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- 11 de novembro de 2021
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Discípulos radicais e uma missão integral. O que isso significa?
Por Marcos Bontempo
Missão integral é quase um palavrão em alguns ambientes. Uma pena. Ela é mais velha e menos complicada do que imaginam alguns leitores, especialmente os nascidos a partir da década de 1980.
A “missão integral” é essencialmente “o chamado a prolongar o ministério de Jesus Cristo ao longo da história. É unir a paixão evangelizadora a um compromisso cristão com a realidade”. Essa foi a singela e uma das últimas definições escritas por René Padilla (1932-2021), chamado pela conhecida revista norte-americana, Christianity Today, de “pai da missão integral”.
Para celebrar a vida e o legado do autor do clássico Missão Integral - o Reino de Deus e a Igreja talvez, o teólogo e pensador protestante latino-americano mais conhecido em todo o mundo, bem como conhecer a prática histórica da leitura das Escrituras de homens e mulheres que marcaram a vida de pessoas, igrejas e organizações evangélicas na América Latina, lançamos agora Raízes de Um Evangelho Integral – Missão em Perspectiva Histórica, organizado pelo próprio René Padilla em parceria com o conhecido pastor luterano e teólogo brasileiro, Valdir Steuernagel.
Para entender melhor do que estamos falando, Ultimato relembra um encontro histórico com alguns dos pioneiros que podem nos ajudar a entender e conhecer de perto aquilo que é e o que não é a famigerada missão integral. Reunimos e conversamos com Samuel Escobar, René Padilla, Pedro Arana, Tito Paredes e Valdir Steuernagel. Com exceção de Paredes, todos colaboram em Raízes de Um Evangelho Integral.
Aliás, é bom perguntar: O que é missão integral? A missão integral é uma versão protestante da Teologia da Libertação? Qual o valor das escrituras na sua abordagem? As igrejas podem estar praticando a missão integral sem usar o termo? Qual o valor do evangelismo para a missão integral? Estas e outras perguntas também são respondidas pelo lançamento e, em especial, em uma das entrevistas exclusivas com René Padilla. Para ele, o que parece complicado é, na verdade, algo sabido e crido por boa parte dos evangélicos: “A missão integral é, na verdade, uma aproximação à fé cristã que tenta relacionar a revelação do Deus trino com a totalidade da criação e com todo aspecto da vida humana, e tem como propósito a obediência da fé para a glória de Deus”.
Outro conhecido autor protestante, bastante publicado no Brasil, Justo González, que também responde por um dos capítulos de
Missão integral é quase um palavrão em alguns ambientes. Uma pena. Ela é mais velha e menos complicada do que imaginam alguns leitores, especialmente os nascidos a partir da década de 1980.
A “missão integral” é essencialmente “o chamado a prolongar o ministério de Jesus Cristo ao longo da história. É unir a paixão evangelizadora a um compromisso cristão com a realidade”. Essa foi a singela e uma das últimas definições escritas por René Padilla (1932-2021), chamado pela conhecida revista norte-americana, Christianity Today, de “pai da missão integral”.
Para celebrar a vida e o legado do autor do clássico Missão Integral - o Reino de Deus e a Igreja talvez, o teólogo e pensador protestante latino-americano mais conhecido em todo o mundo, bem como conhecer a prática histórica da leitura das Escrituras de homens e mulheres que marcaram a vida de pessoas, igrejas e organizações evangélicas na América Latina, lançamos agora Raízes de Um Evangelho Integral – Missão em Perspectiva Histórica, organizado pelo próprio René Padilla em parceria com o conhecido pastor luterano e teólogo brasileiro, Valdir Steuernagel.
Para entender melhor do que estamos falando, Ultimato relembra um encontro histórico com alguns dos pioneiros que podem nos ajudar a entender e conhecer de perto aquilo que é e o que não é a famigerada missão integral. Reunimos e conversamos com Samuel Escobar, René Padilla, Pedro Arana, Tito Paredes e Valdir Steuernagel. Com exceção de Paredes, todos colaboram em Raízes de Um Evangelho Integral.
Aliás, é bom perguntar: O que é missão integral? A missão integral é uma versão protestante da Teologia da Libertação? Qual o valor das escrituras na sua abordagem? As igrejas podem estar praticando a missão integral sem usar o termo? Qual o valor do evangelismo para a missão integral? Estas e outras perguntas também são respondidas pelo lançamento e, em especial, em uma das entrevistas exclusivas com René Padilla. Para ele, o que parece complicado é, na verdade, algo sabido e crido por boa parte dos evangélicos: “A missão integral é, na verdade, uma aproximação à fé cristã que tenta relacionar a revelação do Deus trino com a totalidade da criação e com todo aspecto da vida humana, e tem como propósito a obediência da fé para a glória de Deus”.
Outro conhecido autor protestante, bastante publicado no Brasil, Justo González, que também responde por um dos capítulos de
Raízes de um Evangelho Integral, é ainda mais didático ao falar sobre o assunto:
“Olhando para os primeiros séculos, podemos ver que todos os aspectos do que hoje chamamos de “missão integral” faziam parte da missão da igreja primitiva e, certamente, também outros aspectos que sistematicamente deixamos de lado”.
Enfim, é preciso lembrar o que diz Samuel Escobar em um dos capítulos do livro: “Uma igreja que pregue a cruz deve, ela própria, ser marcada pela cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus e um amor genuíno pelas pessoas”.
Raízes de Um Evangelho Integral reúne outros autores conhecidos, nacionais e estrangeiros, todos envolvidos com a igreja e, especialmente, comprometidos com a proclamação do “Evangelho todo para todo homem e para o homem todo”. Boa leitura.
“Olhando para os primeiros séculos, podemos ver que todos os aspectos do que hoje chamamos de “missão integral” faziam parte da missão da igreja primitiva e, certamente, também outros aspectos que sistematicamente deixamos de lado”.
Enfim, é preciso lembrar o que diz Samuel Escobar em um dos capítulos do livro: “Uma igreja que pregue a cruz deve, ela própria, ser marcada pela cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus e um amor genuíno pelas pessoas”.
Raízes de Um Evangelho Integral reúne outros autores conhecidos, nacionais e estrangeiros, todos envolvidos com a igreja e, especialmente, comprometidos com a proclamação do “Evangelho todo para todo homem e para o homem todo”. Boa leitura.
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