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- 15 de março de 2016
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Guerra na Síria completa 5 anos e afeta mais de 8 milhões de crianças
Cerca de 8,4 milhões de crianças – mais de 80% da população infantil do país – estão sendo afetadas pelo conflito, seja dentro da Síria ou como refugiadas em países próximos. Se as necessidades e os direitos dessas crianças não forem atendidos uma geração inteira será perdida, é o que afirma o último relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake, enfatizou nas primeiras páginas do relatório que “não podemos devolver os preciosos anos da infância roubados por essa guerra brutal, mas podemos e devemos evitar que o futuro também seja roubado. O futuro dessas crianças é o futuro da Síria.”.
A única realidade que muitas crianças sírias conhecem é a guerra. Segundo o relatório, cerca de 3,7 milhões de crianças do país têm 5 anos ou mais, ou seja, nasceram durante a guerra e desde então o conflito é parte da vida cotidiana delas.
O UNICEF verificou aproximadamente 1,5 mil violações contra crianças em 2015. Mais de 60% dessas violações foram casos de mortes e mutilações como resultado de armas explosivas usadas em áreas populosas, frequentemente quando estavam saindo ou chegando à escola.
Como resultado da infância interrompida, muitas crianças são forçadas a se tornar mantenedores de suas famílias ou a pegar em armas. A média de idade de recrutamento também caiu. Segundo o UNICEF, antes de 2014, a maior parte das forças armadas e grupos recrutavam meninos entre 15 e 17 anos, e para papéis de apoio. Agora, crianças mais jovens estão se unindo às frentes de batalha, inclusive como atiradores, enquanto outras ficam em postos de checagem, carregam armas ou mesmo tratam e retiram feridos.
Como resultado, as taxas de escolaridade, mesmo em casos onde há escolas disponíveis, atingiu seu piso, de acordo com o UNICEF. A agência estima que mais de 2,1 milhões de crianças na Síria, e 700 mil em países vizinhos, estão fora da escola.
O relatório do UNICEF recomenda investir na aprendizagem. Além disso, busca 1,4 bilhão de dólares este ano para ajudar cerca de 4 milhões de crianças e jovens na Síria e em países vizinhos a acessar educação formal e informal.
Acesse aqui o relatório No Place For Children (Sem Lugar Para Crianças).
Com informações da ONU/BR.
Imagem: Em Aleppo, na Síria, Esraa, de quatro anos, e seu irmão Waleed, de três, sentam-se no chão perto de um abrigo para deslocados internos. Foto: UNICEF/Al-Issa
O diretor-executivo do UNICEF, Anthony Lake, enfatizou nas primeiras páginas do relatório que “não podemos devolver os preciosos anos da infância roubados por essa guerra brutal, mas podemos e devemos evitar que o futuro também seja roubado. O futuro dessas crianças é o futuro da Síria.”.
A única realidade que muitas crianças sírias conhecem é a guerra. Segundo o relatório, cerca de 3,7 milhões de crianças do país têm 5 anos ou mais, ou seja, nasceram durante a guerra e desde então o conflito é parte da vida cotidiana delas.
O UNICEF verificou aproximadamente 1,5 mil violações contra crianças em 2015. Mais de 60% dessas violações foram casos de mortes e mutilações como resultado de armas explosivas usadas em áreas populosas, frequentemente quando estavam saindo ou chegando à escola.
Como resultado da infância interrompida, muitas crianças são forçadas a se tornar mantenedores de suas famílias ou a pegar em armas. A média de idade de recrutamento também caiu. Segundo o UNICEF, antes de 2014, a maior parte das forças armadas e grupos recrutavam meninos entre 15 e 17 anos, e para papéis de apoio. Agora, crianças mais jovens estão se unindo às frentes de batalha, inclusive como atiradores, enquanto outras ficam em postos de checagem, carregam armas ou mesmo tratam e retiram feridos.
Como resultado, as taxas de escolaridade, mesmo em casos onde há escolas disponíveis, atingiu seu piso, de acordo com o UNICEF. A agência estima que mais de 2,1 milhões de crianças na Síria, e 700 mil em países vizinhos, estão fora da escola.
O relatório do UNICEF recomenda investir na aprendizagem. Além disso, busca 1,4 bilhão de dólares este ano para ajudar cerca de 4 milhões de crianças e jovens na Síria e em países vizinhos a acessar educação formal e informal.
Acesse aqui o relatório No Place For Children (Sem Lugar Para Crianças).
Com informações da ONU/BR.
Imagem: Em Aleppo, na Síria, Esraa, de quatro anos, e seu irmão Waleed, de três, sentam-se no chão perto de um abrigo para deslocados internos. Foto: UNICEF/Al-Issa
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