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- 13 de fevereiro de 2014
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Encontros vão discutir missão no meio empresarial
“Se hoje é a empresa que molda o mundo, por que a Igreja não pode trabalhar nela e através dela, moldando-a para o bem e para Deus?”, pergunta Bridget Adams, do “Business as Mission” (BAM), ou Missão Empresarial -- um movimento internacional que quer resgatar o sentido de missão no/ por meio do chamado “mundo de negócios”.
Em abril, o BAM, com apoio de organizações missionárias brasileiras, vai realizar dois eventos no Brasil:
O II Congresso Latino-americano de Missão Empresarial “Meu negócio, minha missão” será realizado em Belo Horizonte (MG) de 4 a 6 de abril, na 8ª Igreja Presbiteriana da cidade. Em seguida, acontecerá (com vagas restritas) um mini-curso, de dia 7 ao dia 9.
Já o II Congresso Brasileiro de Missão Empresarial acontecerá no Rio de Janeiro, de 11 a 13 de abril, na 1ª Igreja Batista do Recreio.
Os preletores principais dos eventos serão: Patrick Lai, conferencista mundial do movimento BAM, Tim Dunn, missionário da SEPAL no Brasil, e Bill Job, empresário BAM com ministério bem sucedido na China. Entre os assuntos que serão abordados estão: teologia do trabalho, mulheres na missão empresarial, fundamentos e valores bíblicos. Empresários, profissionais e missionários são o público-alvo dos eventos.
A seguir você lê a entrevista com um dos coordenadores dos eventos e líder do movimento BAM no Brasil, o pastor Hans Udo Fuchs:
Como estes eventos podem ajudar na obra de reconciliação de Cristo?
Missão Empresarial resgata a visão de que missionário é aquele que se insere no tecido social em outra cultura, não como um “ET”, mas como uma pessoa “normal”, que labuta por seu sustento por meio do exercício de uma profissão como todo mundo, e dá seu testemunho de vida com Cristo dentro desse contexto.
Como estes eventos podem conectar as pessoas?
O conceito de “empresários e profissionais em missão” resgata a visão de que a vocação profissional vem de Deus, como se vê em Isaías 28.24-29. Os eventos servem como fórum em que profissionais e empresários se encontram para compartilhar como eles têm exercido sua vocação no cotidiano, com digna noção de que sua habilidade vem de Deus, e como esse exercício tem contribuído para despertar a fé nas pessoas do seu círculo de contato.
Há exemplos de pessoas que foram transformadas pelo trabalho de “Missões Empresariais”? Conte-nos.
Inserir-se em um contexto cultural em que Cristo não é conhecido leva tempo – 7 a 10 anos em média para que nasça uma igreja. Missão Empresarial como movimento missionário existe há apenas, no máximo, duas décadas. Só nos últimos anos é que as igrejas começaram a se formar. Primeiro algumas, tímidas; agora já há centenas.
Nem todos os missionários vão para um lugar em que Cristo não é conhecido. Eu fui para Angola, para montar uma rede de distribuição de literatura, ancorada em uma empresa de importação e distribuição. A maior luta é contra a corrupção. Certa vez alugamos um espaço para depósito, pagamos um ano de aluguel adiantado, e nem no último dia conseguimos o alvará de funcionamento. No meio do trajeto, um dos clientes disse à nossa gerente: “Você sabe que é só soltar uma graninha para os homens que o alvará sai. Né?”. Ela respondeu: “O missionário não concorda com isso”. Ele insistiu: “Esses estrangeiros não sabem como este país funciona!”. E ela: “Não é porque é estrangeiro que ele não concorda, mas porque é crente”.
Quando nossa gerente me contou o diálogo que teve, fiquei orgulhoso: consegui passar para ela o conceito de correção e honestidade no uso do dinheiro. Eu estava insistindo desde o começo que dinheiro não é alvo, é instrumento. Alguém tinha entendido.
Serviço:
II Congresso Latino-americano de Missão Empresarial “Meu negócio, minha missão”
Belo Horizonte (MG)
Congresso: 4 a 6 de abril
Mini-curso: 7 a 9 de abril
II Congresso Brasileiro de Missão Empresarial “Meu negócio, minha missão”
Rio de Janeiro (RJ)
11 a 13 de abril.
