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- 24 de fevereiro de 2015
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Estado Islâmico mostra desprezo pela vida, diz líder da Igreja Copta
O líder da Igreja Copta no Egito, bispo Angaelos, pronunciou-se logo após a execução de 21 cristãos coptas egípcios pelo Estado Islâmico no dia 15/02, na Líbia. A mensagem (leia abaixo) revela tristeza, mas também compaixão e esperança. São bons ingredientes para nossas orações.
***
Foi com profundos sentimentos de tristeza e dor que recebemos, mais cedo nesta tarde, a confirmação do assassinato de cristãos coptas na Líbia pelas mãos do Daesh (EI – Estado Islâmico). Ainda que toda vida seja sagrada e toda morte trágica, essa particular brutalidade demonstrada nesse caso, e em outros como esse, mostra não só um desprezo pela vida, mas também a enorme falta de entendimento de que a vida de cada pessoa é igualmente sagrada e preciosa.
Nossas orações são particularmente pelas famílias desses jovens coptas, que eram pais, irmãos, filhos e amigos de tantos dentro de suas tão unidades comunidades rurais, para as quais sua ausência irá causar uma perda e tristeza significantes. Suas famílias não estão apenas privadas de seus provedores que haviam viajado para a Líbia para dar-lhes sustento, mas também da alegria que eles trariam com seu retorno.
Mesmo que possa parecer ilógico ou incompreensível, nós também oramos por aqueles que têm cometido esses crimes horrendos, para que o valor da criação de Deus e a vida humana possam se tornar mais evidentes a eles, e que nessa percepção, os vastos efeitos de dor trazidos por esse e outros atos de brutalidade possam ser revisados e evitados. Nós pedimos por um fim à desumanização dos cativos que se tornaram meras mercadorias de troca, sendo negociados e barganhados.
Não podemos nos lembrar de nossos irmãos coptas sem lembrar-nos de todos os que perderam suas vidas de forma igualmente brutal: jornalistas, voluntários de ajuda humanitária, equipes médicas, líderes religiosos, um jovem piloto e comunidades que são consideradas incompatíveis a um elemento marginalizado e intolerante.
Entretanto, no meio dessa tristeza, devemos continuar a cavar mais fundo pela alegria que vem do entendimento de que essa vida é nada mais que “um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (Thiago 4:14) e que a verdadeira glória e alegria são encontradas numa vida eterna preparada para os que vivem em e por amor e paz.
Apenas por esse entendimento é que podemos continuar a viver de acordo com as palavras de 1 Pedro 3.15, como demonstrado na vida e no testemunho da Igreja Copta e seus filhos através dos séculos: “e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós...”
Tradução: Maísa Haddad
Fonte: http://www.bishopangaelos.org/
Nota:
Veja uma entrevista com o bispo Angaelos (em inglês)
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Sangue, sofrimento e fé
Mártir é aquele que valoriza mais a fidelidade do que a liberdade
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Foi com profundos sentimentos de tristeza e dor que recebemos, mais cedo nesta tarde, a confirmação do assassinato de cristãos coptas na Líbia pelas mãos do Daesh (EI – Estado Islâmico). Ainda que toda vida seja sagrada e toda morte trágica, essa particular brutalidade demonstrada nesse caso, e em outros como esse, mostra não só um desprezo pela vida, mas também a enorme falta de entendimento de que a vida de cada pessoa é igualmente sagrada e preciosa.
Nossas orações são particularmente pelas famílias desses jovens coptas, que eram pais, irmãos, filhos e amigos de tantos dentro de suas tão unidades comunidades rurais, para as quais sua ausência irá causar uma perda e tristeza significantes. Suas famílias não estão apenas privadas de seus provedores que haviam viajado para a Líbia para dar-lhes sustento, mas também da alegria que eles trariam com seu retorno.
Mesmo que possa parecer ilógico ou incompreensível, nós também oramos por aqueles que têm cometido esses crimes horrendos, para que o valor da criação de Deus e a vida humana possam se tornar mais evidentes a eles, e que nessa percepção, os vastos efeitos de dor trazidos por esse e outros atos de brutalidade possam ser revisados e evitados. Nós pedimos por um fim à desumanização dos cativos que se tornaram meras mercadorias de troca, sendo negociados e barganhados.
Não podemos nos lembrar de nossos irmãos coptas sem lembrar-nos de todos os que perderam suas vidas de forma igualmente brutal: jornalistas, voluntários de ajuda humanitária, equipes médicas, líderes religiosos, um jovem piloto e comunidades que são consideradas incompatíveis a um elemento marginalizado e intolerante.
Entretanto, no meio dessa tristeza, devemos continuar a cavar mais fundo pela alegria que vem do entendimento de que essa vida é nada mais que “um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (Thiago 4:14) e que a verdadeira glória e alegria são encontradas numa vida eterna preparada para os que vivem em e por amor e paz.
Apenas por esse entendimento é que podemos continuar a viver de acordo com as palavras de 1 Pedro 3.15, como demonstrado na vida e no testemunho da Igreja Copta e seus filhos através dos séculos: “e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós...”
Tradução: Maísa Haddad
Fonte: http://www.bishopangaelos.org/
Nota:
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