unidad Democrática – uma coalização de partidos que faz oposição ao Governo e que, até então, tinha a maioria no Parlamento.
Em comunicado publicado em maio, o Conselho Evangélico da Venezuela (CEV) mostrou que não apoiava a convocação da Constituinte por parte do governo de Nicolás Maduro. A organização, que reúne a maioria das igrejas evangélicas do país, denunciava no comunicado os “altos níveis de conflito entre o Governo e os manifestantes” que não se resolveriam com a votação convocada pelo presidente.
Evangélicos chamam venezuelanos à reconciliação e à oposição não violenta
Dias antes da votação da Constituinte, várias entidades evangélicas lançaram um “comunicado público pastoral”, no qual solicitavam a suspensão da Constituinte. O comunicado pedia ao presidente Nicolás Maduro “suspender o chamado para a Assembleia Nacional Constituinte por haver diferentes posições e conflitos inúteis e sangrentos entre os filhos da nação”. O comunicado pedia ainda que a oposição opte por “métodos de não violência” para continuar com sua luta política e social.
O documento também pediu que todo o país busque a reconciliação. A declaração, que foi assinada por várias igrejas evangélicas e ministérios no país, sugere a "formação de um governo de transição" com duração de um ano para enfrentar a grave crise "econômica, social, humanitária e institucional", e com objetivo final de convocar eleições, após a libertação de todos os presos políticos. Dessa forma se abriria um canal humanitária para "aliviar a enorme crise de escassez que afeta a maioria dos venezuelanos”.
Nota: Publicado originalmente em espanhol no site Protestante Digital. Clique aqui para ler a matéria na íntegra.
Apesar da situação, Nicolás Maduro celebrava a vitória em uma votação marcada por abstenções. O Conselho Nacional Eleitoral contabilizou pouco mais de 8 milhões de votantes, o que equivale a 41% da população recenseada. A oposição não reconhece o resultado nem os números oficiais. Com a aprovação da Constituinte, a situação política do país se agrava ainda mais. A partir de agora, Venezuela terá um Parlamento integrado em sua maioria por simpatizantes de Maduro, o que desagrada à Mesa de Unidad Democrática – uma coalização de partidos que faz oposição ao Governo e que, até então, tinha a maioria no Parlamento.
Em comunicado publicado em maio, o Conselho Evangélico da Venezuela (CEV) mostrou que não apoiava a convocação da Constituinte por parte do governo de Nicolás Maduro. A organização, que reúne a maioria das igrejas evangélicas do país, denunciava no comunicado os “altos níveis de conflito entre o Governo e os manifestantes” que não se resolveriam com a votação convocada pelo presidente.
Evangélicos chamam venezuelanos à reconciliação e à oposição não violenta
Dias antes da votação da Constituinte, várias entidades evangélicas lançaram um “comunicado público pastoral”, no qual solicitavam a suspensão da Constituinte. O comunicado pedia ao presidente Nicolás Maduro “suspender o chamado para a Assembleia Nacional Constituinte por haver diferentes posições e conflitos inúteis e sangrentos entre os filhos da nação”. O comunicado pedia ainda que a oposição opte por “métodos de não violência” para continuar com sua luta política e social.
O documento também pediu que todo o país busque a reconciliação. A declaração, que foi assinada por várias igrejas evangélicas e ministérios no país, sugere a "formação de um governo de transição" com duração de um ano para enfrentar a grave crise "econômica, social, humanitária e institucional", e com objetivo final de convocar eleições, após a libertação de todos os presos políticos. Dessa forma se abriria um canal humanitária para "aliviar a enorme crise de escassez que afeta a maioria dos venezuelanos”.
Nota: Publicado originalmente em espanhol no site Protestante Digital. Clique aqui para ler a matéria na íntegra.
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