Opinião
- 01 de abril de 2024
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Gratidão para os naturalmente ingratos
A graça é o oposto do merecimento. Quanto mais nos consideramos autossuficientes, mais difícil se torna aprendermos a gratidão e a humildade
Por Paul Freston
A gratidão é uma virtude cristã, mas parece ser também uma característica “natural” de algumas pessoas mais do que de outras. Há pessoas mais propensas à gratidão, talvez em grande parte pelas experiências de socialização que tiveram. Para aqueles (e me incluo) que pertencem à segunda categoria – os “naturalmente” menos gratos –, talvez ajude uma breve reflexão sobre as bases da gratidão, e sobre os inimigos dela. Como de costume, usaremos alguns autores cristãos antigos.
Gratidão baseada na percepção
A capacidade de ser grato depende, em primeiro lugar, da percepção. Nossa percepção da realidade nos fornece, ou não, motivos para ser gratos. O inusitado e o surpreendente nos levam mais facilmente à gratidão, porque nos chamam a atenção; semelhantemente, o alívio que nos liberta de uma tensão. Mas o mais difícil de perceber e, logo, de considerar como motivo de gratidão, é o mais envolvente: em termos naturais, o ar que respiramos; em termos humanos, a teia de relações sociais e o sistema econômico que nos envolve.
Base bíblica da gratidão
A gratidão permeia a revelação bíblica a tal ponto que, novamente, corremos o risco de não enxergá-la. A Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, fundamenta o relacionamento entre Deus e o ser humano na gratidão e na obrigação moral. Como herdeiros de uma cultura profundamente influenciada pela religião bíblica, podemos deixar de apreciar a radicalidade dessa visão que se baseia na ideia da divindade como personalidade, e não meramente como força. Pois a novidade bíblica não é o monoteísmo, mas o conceito de Deus como personalidade que busca uma relação de maneira igual com todos os seres humanos. E a gratidão está no cerne dessa relação, como evidenciado pelos reiterados preâmbulos aos mandamentos recordando o livramento do povo da escravidão. Deus não baseia suas instruções na discrepância de poder entre o divino e o humano, nem no fato da criação, mas na lembrança de atos históricos realizados no passado e na gratidão que deveriam gerar. E mesmo nas relações humanas, ninguém gosta de uma pessoa ingrata.
Isso significa que a gratidão deve aumentar com uma maior compreensão da fé: com a apreciação cada vez mais apurada do caráter de Deus – inclusive livrando-o das distorções introduzidas por algumas teologias –, da acessibilidade democrática da fé; da meta-narrativa maravilhosa da encarnação, da história, que é também uma estória que vence todas as estórias alternativas para explicar as grandes questões do destino humano... Infelizmente, para muitos cristãos, inclusive muitos teólogos, a encarnação de Cristo, Deus se tornando homem, o ápice da revelação divina e o cúmulo dos sonhos humanos só aconteceu para remediar o pecado. Cristo teria vindo somente por causa da incapacidade humana de merecer a salvação por outra via. Mas há outra interpretação cristã da razão fundamental da encarnação. Não foi um “plano B” de Deus para restaurar o nosso merecimento. Como afirma Isaque, o Sírio, no sétimo século: “O nascimento de Cristo é o evento mais feliz de toda a história. Não seria absurdo, então, dizer que a razão dele é algo que poderia, e deveria, não ter acontecido, ou seja, o pecado humano? A razão da vinda do Salvador não é o pecado humano, mas o amor divino”.
Gratidão como recordação contínua
Segundo Marcos, o Asceta (quinto século):
Você deve lembrar continuamente de todas as bênçãos que Deus lhe conferiu no passado e ainda confere. Você não deve se tornar desatento, e assim passar o resto da sua vida inútil e ingratamente.
Ou seja, para o “naturalmente” ingrato existe o perigo de desperdiçar a vida, consumido pela autopiedade e ressentimento.
