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- 17 de fevereiro de 2016
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Games, uma perspectiva cristã
Desde o seu início, nos anos 40, os jogos de videogame invadiram o mundo e milhões de pessoas descobriram o prazer que eles podem proporcionar. A emoção de ser o protagonista de aventuras, de vencer desafios e de visitar outros mundos onde o limite é a imaginação passou a estar ao alcance de todos, seja nos fliperamas, em casa ou mesmo no celular.
Os jogos eletrônicos ou games passaram a fazer parte da cultura ocidental, evoluindo de opção de lazer para forma de arte, assim como o teatro e o cinema antes deles. Produzir um jogo, hoje, envolve talento na área de roteiro, desenho, música, engenharia, programação, teatro e outras formas de arte que acabam sendo utilizadas no processo. A variedade de estilos e formatos de jogos é tão grande que é possível dizer que existe um jogo ideal para cada tipo de pessoa.
Segundo pesquisa do Ibope, calcula-se que apenas no Brasil existam cerca de 12 milhões de pessoas entre jogadores casuais e praticantes assíduos, os chamados “gamers”, que formaram uma comunidade própria baseada na cultura e valores de seus jogos favoritos. São crianças, adolescentes, jovens e adultos que encontraram no mundo virtual dos games uma forma de expressão pessoal e alívio de suas ansiedades.
Entre os crentes, no entanto, surgiu uma cultura de prevenção contra os videogames, como tem acontecido com quase tudo o que é novo, em todas as áreas do conhecimento. Ainda hoje é comum ouvirmos a expressão: “Isso é coisa do diabo”.
Uma visão verdadeiramente cristã nos colocará frente a frente com os desafios desse mundo virtual, repleto de pessoas reais, com problemas reais, onde um cristão tem a oportunidade de mostrar como é possível viver nesse mundo e, mesmo contra todas as circunstâncias, vencê-lo quando temos Jesus como nosso Senhor e Salvador. Uma vida de oração e leitura da Palavra proporciona maturidade para jogar de forma equilibrada. E não há razões para preocupação com os filhos se pais que têm vida de intimidade com Deus jogam com eles, tendo a oportunidade de ensiná-los a traçar o limite e selecionar aquilo que lhes convém.
Há irmãos que têm enfrentado o desafio e realizado um bom trabalho como produtores de jogos educativos para nossas crianças, felizmente. Muito ainda pode ser feito pelos nossos jovens e adultos no desenvolvimento de jogos que abordem temas reais e difíceis e que mostrem personagens que sirvam de inspiração para atitudes alinhadas com a vontade de Deus.
Seja como desenvolvedor de games ou como jogador, temos a oportunidade de levar o evangelho a uma comunidade que também precisa do amor de Deus. Basta-nos aceitar o desafio de passar da fase do “videogame é coisa do diabo” e cumprir o “ide” do Senhor Jesus em favor de muitos por quem ele deu sua própria vida.
• Lemuel Massuia é ilustrador, designer, publicitário, administrador do grupo Fliper Time (facebook.com/groups/flipertime), que discute assuntos do mundo dos games, e coordenador do projeto Mini Museu do Game, que arrecada doações de itens relacionados a jogos e promove exposições sem fins lucrativos.
Nota: texto publicado originalmente na Revista Ultimato, edição nº 358, jan/fev 2016.
Leia também
A Arte Moderna e a Morte de Uma Cultura
A Missão Cristã no Mundo Moderno
Cinema e Fé Cristã
Os jogos eletrônicos ou games passaram a fazer parte da cultura ocidental, evoluindo de opção de lazer para forma de arte, assim como o teatro e o cinema antes deles. Produzir um jogo, hoje, envolve talento na área de roteiro, desenho, música, engenharia, programação, teatro e outras formas de arte que acabam sendo utilizadas no processo. A variedade de estilos e formatos de jogos é tão grande que é possível dizer que existe um jogo ideal para cada tipo de pessoa.
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Entre os crentes, no entanto, surgiu uma cultura de prevenção contra os videogames, como tem acontecido com quase tudo o que é novo, em todas as áreas do conhecimento. Ainda hoje é comum ouvirmos a expressão: “Isso é coisa do diabo”.
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Há irmãos que têm enfrentado o desafio e realizado um bom trabalho como produtores de jogos educativos para nossas crianças, felizmente. Muito ainda pode ser feito pelos nossos jovens e adultos no desenvolvimento de jogos que abordem temas reais e difíceis e que mostrem personagens que sirvam de inspiração para atitudes alinhadas com a vontade de Deus.
Seja como desenvolvedor de games ou como jogador, temos a oportunidade de levar o evangelho a uma comunidade que também precisa do amor de Deus. Basta-nos aceitar o desafio de passar da fase do “videogame é coisa do diabo” e cumprir o “ide” do Senhor Jesus em favor de muitos por quem ele deu sua própria vida.
• Lemuel Massuia é ilustrador, designer, publicitário, administrador do grupo Fliper Time (facebook.com/groups/flipertime), que discute assuntos do mundo dos games, e coordenador do projeto Mini Museu do Game, que arrecada doações de itens relacionados a jogos e promove exposições sem fins lucrativos.
Nota: texto publicado originalmente na Revista Ultimato, edição nº 358, jan/fev 2016.
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