Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Opinião

Doação – a riqueza divina dada a mãos estendidas e vazias

Por Jonathan Simões Freitas
 
“Mas agora a justiça de Deus se manifestou, sem a lei, atestada pela Lei e pelos Profetas; isto é, a justiça de Deus por meio da fé em Jesus Cristo para todos os que creem; pois não há distinção.” (Romanos 3)
 
As injustiças precisavam ser devidamente punidas. Um sacrifício reparador era necessário. O Deus infinito foi infinitamente ofendido por todos os homens, que, assim, acumularam para com ele uma dívida infinita. Nem todas as criaturas juntas poderiam pagar por tamanho rombo. Zelar pela lei até derramar o próprio sangue ou o de um animal em seu lugar não poderia curar o coração corrompido e a rebeldia condenável. Um acerto perfeito ainda tinha de ser feito para a reconciliação ser efetivada. Como se diz em hebraico: sem a devida shalam, não há shalom; sem restituição, não há paz. A glória de Deus foi furtada pelos homens e a sentença de morte sobre os ladrões é irrevogável.
 
Mas Deus a suspendeu temporariamente. Não a executou de imediato. Esperou pacientemente. Aguardou o devido tempo e, quando este chegou, levantou o seu próprio Filho no madeiro entre os ladrões e fez o castigo cair sobre ele. Derramou o sangue inocente do seu Unigênito tanto para punir nele os pecados de todos quanto para, por meio dele, absolver e justificar os perdoados. Ele se revelou como justo e justificador; tanto o fim quanto o meio para si mesmo. Ele abriu um novo e vivo caminho que nos deu acesso ao santíssimo lugar. De graça. 100%. Pelos méritos do seu Filho. Sem a nossa contribuição. Por conta própria. Gratuitamente. Mediada pelo pagamento efetuado pelo Cristo, o infinito que assumiu a finitude para nela ser fonte de salvação infinita. Um dom generoso do Pai. A riqueza eterna que ele doou espontaneamente – a qual recebemos estendendo as mãos vazias da fé.
 
Como responder a tamanho amor e misericórdia? Qual sacrifício podemos oferecer? “Louvor da sua glória”, a Bíblia responde: esse é único sacrifício que resta à nação de sacerdotes comprada da escravidão por Jesus para o Pai. Esse é o fruto dos lábios que confessam o seu nome. Esse é o retrato da vida que celebra o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Esse é o resultado de ter abraçado com fé o caminho de justificação providenciado por Deus e Deus somente. Gratidão. Eterna gratidão por sua graça. A injustiça era totalmente nossa; mas a justiça e a justificação foram totalmente dele. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
 
Oremos:
Pai, hoje eu quero me lembrar daquilo que me traz esperança: se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida! 
Graças a Deus que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!
 
  • Jonathan Simões Freitas é casado com Thalita e pai de Manuela e Isaque. É professor na UFMG e também serve na Igreja Esperança, no L’Abri e na ABC². Ama jogar tênis.

Saiba mais
» Culpa e Graça, de Paul Tournier
» A graça não é de graça, Revista Ultimato 318

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Opinião

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.