Gratidão como treinamento
Simeão, o Novo Teólogo (décimo século) nos adverte:
Para isso fomos criados, que após receber as bênçãos menores deste mundo possamos, por meio da gratidão a Deus e amor a Ele, gozar bênçãos maiores e eternas na vida porvir. Mas ai de nós, somos ingratos.
Gratidão como metade da confissão, levando à humildade
Máximo, o Confessor (sétimo século) relaciona a gratidão com a humildade:
A confissão assume duas formas: graças por bênçãos recebidas e reconhecimento de ações más. Ambas as formas produzem a humildade. Quem faz o primeiro tipo de confissão se julga indigno daquilo que recebeu; e quem faz o segundo tipo implora perdão pelos pecados. [Assim,] toda confissão genuína produz humildade na alma.
E como caracterizar o seu oposto, a ingratidão?
Ingratidão como idolatria
Se a gratidão baseada na lembrança do livramento recebido constitui o fundamento da relação que o Deus bíblico quer construir conosco, a sequência lógica disso é a advertência de não ter outros deuses, pois reverenciar um outro deus é, implicitamente, expressar a ingratidão. Gratidão e ingratidão são como se fossem espelhos invertidos uma da outra.
Ingratidão como presunção, levando à arrogância
Máximo, o Confessor aprofunda essa ideia do espelho:
Quando somos ingratos por bênçãos espirituais, somos ensinados a ser gratos pela adversidade, para evitar que usemos o que é bom para produzir o que é mal. Pois a presunção a respeito da nossa virtude, se não for controlada, gera a arrogância e a hostilidade a Deus.
Ingratidão como apatia e orgulho
João Damasceno (oitavo século) caracteriza a ingratidão como fruto da apatia e do orgulho. E sugere a solução:
[Destruímos] a apatia pela perseverança e pelo oferecimento de graças a Deus; e destruímos o orgulho não julgando ou desprezando ninguém na maneira do fariseu fanfarrão (Lc 18.11-12).
Ingratidão como ignorância
Se a ingratidão advém, em parte, do orgulho, este resulta da ignorância, afirma Máximo:
O orgulho surge de dois tipos de ignorância: ignorância da ajuda divina e da fraqueza humana.
Ingratidão como vício e preguiça
Marcos, o Asceta relaciona a ingratidão com o vício e com a preguiça:
Não se deixe tragar, sem perceber, pelo vício e pela preguiça, e esquecer as dádivas que recebeu do amor divino.
Ingratidão como esquecimento
João Damasceno, novamente, nos lembra que há paixões do corpo e paixões da alma:
As paixões da alma são esquecimento, preguiça e ignorância. Quando a visão da alma se escurece por causa delas, a alma passa a ser dominada por todas as outras paixões, tais como [...] a ingratidão.
Gratidão baseada também na percepção social
Como já apontado no artigo Graça versus mérito: na outra vida… e nesta também?, escrito com a participação de Raphael Freston, a gratidão se relaciona também com a percepção social, e a ingratidão se relaciona com o que podemos chamar de ideologia do merecimento. Pois a graça é o oposto do merecimento, e a crença que cada um merece a recompensa que recebe da sociedade exclui toda consciência de dádiva ou graça. Quanto mais nos consideramos autossuficientes, produtos de nós mesmos, mais difícil se torna aprendermos a gratidão e a humildade.
Como apontamos na época, a Reforma Protestante nasce como uma teologia da gratidão, mas desliza, quase inevitavelmente, para uma teologia do orgulho e da autoajuda.
O efeito nocivo disso não se limita ao plano teológico; derrapa também para o plano econômico, para uma interpretação providencialista da ordem econômica. Numa famosa frase de Max Weber, “a pessoa afortunada quer se convencer que ‘merece’ sua sorte, e, acima de tudo, que a merece em comparação com outros”.
