Por Escrito
- 15 de novembro de 2024
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Eu – antes e depois de Cristo
Conheci Jesus há quase nove anos, na Cristolândia. Pouco a pouco ele me deu esperança e nova vida
Aconteceu comigo - Meu encontro com Jesus
Por Alex Tristão
Venho de uma família comum, tenho um irmão e dois sobrinhos, pais amorosos, um filho amado, e uma esposa com quem sou inteiramente feliz. Mas, nem sempre foi assim.
Cedo conheci o álcool e, aos 14 anos, já bebia diariamente e achava que isso era bom, normal e saudável na adolescência. Aos 15, comecei a usar maconha, aos 17, cocaína e mesmo diante dos vários pedidos feitos pelo meu pai para eu deixar as drogas, caí numa vida de desobediência que custaria um preço alto. Aos 19 anos, já totalmente dependente de álcool e de cocaína, tinha uma convivência insuportável dentro de casa.
Dei o pior dos passos aos 27 anos quando decidi provar o crack, viciei muito rápido e virei um alguém com quem era impossível conviver. Entre as idas e vindas, tentando me libertar, tornei-me pai e acreditei que isso faria eu me afastar das drogas de uma vez para poder criar o meu filho como devia – ao menos esse era o meu sonho. Mas, em vez disso, recaía e necessitava de internações – quatro ao todo, todas sem resultado.
Depois de tentar tudo o que podia, e já não aguentando mais ter-me em casa roubando, brigando e tentando agredi-lo, um dia meu pai não aceitou mais que eu entrasse em casa, deu-me uma marmita pelo vão do portão e chorando mandou-me procurar outro lugar para morar, tomando a decisão mais sofrida de sua vida.
Perdi tudo o que eu amava, fui embora deixando meu filho pequeno, sem esperança alguma de conseguir melhorar e acreditando que o único jeito para mim era a morte – e era isso que eu desejava.
Por anos trabalhei em circos, depois voltei para a rua, tornando-me andarilho. No centro de São Paulo, me imaginava morando nos prédios e depois do trabalho, à note, voltando à noite para junto à família. Mas o que eu tinha era frio, fome e solidão. Fui de São Paulo a Santos a pé três vezes e lá fui abordado por quatro jovens que me ofereceram comida, e disseram que Jesus queria mudar minha vida. No dia seguinte, outro homem me chamou e disse a mesma frase da noite anterior, que Jesus mudaria a minha vida, pois ele me levaria para a Cristolândia.
Conheci meu salvador Jesus há quase nove anos, na Cristolândia. Pouco a pouco ele me deu esperança e nova vida. Na Cristolândia descobri o amor pelas vidas perdidas, ainda mergulhadas na escuridão das drogas e decidi ser um missionário, é o que sou hoje, para a glória de Deus, junto a Rafaella, a esposa que ele me deu há quatro anos, a bênção da minha vida.
Hoje sou bem-vindo na casa de meu pai que diz que conheceu dois Alex: “antes de Jesus”, a quem ele não pode confiar nada, e “depois de Jesus”, a quem ele confia sua vida se necessário for. Tenho meu filho de volta, uma família completa e meu primeiro lar com Rafaella foi em um daqueles prédios do centro de São Paulo onde eu sonhava morar. Deus realizou o meu sonho.
Nosso prazer é anunciar que “Jesus transforma”, salva e liberta, enquanto cuidamos de pessoas que sofrem como eu sofri, pois, se Ele me deu vida, pode dar a todos elas.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Propósito de Deus e a nossa Vocação – Uma teologia bíblica da missão toda, Timóteo Carriker
» Pessoas: Humanas e Divinas – Ensaios sobre a natureza e o valor das pessoas, Peter van Inwagen
» A Pessoa Mais Importante do Mundo, Elben César
Aconteceu comigo - Meu encontro com Jesus
Por Alex Tristão
Venho de uma família comum, tenho um irmão e dois sobrinhos, pais amorosos, um filho amado, e uma esposa com quem sou inteiramente feliz. Mas, nem sempre foi assim.
Cedo conheci o álcool e, aos 14 anos, já bebia diariamente e achava que isso era bom, normal e saudável na adolescência. Aos 15, comecei a usar maconha, aos 17, cocaína e mesmo diante dos vários pedidos feitos pelo meu pai para eu deixar as drogas, caí numa vida de desobediência que custaria um preço alto. Aos 19 anos, já totalmente dependente de álcool e de cocaína, tinha uma convivência insuportável dentro de casa.
Dei o pior dos passos aos 27 anos quando decidi provar o crack, viciei muito rápido e virei um alguém com quem era impossível conviver. Entre as idas e vindas, tentando me libertar, tornei-me pai e acreditei que isso faria eu me afastar das drogas de uma vez para poder criar o meu filho como devia – ao menos esse era o meu sonho. Mas, em vez disso, recaía e necessitava de internações – quatro ao todo, todas sem resultado.
Depois de tentar tudo o que podia, e já não aguentando mais ter-me em casa roubando, brigando e tentando agredi-lo, um dia meu pai não aceitou mais que eu entrasse em casa, deu-me uma marmita pelo vão do portão e chorando mandou-me procurar outro lugar para morar, tomando a decisão mais sofrida de sua vida.
Perdi tudo o que eu amava, fui embora deixando meu filho pequeno, sem esperança alguma de conseguir melhorar e acreditando que o único jeito para mim era a morte – e era isso que eu desejava.
Por anos trabalhei em circos, depois voltei para a rua, tornando-me andarilho. No centro de São Paulo, me imaginava morando nos prédios e depois do trabalho, à note, voltando à noite para junto à família. Mas o que eu tinha era frio, fome e solidão. Fui de São Paulo a Santos a pé três vezes e lá fui abordado por quatro jovens que me ofereceram comida, e disseram que Jesus queria mudar minha vida. No dia seguinte, outro homem me chamou e disse a mesma frase da noite anterior, que Jesus mudaria a minha vida, pois ele me levaria para a Cristolândia.
Conheci meu salvador Jesus há quase nove anos, na Cristolândia. Pouco a pouco ele me deu esperança e nova vida. Na Cristolândia descobri o amor pelas vidas perdidas, ainda mergulhadas na escuridão das drogas e decidi ser um missionário, é o que sou hoje, para a glória de Deus, junto a Rafaella, a esposa que ele me deu há quatro anos, a bênção da minha vida.
Hoje sou bem-vindo na casa de meu pai que diz que conheceu dois Alex: “antes de Jesus”, a quem ele não pode confiar nada, e “depois de Jesus”, a quem ele confia sua vida se necessário for. Tenho meu filho de volta, uma família completa e meu primeiro lar com Rafaella foi em um daqueles prédios do centro de São Paulo onde eu sonhava morar. Deus realizou o meu sonho.
Nosso prazer é anunciar que “Jesus transforma”, salva e liberta, enquanto cuidamos de pessoas que sofrem como eu sofri, pois, se Ele me deu vida, pode dar a todos elas.
- Alex Tristão, casado com Rafaella, é missionário e gestor na Cristolândia Parelheiros em São Paulo, SP, – um projeto da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Propósito de Deus e a nossa Vocação – Uma teologia bíblica da missão toda, Timóteo Carriker
» Pessoas: Humanas e Divinas – Ensaios sobre a natureza e o valor das pessoas, Peter van Inwagen
» A Pessoa Mais Importante do Mundo, Elben César
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