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- 20 de setembro de 2007
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"Diga-me com quem andas"
O ditado é conhecido. As pessoas, nem tanto. Preconceito, desinformação ou incompetência em lidar com o que não conhecemos revelam como são frágeis e pretensiosas nossas avaliações. Um exemplo clássico: Jó. Ele tinha amigos. Três amigos especiais. Bildade, Zofar e Naamá. Diga-se de passagem, não muito recomendáveis. No entanto, é quase um exagero o que se sabe sobre Jó, não fosse o próprio Deus quem afirma: “Não há ninguém na terra como ele”.
Definitivamente, não é possível conhecer alguém pelos que o rodeiam. Eliú, outro amigo, como que acusando-se, sugeriu que Jó andava em más companhias: “Ele anda com homens maus e se ajunta com gente que não presta” (Jó 34.8). Vale a pena ler O consolo dos amigos de Jó, um dos artigos da matéria de capa da edição mais recente da revista Ultimato.
Moisés é outro bom exemplo. Quando Deus o chamou e disse que via o sofrimento daqueles que o rodeavam e que o havia escolhido para libertá-los, sua reação foi patética: “Quem sou eu?”. Também reagimos assim. Quase sempre “medimos as coisas de acordo com o nosso tamanho”. Para a psicanalista Karin Wondracek, em Caminhos da Graça, a resposta de Deus é “paradoxal”. Ele “não afirma nada sobre Moisés, nem procura infundir nele uma auto-imagem confiante”. Quem sabe um investimento em “marketing pessoal” ou “networking”. O que Deus faz é afirmar o essencial a respeito dele mesmo: “Eu estarei contigo” (Êx 3.12). O fator decisivo na história de Moisés não é quem ele é, mas o fato de estar junto de um Deus que É.
Enfim, Jesus também foi cercado por “um bando de homens maus” (Sl 22.16). Armadilhas, mentiras, engano nos lembram que não somos rodeados apenas de amigos, admiradores ou irmãos. E o que sou não depende dos que me cercam. Aliás, é sobre “As cordas dos ímpios” a meditação diária de hoje do devocionário Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Elas não se arrebentam com facilidade: “Embora as cordas dos ímpios queiram prender-me, eu não me esqueço da tua lei” (Sl 119.61).
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• O consolo dos amigos de Jó, ed. 308
• Ele é Ele, ed. 308
Leia o livro
• Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, Elben César
• Caminhos da Graça, Karin H. K. Wondracek
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Definitivamente, não é possível conhecer alguém pelos que o rodeiam. Eliú, outro amigo, como que acusando-se, sugeriu que Jó andava em más companhias: “Ele anda com homens maus e se ajunta com gente que não presta” (Jó 34.8). Vale a pena ler O consolo dos amigos de Jó, um dos artigos da matéria de capa da edição mais recente da revista Ultimato.
Moisés é outro bom exemplo. Quando Deus o chamou e disse que via o sofrimento daqueles que o rodeavam e que o havia escolhido para libertá-los, sua reação foi patética: “Quem sou eu?”. Também reagimos assim. Quase sempre “medimos as coisas de acordo com o nosso tamanho”. Para a psicanalista Karin Wondracek, em Caminhos da Graça, a resposta de Deus é “paradoxal”. Ele “não afirma nada sobre Moisés, nem procura infundir nele uma auto-imagem confiante”. Quem sabe um investimento em “marketing pessoal” ou “networking”. O que Deus faz é afirmar o essencial a respeito dele mesmo: “Eu estarei contigo” (Êx 3.12). O fator decisivo na história de Moisés não é quem ele é, mas o fato de estar junto de um Deus que É.
Enfim, Jesus também foi cercado por “um bando de homens maus” (Sl 22.16). Armadilhas, mentiras, engano nos lembram que não somos rodeados apenas de amigos, admiradores ou irmãos. E o que sou não depende dos que me cercam. Aliás, é sobre “As cordas dos ímpios” a meditação diária de hoje do devocionário Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Elas não se arrebentam com facilidade: “Embora as cordas dos ímpios queiram prender-me, eu não me esqueço da tua lei” (Sl 119.61).
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• O consolo dos amigos de Jó, ed. 308
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