Um antídoto bíblico para isso é a advertência de Eclesiastes 9.11: “Os velozes nem sempre vencem a corrida; os fortes nem sempre triunfam na guerra; os sábios nem sempre têm comida; os prudentes nem sempre são ricos; os instruídos nem sempre têm prestígio; pois o tempo e o acaso afetam a todos”. Nosso sistema econômico ilustra isso: o que as pessoas são capazes de ganhar no mercado depende de fatores além de seu controle. Indivíduo algum controla se os talentos que porventura possui são valorizados na sociedade em que vive, e se são comuns ou raros nela. Viver numa sociedade que valoriza os talentos que tenho não é mérito meu.
Os bem-sucedidos devem o seu sucesso, em boa medida, a Deus e à comunidade. Mesmo o esforço depende de fatores, como o caráter – em boa parte, produto da formação familiar e social – e a motivação – mais fácil de descobrir quando a sociedade valoriza o que sabemos fazer.
Numa sociedade extremamente desigual como a brasileira, precisamos de mais cristãos que pensam como cristãos, a partir da gratidão e da humildade, que reconhecem a contingência da vida e a responsabilidade que pesa sobre quem, porventura, teve a chance de se dar bem nela.
Artigo originalmente publicado na edição 406 de Ultimato.
REVISTA ULTIMATO | GRATIDÃO – O QUE VOCÊ TEM QUE NÃ OTENHA RECEBIDO?
Reconhecer que é necessário dar graças pela igreja – a que é e a que será (“igreja triunfante”) – pode ser uma chave para nos aproximar da comunidade dos fiéis, nestes dias em que a confiança nas igrejas e a frequência nelas estão em baixa. Ter feito as pazes com Deus por meio de Jesus Cristo, ter a sua presença próxima, experimentar isso – este é o maior motivo de gratidão.
É disso que se trata a edição 406 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Cristianismo Antigo em Tempos Novos - Amor a Bíblia, Vida Intelectual e Fé Pública, Paul Freston
» 25 Livros que Todo Cristão Deveria Ler, Richard J. Foster
Por Paul Freston
A gratidão é uma virtude cristã, mas parece ser também uma característica “natural” de algumas pessoas mais do que de outras. Há pessoas mais propensas à gratidão, talvez em grande parte pelas experiências de socialização que tiveram. Para aqueles (e me incluo) que pertencem à segunda categoria – os “naturalmente” menos gratos –, talvez ajude uma breve reflexão sobre as bases da gratidão, e sobre os inimigos dela. Como de costume, usaremos alguns autores cristãos antigos.
Gratidão baseada na percepção
A capacidade de ser grato depende, em primeiro lugar, da percepção. Nossa percepção da realidade nos fornece, ou não, motivos para ser gratos. O inusitado e o surpreendente nos levam mais facilmente à gratidão, porque nos chamam a atenção; semelhantemente, o alívio que nos liberta de uma tensão. Mas o mais difícil de perceber e, logo, de considerar como motivo de gratidão, é o mais envolvente: em termos naturais, o ar que respiramos; em termos humanos, a teia de relações sociais e o sistema econômico que nos envolve.
Base bíblica da gratidão
A gratidão permeia a revelação bíblica a tal ponto que, novamente, corremos o risco de não enxergá-la. A Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento, fundamenta o relacionamento entre Deus e o ser humano na gratidão e na obrigação moral. Como herdeiros de uma cultura profundamente influenciada pela religião bíblica, podemos deixar de apreciar a radicalidade dessa visão que se baseia na ideia da divindade como personalidade, e não meramente como força. Pois a novidade bíblica não é o monoteísmo, mas o conceito de Deus como personalidade que busca uma relação de maneira igual com todos os seres humanos. E a gratidão está no cerne dessa relação, como evidenciado pelos reiterados preâmbulos aos mandamentos recordando o livramento do povo da escravidão. Deus não baseia suas instruções na discrepância de poder entre o divino e o humano, nem no fato da criação, mas na lembrança de atos históricos realizados no passado e na gratidão que deveriam gerar. E mesmo nas relações humanas, ninguém gosta de uma pessoa ingrata.
