Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Opinião

Família e igreja: Parceria que dá certo

Família e igreja precisam falar a mesma língua
 
Por Márcia Barbutti
 
Em nosso último artigo, conversamos sobre a necessidade de saber como está o departamento infantil pós-pandemia, identificando os impactos e mudanças no cotidiano das crianças, das famílias e da equipe. E olha que foram muitas. Vimos que essa tarefa cabe não somente aos professores, mas também aos pastores e liderança. Contudo, além de identificar esses impactos precisamos dar um passo a mais: firmar uma boa parceria entre a família e a igreja. Essa parceria, pais e comunidade de fé, é vista claramente quando Moisés instruiu o povo da aliança a tornar Deus inevitável no lar em Deuteronômio 6. A família está inserida em um contexto mais amplo que o lar, portanto, ambos, família e igreja, devem caminhar lado a lado.
 
Para uma boa parceria é necessário que as duas, ou mais, partes tenham o mesmo propósito. E qual é o propósito da família e da igreja em relação às crianças? Vejamos Efésios 4.11- 13. Neste texto fica claro que, os dons que o Senhor concedeu têm a finalidade de aperfeiçoar o seu povo para que cheguem ao amadurecimento, e isso inclui os pequeninos. É claro que esse alvo é tanto para as crianças quanto para os pais e a liderança, afinal, o ensino da Palavra transforma ambos. Porém, para as crianças nós focamos no seu desenvolvimento e formação espiritual por meio do discipulado (em casa e na igreja) que visa a transformação em suas crenças, comportamento e cosmovisão. Nosso objetivo é formar o caráter de Cristo nas crianças.
 
Firmado o propósito em comum entre as partes, é imprescindível que família e igreja tenham a mesma base teológica. Precisam falar a mesma língua! Vejamos quatro pontos que devem ser estabelecidos:1
 
1. Centralidade em Deus
Deus é ponto de partida para entendermos toda realidade que nos cerca. É ele quem estabelece todas as coisas e só nele a vida tem sentido. Nossos relacionamentos, afetos, funções e administração do tempo estão centrados em Deus e não em nossas percepções, vontade e condições (ou falta delas).

 
2. Palavra de Deus é a verdade absoluta
Em um mundo de relativismos e conceitos fluidos, família e igreja precisam estabelecer a primazia da Bíblia em seus lares e reuniões. O estudo e a devocional não devem ser encarados como uma tarefa a ser cumprida, mas como resposta de amor e obediência ao Senhor.
 
3. Visão bíblica do homem
Quando Deus criou todas as coisas, ele fez o homem e a mulher distintos de tudo que foi criado, pois os fez à sua imagem e semelhança (Gn 1.26) para que tivessem um relacionamento pleno com ele. Porém, o pecado mudou radicalmente essa condição e trouxe a condenação e a morte para toda humanidade e criação. Somos pecadores, nascemos pecadores. Carecemos da graça de Deus e, uma vez alcançados pelo Senhor, entramos em um processo de santificação até que ele volte. Nesse processo, objetivamos o coração e não somente o comportamento externo.
 
4. Perspectiva redentiva
O evangelho é o poder de Deus para salvação (Rm 1.16). Sua mensagem vai além de mensagens evangelísticas, pois nós precisamos do evangelho a cada dia. Precisamos vivê-lo e pregá-lo. E, ao ensinar a Palavra, devemos mostrar que toda a Escritura aponta para Jesus, para o seu plano redentor e para as facetas do seu caráter.
 
Além do propósito e da base teológica em comum, precisamos avançar para definição das funções de cada parte para que haja reciprocidade sem sobrecarregar um ou outro. Mas esse é o assunto para o próximo artigo.
 
Mão na massa:
  • Reflita como está a parceria entre família e igreja para a formação do caráter de Cristo nas crianças e registre três razões para que haja essa parceria.
  • Compartilhe com alguém da família ou liderança duas formas apropriadas para que o propósito e os fundamentos teológicos sejam apreendidos e divulgados.
  • Ore ao Senhor pedindo disposição e sabedoria.
 
Para ler a continuação desse artigo, acesse Família e igreja: que parceria é essa?

Notas:
1.
Baseado na apostila de Ivonete Porto a partir do artigo Educação cristã: conceituação teórica e implicações práticas, de Valdeci da Silva Santos.

O QUE SERÁ DESTA CRIANÇA? | REVISTA ULTIMATO

A matéria de capa desta edição nos convoca a agirmos como Jesus, que conferiu dignidade e valor às crianças, as abraçou e abençoou. Falamos não apenas daquelas que estão em nosso meio – as da família, as amigas, as da igreja. O convite é que abracemos todas as crianças, especialmente as que vivem em contextos de maior vulnerabilidade. Que a pergunta “O que será destas crianças?” seja repetida muitas vezes, manifestando torcida, cuidado, intercessão, apoio. Nosso desejo é também que cada igreja se torne cada vez mais uma “igreja amiga das crianças”.

É disso que trata a
edição 392 da Revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.

Saiba mais:
É editora assistente da Editora Cultura Cristã, responsável pelos materiais infanto-juvenis.
  • Textos publicados: 25 [ver]

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Opinião

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.