Opinião
- 30 de dezembro de 2015
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Dia de Reaver as Coisas Perdidas
Todos nós perdemos alguma coisa no ano que está escoando. Algumas não tinham muito valor. Outras eram de algum valor ou de imenso valor. Não sabemos onde as deixamos nem onde procurá-las. E elas nos fazem muita falta e nós queremos reavê-las.
Para nos encorajar, vamos chamar o dia 31 de dezembro de o Dia de Reaver as Coisas Perdidas. Todavia, tomemos cuidado para não nos tornarmos simplórios demais. Na verdade há coisas irrecuperáveis e outras que demandam algum tempo. Pela graça de Deus e pela tenacidade da busca, não é de todo impossível reaver algumas delas no espaço de um dia ou no espaço de uma hora. Embora muito raramente, pode acontecer que, no estalar de dedos, de um momento para o outro, a coisa perdida apareça diante de nós.
Quem sabe vale a pena fazer uma relação de coisas perdidas em diferentes áreas da vida.
No sentido físico, alguns de nós perdemos a saúde, o vigor, a disposição, a resistência, a audição, a visão, o paladar, a memória, algum órgão do corpo (os ovários, a próstata, a vesícula, o rim, o baço) ou parte dele (o seio, a perna, o braço).
No sentido emocional, alguns de nós perdemos a vontade e a alegria de viver, o sentimento de valor próprio, a sensação de segurança, a paz interior, o entusiasmo pela vida.
No sentido comportamental, alguns de nós perdemos a inocência, o escrúpulo, o juízo, a vergonha, o caráter, a pureza, o respeito, a autoridade, o bom nome.
No sentido profissional, alguns de nós perdemos a posição, o emprego, a capacidade de trabalho, as oportunidades, os ganhos, a liberdade.
No sentido transcendental, alguns de nós perdemos a fé, as convicções, a esperança, o temor do Senhor, o discernimento espiritual, a comunhão com Deus, a sensibilidade, o caminho, os exercícios devocionais (leitura meditativa da Bíblia e oração).
Devemos nos lembrar de que José e Maria, na viagem de volta de Jerusalém a Nazaré, perderam Jesus, na época com 12 anos. Foi aquela correria, aquela busca que só terminaram três dias depois. O menino estava conversando com os mestres da lei num dos pátios do Templo (Lucas 2.41-48).
Jesus nos ensina a valorizar as coisas perdidas e a procurá-las até achar, por meio das parábolas da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido (Lucas 15). Na primeira, um pastor tinha 100 ovelhas e uma delas se perdeu (1%); na segunda, uma mulher tinha 10 moedas e uma delas se perdeu (10%); e na última, um pai tinha dois filhos e um deles se perdeu (50%). Em cada caso, houve uma festa de arromba porque todos os três perdidos foram achados.
Vale muito a pena gastarmos algum tempo hoje, quinta-feira, para reconhecermos humildemente que alguma coisa muito cara, especialmente na área transcendental, foi perdida e está nos fazendo muita falta. Uma oração de confissão precisa e bem feita e um grito de socorro dirigido diretamente a Deus podem nos levar a reaver o componente perdido. Depois é só coloca-lo dentro da bagagem que estamos levando para 2016.
Salve o Dia de Reaver as Coisas Perdidas!
Para nos encorajar, vamos chamar o dia 31 de dezembro de o Dia de Reaver as Coisas Perdidas. Todavia, tomemos cuidado para não nos tornarmos simplórios demais. Na verdade há coisas irrecuperáveis e outras que demandam algum tempo. Pela graça de Deus e pela tenacidade da busca, não é de todo impossível reaver algumas delas no espaço de um dia ou no espaço de uma hora. Embora muito raramente, pode acontecer que, no estalar de dedos, de um momento para o outro, a coisa perdida apareça diante de nós.
Quem sabe vale a pena fazer uma relação de coisas perdidas em diferentes áreas da vida.
No sentido físico, alguns de nós perdemos a saúde, o vigor, a disposição, a resistência, a audição, a visão, o paladar, a memória, algum órgão do corpo (os ovários, a próstata, a vesícula, o rim, o baço) ou parte dele (o seio, a perna, o braço).
No sentido emocional, alguns de nós perdemos a vontade e a alegria de viver, o sentimento de valor próprio, a sensação de segurança, a paz interior, o entusiasmo pela vida.
No sentido comportamental, alguns de nós perdemos a inocência, o escrúpulo, o juízo, a vergonha, o caráter, a pureza, o respeito, a autoridade, o bom nome.
No sentido profissional, alguns de nós perdemos a posição, o emprego, a capacidade de trabalho, as oportunidades, os ganhos, a liberdade.
No sentido transcendental, alguns de nós perdemos a fé, as convicções, a esperança, o temor do Senhor, o discernimento espiritual, a comunhão com Deus, a sensibilidade, o caminho, os exercícios devocionais (leitura meditativa da Bíblia e oração).
Devemos nos lembrar de que José e Maria, na viagem de volta de Jerusalém a Nazaré, perderam Jesus, na época com 12 anos. Foi aquela correria, aquela busca que só terminaram três dias depois. O menino estava conversando com os mestres da lei num dos pátios do Templo (Lucas 2.41-48).
Jesus nos ensina a valorizar as coisas perdidas e a procurá-las até achar, por meio das parábolas da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido (Lucas 15). Na primeira, um pastor tinha 100 ovelhas e uma delas se perdeu (1%); na segunda, uma mulher tinha 10 moedas e uma delas se perdeu (10%); e na última, um pai tinha dois filhos e um deles se perdeu (50%). Em cada caso, houve uma festa de arromba porque todos os três perdidos foram achados.
Vale muito a pena gastarmos algum tempo hoje, quinta-feira, para reconhecermos humildemente que alguma coisa muito cara, especialmente na área transcendental, foi perdida e está nos fazendo muita falta. Uma oração de confissão precisa e bem feita e um grito de socorro dirigido diretamente a Deus podem nos levar a reaver o componente perdido. Depois é só coloca-lo dentro da bagagem que estamos levando para 2016.
Salve o Dia de Reaver as Coisas Perdidas!
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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