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- 09 de junho de 2020
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Igreja lança campanha para ajudar a indígenas no Amazonas
Igreja em ação
Por Phelipe Reis
A campanha solidária SOS Indígenas quer distribuir cestas básicas e máscaras para indígenas na região do baixo Amazonas. A iniciativa é da Primeira Igreja Batista, no município de Parintins, interior do Amazonas. A meta é arrecadar 350 cestas básicas e confeccionar 2 mil máscaras de proteção facial para distribuir a indígenas da etnia Sateré-Mawé, que vivem em Parintins e em comunidades do rio Andirá, e da etnia Hixkariana, em Nhamundá.
Os grupos indígenas estão entre os mais vulneráveis em meio à crise econômica provocada pela pandemia. No Amazonas, as medidas restritivas estaduais e municipais de quarentena proibiram o trânsito de barco e o transporte de passageiros para áreas indígenas. Em Parintins, por exemplo, muitas pessoas que estavam na cidade temporariamente, entre março e abril, não puderam retornar para suas comunidades após a publicação dos decretos, restando a elas permanecer na cidade de favor em casa de parentes e amigos.
As medidas de isolamento também afetaram quem mora nas comunidades indígenas. Uma barreira sanitária, com apoio da Polícia Federal, foi montada para fiscalizar a entrada e saída de embarcações na área indígena do rio Andirá, a fim de impedir que pessoas possivelmente infectadas adentrassem a área indígena. Até início do mês de maio era permitida a saída de apenas uma pessoa por família para que fossem ao município de Barreirinha para comprar alimentos e itens básicos. Mas o lockdown publicado em 11 de maio suspendeu os serviços de transporte fluvial de passageiros de qualquer natureza, impedindo que os indígenas cheguem ao município.
De acordo com relatos de indígenas que vivem em Parintins e se comunicam por telefone com seus familiares que moram em Vila Nova I, itens básicos como sal, açúcar e sabão estão em falta na comunidade. O missionário da Igreja Batista, Auliandro Paixão, descreve a situação da comunidade: “Vila Nova é uma comunidade grande, onde pessoas que moram em outras comunidades distantes vêm para comprar mantimentos. Mas elas chegam lá e não encontram nada. Nem combustível para voltar para suas comunidades.”
A campanha SOS Indígenas quer amenizar estes impactos provocados pela crise econômica decorrente da pandemia. Uma parte dos alimentos e das máscaras será enviada para a comunidade de Vila Nova I e o restante será distribuído a indígenas que vivem em Parintins, Nhamundá e Tabatinga.
Até o último domingo, 08/6, a campanha conseguiu arrecadar 195 cestas básicas. Duas igrejas do Rio de Janeiro se comprometeram a confeccionar e enviar 2.350 máscaras de proteção facial. As doações podem ser efetuadas na conta da Missão Batista do Baixo Amazonas Pastor Lessa, com os dados abaixo.
Banco do Brasil
Agência: 333-6.
Conta Corrente: 17296-0. M.B.B.A. PR. Eduardo França Lessa.
CNPJ: 02.516.679/0001-00.
Dúvidas e informações, entrar em contato via whatsapp (031) 99735-6845.
Leia mais:
» Conheça o trabalho desenvolvido no Amazonas pela ONG Origem
Por Phelipe Reis
A campanha solidária SOS Indígenas quer distribuir cestas básicas e máscaras para indígenas na região do baixo Amazonas. A iniciativa é da Primeira Igreja Batista, no município de Parintins, interior do Amazonas. A meta é arrecadar 350 cestas básicas e confeccionar 2 mil máscaras de proteção facial para distribuir a indígenas da etnia Sateré-Mawé, que vivem em Parintins e em comunidades do rio Andirá, e da etnia Hixkariana, em Nhamundá.
Os grupos indígenas estão entre os mais vulneráveis em meio à crise econômica provocada pela pandemia. No Amazonas, as medidas restritivas estaduais e municipais de quarentena proibiram o trânsito de barco e o transporte de passageiros para áreas indígenas. Em Parintins, por exemplo, muitas pessoas que estavam na cidade temporariamente, entre março e abril, não puderam retornar para suas comunidades após a publicação dos decretos, restando a elas permanecer na cidade de favor em casa de parentes e amigos.
As medidas de isolamento também afetaram quem mora nas comunidades indígenas. Uma barreira sanitária, com apoio da Polícia Federal, foi montada para fiscalizar a entrada e saída de embarcações na área indígena do rio Andirá, a fim de impedir que pessoas possivelmente infectadas adentrassem a área indígena. Até início do mês de maio era permitida a saída de apenas uma pessoa por família para que fossem ao município de Barreirinha para comprar alimentos e itens básicos. Mas o lockdown publicado em 11 de maio suspendeu os serviços de transporte fluvial de passageiros de qualquer natureza, impedindo que os indígenas cheguem ao município.
De acordo com relatos de indígenas que vivem em Parintins e se comunicam por telefone com seus familiares que moram em Vila Nova I, itens básicos como sal, açúcar e sabão estão em falta na comunidade. O missionário da Igreja Batista, Auliandro Paixão, descreve a situação da comunidade: “Vila Nova é uma comunidade grande, onde pessoas que moram em outras comunidades distantes vêm para comprar mantimentos. Mas elas chegam lá e não encontram nada. Nem combustível para voltar para suas comunidades.”
A campanha SOS Indígenas quer amenizar estes impactos provocados pela crise econômica decorrente da pandemia. Uma parte dos alimentos e das máscaras será enviada para a comunidade de Vila Nova I e o restante será distribuído a indígenas que vivem em Parintins, Nhamundá e Tabatinga.
Até o último domingo, 08/6, a campanha conseguiu arrecadar 195 cestas básicas. Duas igrejas do Rio de Janeiro se comprometeram a confeccionar e enviar 2.350 máscaras de proteção facial. As doações podem ser efetuadas na conta da Missão Batista do Baixo Amazonas Pastor Lessa, com os dados abaixo.
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Agência: 333-6.
Conta Corrente: 17296-0. M.B.B.A. PR. Eduardo França Lessa.
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» Conheça o trabalho desenvolvido no Amazonas pela ONG Origem
É natural do Amazonas, casado com Luíze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM). É missionário e colaborador do Portal Ultimato.
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