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Opinião

Há esperança de êxito na criação de nossos filhos hoje?

Por Ana Paula Ponick Formigari

Um Dia de Cada Vez

Muitos anos atrás, um casal teve a oportunidade de criar seus dois filhos num cenário que julgaríamos, no mínimo, privilegiado. Não havia, praticamente, risco algum de eles saírem sozinhos e sofrerem algum tipo de violência. Não havia coleguinhas da escola por perto para ensinarem coisas erradas ou, mais tarde, apresentar a eles os vícios que hoje assombram nossa sociedade. Drogas, na verdade, eles sequer imaginaram a existência.

Suas brincadeiras eram ao ar livre, imaginando e se divertindo. Nunca acessaram a internet, nem tiveram ideia do que fosse um jogo eletrônico. Até mesmo o rádio e a televisão passaram longe dos seus olhos e ouvidos. Nunca ouviram músicas ou assistiram a filmes com mensagens que desagradam a Deus.

Eles nunca viram a militância que quer desconstruir e desacreditar as verdades de Deus. Não foram doutrinados contra o Senhor, e nem tiveram sua inteligência diminuída por aqueles que dizem defender a ciência. Podemos até dizer que praticamente tudo o que eles aprenderam, foi seus pais que lhes ensinaram. E eles lhes ensinaram a amar o Senhor.

No entanto, num dia qualquer, quando eles já haviam se tornado adultos, o filho mais velho convidou o mais novo para dar uma volta no campo, e lá o matou, por ciúmes (Gênesis 4.1-8). Deus tinha aceitado a oferta que o mais novo ofereceu, mas não aceitou a do mais velho. E isso o enfureceu a ponto de ele cometer o primeiro assassinato da história da humanidade.

Quantas vezes olhamos para o cenário à nossa volta e pensamos que é hostil demais para nossos filhos?
Tudo o que vivemos, vemos, ouvimos… ainda que ensinemos aos nossos filhos sobre o Senhor, eles irão para a escola, ouvirão outras pessoas. Ideologias, jogos, redes sociais, filmes, séries, vícios… É um verdadeiro bombardeio espiritual, de mentiras e enganos, para afastar todos nós de Deus. E, então, pensamos que, se não houvesse tudo isso, seríamos pais e mães felizes com filhos fiéis a Deus.

Mas o exemplo de Adão e Eva nos mostra que não é bem assim. E talvez você pense que, se até mesmo eles, nesse cenário tão promissor, sofreram o luto dessa situação tão devastadora, o que será de nós diante dos desafios de hoje? Que chances temos? A questão, no entanto, não é o cenário, e não é nele que devemos nos concentrar.

Imagine o que se passou no coração de Joquebede. Não sabemos em que momento ela descobriu sua gestação, mas talvez ela tenha pensado que estava gerando um filho para sofrer os açoites dos chefes de escravos de Faraó. E, se isso não fosse ruim o suficiente, surge o decreto para matar todos os meninos hebreus. Ela podia se encolher e chorar a dura realidade do seu povo. Mas Joquebede se levantou e agiu com sabedoria e, principalmente, com confiança no Deus que estava gerando o filho no seu ventre.

Nossa irmã Ana, quando fez seu voto a Deus, muito provavelmente sabia dos pecados dos filhos de Eli. Mas, em vez de se preocupar com a influência que eles poderiam ter, ela instruiu Samuel e o levou para viver no tabernáculo, confiando-o ao Senhor.

A verdade é que não há cenário perfeito que possa nos garantir o êxito em levar nossos filhos a Deus; não é a ausência de influências; não é a falta de ameaças e perigos; é a graça de Deus que nos proporciona isso. Mas enquanto tivermos vida, o inimigo vai querer nos desencorajar de viver os projetos do Senhor para nós e para o Seu povo. Vai gritar nos nossos ouvidos e escancarar aos nossos olhos o horror que ele mesmo está fazendo, querendo nos amedrontar com os riscos que vamos correr.

Mesmo diante de tudo isso, os projetos do Senhor para a família permanecem de pé. Será um árduo trabalho, que exigirá sabedoria, estratégia e muita dedicação, tempo de ensino e de oração. Mas podemos confiar naquele que fez o projeto, que, pela Sua graça, nos aperfeiçoará e ajudará, até que, nós e nossos filhos, nos encontremos com Ele na glória.

  • Ana Paula Ponick Formigari, casada com Mateus e mãe do Mateus Filho e do Pedro, é jornalista e escritora. @_anaformigari.
Imagem: Pixabay.
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