Isso significa que a gratidão deve aumentar com uma maior compreensão da fé: com a apreciação cada vez mais apurada do caráter de Deus – inclusive livrando-o das distorções introduzidas por algumas teologias –, da acessibilidade democrática da fé; da meta-narrativa maravilhosa da encarnação, da história, que é também uma estória que vence todas as estórias alternativas para explicar as grandes questões do destino humano... Infelizmente, para muitos cristãos, inclusive muitos teólogos, a encarnação de Cristo, Deus se tornando homem, o ápice da revelação divina e o cúmulo dos sonhos humanos só aconteceu para remediar o pecado. Cristo teria vindo somente por causa da incapacidade humana de merecer a salvação por outra via. Mas há outra interpretação cristã da razão fundamental da encarnação. Não foi um “plano B” de Deus para restaurar o nosso merecimento. Como afirma Isaque, o Sírio, no sétimo século: “O nascimento de Cristo é o evento mais feliz de toda a história. Não seria absurdo, então, dizer que a razão dele é algo que poderia, e deveria, não ter acontecido, ou seja, o pecado humano? A razão da vinda do Salvador não é o pecado humano, mas o amor divino”.
Gratidão como recordação contínua
Segundo Marcos, o Asceta (quinto século):
Você deve lembrar continuamente de todas as bênçãos que Deus lhe conferiu no passado e ainda confere. Você não deve se tornar desatento, e assim passar o resto da sua vida inútil e ingratamente.
Ou seja, para o “naturalmente” ingrato existe o perigo de desperdiçar a vida, consumido pela autopiedade e ressentimento.
Gratidão como treinamento
Simeão, o Novo Teólogo (décimo século) nos adverte:
Para isso fomos criados, que após receber as bênçãos menores deste mundo possamos, por meio da gratidão a Deus e amor a Ele, gozar bênçãos maiores e eternas na vida porvir. Mas ai de nós, somos ingratos.
Gratidão como metade da confissão, levando à humildade
Máximo, o Confessor (sétimo século) relaciona a gratidão com a humildade:
A confissão assume duas formas: graças por bênçãos recebidas e reconhecimento de ações más. Ambas as formas produzem a humildade. Quem faz o primeiro tipo de confissão se julga indigno daquilo que recebeu; e quem faz o segundo tipo implora perdão pelos pecados. [Assim,] toda confissão genuína produz humildade na alma.
E como caracterizar o seu oposto, a ingratidão?
Ingratidão como idolatria
Se a gratidão baseada na lembrança do livramento recebido constitui o fundamento da relação que o Deus bíblico quer construir conosco, a sequência lógica disso é a advertência de não ter outros deuses, pois reverenciar um outro deus é, implicitamente, expressar a ingratidão. Gratidão e ingratidão são como se fossem espelhos invertidos uma da outra.
Ingratidão como presunção, levando à arrogância
Máximo, o Confessor aprofunda essa ideia do espelho:
Quando somos ingratos por bênçãos espirituais, somos ensinados a ser gratos pela adversidade, para evitar que usemos o que é bom para produzir o que é mal. Pois a presunção a respeito da nossa virtude, se não for controlada, gera a arrogância e a hostilidade a Deus.
Ingratidão como apatia e orgulho
João Damasceno (oitavo século) caracteriza a ingratidão como fruto da apatia e do orgulho. E sugere a solução:
[Destruímos] a apatia pela perseverança e pelo oferecimento de graças a Deus; e destruímos o orgulho não julgando ou desprezando ninguém na maneira do fariseu fanfarrão (Lc 18.11-12).
Ingratidão como ignorância
Se a ingratidão advém, em parte, do orgulho, este resulta da ignorância, afirma Máximo:
O orgulho surge de dois tipos de ignorância: ignorância da ajuda divina e da fraqueza humana.
Ingratidão como vício e preguiça
Marcos, o Asceta relaciona a ingratidão com o vício e com a preguiça:
Não se deixe tragar, sem perceber, pelo vício e pela preguiça, e esquecer as dádivas que recebeu do amor divino.
