“Férias” no sertão

Por Ultimatoonline

Há 36 anos – todos os anos, em janeiro e em julho –, a Missão Juvep promove o Projeto Missionário de Férias no sertão nordestino. No último janeiro, aconteceu pela 77ª vez. Foi realizado na cidade de São José de Princesa, PB, onde mais de 80% de seus 4.219 habitantes moram na zona rural.

Cerca de 130 pessoas participaram do evento, entre equipe base e projetistas. Os voluntários, de todas as idades e de diversos estados do Brasil, receberam treinamento com palestras acerca do plano da salvação, cultura sertaneja, vida em grupo, entre outras.

Duas equipes se concentraram na zona urbana, três na zona rural e uma dedicou-se especificamente à evangelização de surdos. 295 casas foram visitadas e receberam a exposição do plano da salvação, assim como estudos de discipulado, alcançando mais de 450 pessoas. Destas, 31 confessaram Cristo como Salvador. Os organizadores estimam que 30% delas permanecerão firmes na fé. As equipes alcançaram também crianças e distribuíram 238 Bíblias infantis.

Como fruto do trabalho com surdos, duas de seis casas abriram-se para a realização de estudos bíblicos, onde os familiares também participaram. Na praça principal da cidade foram realizados quatro cultos; e, nas casas, 22 cultos. O filme Jesus foi apresentado três vezes, alcançando sessenta pessoas. Além de São José de Princesa, o projeto realizou ações no Quilombo Livramento, no Povoado de Jurema e nos sítios Pedro, Mocambo e Rajada.

É de se admirar que esse projeto tenha tanto sucesso considerando que acontece nas férias, que cada voluntário tem que entrar com recursos suficientes para o pagamento de todas as despesas e que pede uma jornada intensa de trabalho.

Certa vez, quinze adolescentes de uma mesma igreja, acompanhados de seu pastor, participaram do projeto.

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Em tempo. Entre 5 e 24 de julho de 2024, JUVEP realizará o 78º Projeto Missionário em Solidão, PE.

Para quem deseja aproveitar as férias servindo entre os sertanejos, eis aí uma boa oportunidade.

Para mais informações, clique aqui.
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Nota originalmente publicada na edição 406 de Ultimato.

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