Informações: aqui.
Leia também
O lado bom do capital
Adoro segunda-feira!
A hora e a vez dos leigos
Fábrica de missionários
Em abril, o BAM, com apoio de organizações missionárias brasileiras, vai realizar dois eventos no Brasil:
O II Congresso Latino-americano de Missão Empresarial “Meu negócio, minha missão” será realizado em Belo Horizonte (MG) de 4 a 6 de abril, na 8ª Igreja Presbiteriana da cidade. Em seguida, acontecerá (com vagas restritas) um mini-curso, de dia 7 ao dia 9.
Já o II Congresso Brasileiro de Missão Empresarial acontecerá no Rio de Janeiro, de 11 a 13 de abril, na 1ª Igreja Batista do Recreio.
Os preletores principais dos eventos serão: Patrick Lai, conferencista mundial do movimento BAM, Tim Dunn, missionário da SEPAL no Brasil, e Bill Job, empresário BAM com ministério bem sucedido na China. Entre os assuntos que serão abordados estão: teologia do trabalho, mulheres na missão empresarial, fundamentos e valores bíblicos. Empresários, profissionais e missionários são o público-alvo dos eventos.
A seguir você lê a entrevista com um dos coordenadores dos eventos e líder do movimento BAM no Brasil, o pastor Hans Udo Fuchs:
Como estes eventos podem ajudar na obra de reconciliação de Cristo?
Missão Empresarial resgata a visão de que missionário é aquele que se insere no tecido social em outra cultura, não como um “ET”, mas como uma pessoa “normal”, que labuta por seu sustento por meio do exercício de uma profissão como todo mundo, e dá seu testemunho de vida com Cristo dentro desse contexto.
Como estes eventos podem conectar as pessoas?
O conceito de “empresários e profissionais em missão” resgata a visão de que a vocação profissional vem de Deus, como se vê em Isaías 28.24-29. Os eventos servem como fórum em que profissionais e empresários se encontram para compartilhar como eles têm exercido sua vocação no cotidiano, com digna noção de que sua habilidade vem de Deus, e como esse exercício tem contribuído para despertar a fé nas pessoas do seu círculo de contato.
Há exemplos de pessoas que foram transformadas pelo trabalho de “Missões Empresariais”? Conte-nos.
Inserir-se em um contexto cultural em que Cristo não é conhecido leva tempo – 7 a 10 anos em média para que nasça uma igreja. Missão Empresarial como movimento missionário existe há apenas, no máximo, duas décadas. Só nos últimos anos é que as igrejas começaram a se formar. Primeiro algumas, tímidas; agora já há centenas.
Nem todos os missionários vão para um lugar em que Cristo não é conhecido. Eu fui para Angola, para montar uma rede de distribuição de literatura, ancorada em uma empresa de importação e distribuição. A maior luta é contra a corrupção. Certa vez alugamos um espaço para depósito, pagamos um ano de aluguel adiantado, e nem no último dia conseguimos o alvará de funcionamento. No meio do trajeto, um dos clientes disse à nossa gerente: “Você sabe que é só soltar uma graninha para os homens que o alvará sai. Né?”. Ela respondeu: “O missionário não concorda com isso”. Ele insistiu: “Esses estrangeiros não sabem como este país funciona!”. E ela: “Não é porque é estrangeiro que ele não concorda, mas porque é crente”.
Quando nossa gerente me contou o diálogo que teve, fiquei orgulhoso: consegui passar para ela o conceito de correção e honestidade no uso do dinheiro. Eu estava insistindo desde o começo que dinheiro não é alvo, é instrumento. Alguém tinha entendido.
Serviço:
II Congresso Latino-americano de Missão Empresarial “Meu negócio, minha missão”
Belo Horizonte (MG)
Congresso: 4 a 6 de abril
Mini-curso: 7 a 9 de abril
II Congresso Brasileiro de Missão Empresarial “Meu negócio, minha missão”
Rio de Janeiro (RJ)
11 a 13 de abril.
Informações: aqui.
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