Ingratidão como esquecimento
João Damasceno, novamente, nos lembra que há paixões do corpo e paixões da alma:
As paixões da alma são esquecimento, preguiça e ignorância. Quando a visão da alma se escurece por causa delas, a alma passa a ser dominada por todas as outras paixões, tais como [...] a ingratidão.
Gratidão baseada também na percepção social
Como já apontado no artigo Graça versus mérito: na outra vida… e nesta também?, escrito com a participação de Raphael Freston, a gratidão se relaciona também com a percepção social, e a ingratidão se relaciona com o que podemos chamar de ideologia do merecimento. Pois a graça é o oposto do merecimento, e a crença que cada um merece a recompensa que recebe da sociedade exclui toda consciência de dádiva ou graça. Quanto mais nos consideramos autossuficientes, produtos de nós mesmos, mais difícil se torna aprendermos a gratidão e a humildade.
Como apontamos na época, a Reforma Protestante nasce como uma teologia da gratidão, mas desliza, quase inevitavelmente, para uma teologia do orgulho e da autoajuda.
O efeito nocivo disso não se limita ao plano teológico; derrapa também para o plano econômico, para uma interpretação providencialista da ordem econômica. Numa famosa frase de Max Weber, “a pessoa afortunada quer se convencer que ‘merece’ sua sorte, e, acima de tudo, que a merece em comparação com outros”.
Um antídoto bíblico para isso é a advertência de Eclesiastes 9.11: “Os velozes nem sempre vencem a corrida; os fortes nem sempre triunfam na guerra; os sábios nem sempre têm comida; os prudentes nem sempre são ricos; os instruídos nem sempre têm prestígio; pois o tempo e o acaso afetam a todos”. Nosso sistema econômico ilustra isso: o que as pessoas são capazes de ganhar no mercado depende de fatores além de seu controle. Indivíduo algum controla se os talentos que porventura possui são valorizados na sociedade em que vive, e se são comuns ou raros nela. Viver numa sociedade que valoriza os talentos que tenho não é mérito meu.
Os bem-sucedidos devem o seu sucesso, em boa medida, a Deus e à comunidade. Mesmo o esforço depende de fatores, como o caráter – em boa parte, produto da formação familiar e social – e a motivação – mais fácil de descobrir quando a sociedade valoriza o que sabemos fazer.
Numa sociedade extremamente desigual como a brasileira, precisamos de mais cristãos que pensam como cristãos, a partir da gratidão e da humildade, que reconhecem a contingência da vida e a responsabilidade que pesa sobre quem, porventura, teve a chance de se dar bem nela.
Artigo originalmente publicado na edição 406 de Ultimato.
REVISTA ULTIMATO | GRATIDÃO – O QUE VOCÊ TEM QUE NÃ OTENHA RECEBIDO?
Reconhecer que é necessário dar graças pela igreja – a que é e a que será (“igreja triunfante”) – pode ser uma chave para nos aproximar da comunidade dos fiéis, nestes dias em que a confiança nas igrejas e a frequência nelas estão em baixa. Ter feito as pazes com Deus por meio de Jesus Cristo, ter a sua presença próxima, experimentar isso – este é o maior motivo de gratidão.
É disso que se trata a edição 406 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» 25 Livros que Todo Cristão Deveria Ler, Richard J. Foster
Autor de "Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não" e "Nem Monge, Nem Executivo - Jesus: um modelo de espiritualidade invertida", ambos pela Editora Ultimato; e "Neemias, Um Profissional a Serviço do Reino" e "Quem Perde, Ganha", pela ABU Editora, Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é doutor em sociologia pela UNICAMP. É professor do programa de pós-graduação em ciências sociais na Universidade Federal de São Carlos e, desde 2003, professor catedrático de sociologia no Calvin College, nos Estados Unidos. É colunista da revista Ultimato.
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