Opinião
- 05 de abril de 2024
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Desmissionalize-se!
Precisamos de mais projetos missionários que não são os projetos missionários que estamos acostumados
Por Paulo Humaitá
Ao promover uma reflexão sobre Mateus 5, John Stott certa vez disse “os cristãos devem penetrar na sociedade não cristã”.
Vocês são o sal da terra…Vocês são a luz do mundo…
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens.
Mateus 5.13-14, 16
Conheço um irmão que, como diretor de uma das maiores e mais conhecidas empresas brasileiras, zela por valores organizacionais que são compatíveis com a fé cristã e, ao fazer isso, contribui com a cultura e redenção do local de trabalho de milhares de pessoas. Tenho um amigo que vendeu seu negócio para uma das maiores empresas do setor e que hoje, com acesso aos acionistas dessa empresa, tira dúvidas que eles possuem sobre a Bíblia. E ainda tenho uma amiga que abriu um pequeno negócio e utiliza sua influência nas redes sociais e relacionamentos que possui através do negócio para lançar sementes do Reino, mostrando de onde vem o cuidado que ela tem com os clientes e de uma forma estrategicamente evangelística. São cristãos brasileiros anônimos que, inseridos na nossa sociedade, fazem missões todos os dias.
Eu tinha um plano. O meu plano de carreira com várias páginas, avaliações e gráficos, incluía o sonho da minha vida de trabalhar e morar no exterior. Mas Deus foi trabalhando na minha mente e coração. E quando chegou a proposta que eu mais queria para ser expatriado para os Estados Unidos, eu declinei. Deus foi claro comigo de que não era para ir a lugar algum, pois eu tinha um chamado para ficar. E, ao ficar, conheci a pessoa que hoje é a minha esposa, formamos uma família. Declinei ao sonho da minha vida, mas encontrei o amor da minha vida. O plano de Jesus é sempre melhor que o nosso!
Meu coração arde por missões globais, mas Deus me chamou para ficar no Brasil. Entendi que meu campo missionário é o mercado profissional onde atuo, que no caso é relacionado a inovação e empreendedorismo. Embora teoricamente simples, para muitos de nós, fazer missões em um mercado de trabalho cada vez mais global e plural não é nada fácil. Ser um discípulo e fazer outros discípulos inclui buscar uma vida de santidade (Ef 2.8-10) e uma intencionalidade evangelística (Rm 10.17). Nesta intersecção moram muitos desafios do “crente comum” do mundo de hoje.
Ao trabalhar na carpintaria da família, Jesus esteve imerso na sociedade local. Ao ensinar nos templos, nas vilas e nos montes, Jesus esteve imerso na sociedade local. Ao chamar seguidores de todas as raças, tribos e nações, Jesus quer que sejamos seus embaixadores imersos nas nossas sociedades locais, salgando a terra e iluminando a escuridão. Sabemos que, cumprir este papel não é exclusividade de líderes eclesiásticos ou agências missionárias, é privilégio e dever de todo crente (Cl 3.17).
Quando fundei a Bluefields em 2017, o objetivo sempre foi para fazer missões através de empreendedorismo e inovação, mas não nos moldes de uma organização missionária como conhecemos. Desde 2021, a Bluefields tem sido multipremiada entre as melhores aceleradoras de startups e hubs de inovação do Brasil. Embora com raízes diferentes, estamos no mercado como qualquer outra aceleradora. Em nossas comunidades há empreendedores cristãos e não cristãos, é um retrato da sociedade brasileira. Certa vez, um empreendedor ateu nos perguntou: “Vocês são uma aceleradora de startups ou um projeto missionário”? Nós respondemos: “Os dois”. Ele complementou dizendo que “Legal, estou percebendo que o jeito que vocês conduzem as coisas é diferente”. Ficamos felizes que ele notou e até hoje ele é membro da nossa comunidade de acelerados.
Recentemente, um dos mentores mais bem avaliados que temos na Bluefields compartilhou um comentário interessante: “Eu contribuo com meu conhecimento de negócios para pessoas que estão enfrentando desafios na jornada de empreender. Estou aqui para mais uma mentoria, não sinto que estou em um projeto missionário, mas é um projeto missionário!”.
Quem sabe Deus também não está chamando ou incomodando o seu coração para criar ou fazer parte de um projeto missionário que não tenha as mesmas características de um projeto missionário como a maioria das pessoas conhece. Como você tem usado a sua carreira profissional para glorificar a Deus? Como você tem investido a sua vida em missões, além de contribuir em dinheiro?
Bem, quero ajudar você de uma forma bastante prática e, para isso, vamos imaginar a seguinte situação. Imagine que você está em uma mesa, almoçando com seus colegas de trabalho que não são cristãos. De repente, surge o assunto de propósito de vida no trabalho. Qual das três frases abaixo você se sentiria confortável em compartilhar com seus colegas não-cristãos? E qual delas seria a mais efetiva para você como um cristão?
A frase mais à esquerda, “Fazer o bem às pessoas que trabalham comigo” não parece ser um problema para ninguém, certo? Minha única ressalva quanto a isso é que, talvez, você tenha acabado de perder uma oportunidade missionária. Tudo bem, outras oportunidades vão chegar. Mas o ponto é que qualquer pessoa pode fazer o bem à outra no trabalho. Onde está a diferença aqui em ser um cristão ou não no ambiente de trabalho? Do outro lado, se você diz que você quer conquistar para Cristo seus colegas não-cristãos, você também perde uma oportunidade missionária, porque muito provavelmente eles vão se afastar de você devido a uma ideia coletiva pós-moderna de que você é um radical querendo impor a sua religião pra todo mundo. Uma comunicação contextualizada seria mostrar o quanto o seu relacionamento com Jesus é real e pessoal. Por exemplo: “Como um seguidor de Jesus, me esforço todos os dias para ser como Ele, inclusive na área profissional”. Seus colegas achariam esse posicionamento diferente? Sim. Eles ficariam curiosos para entender mais como é isso na prática? De certo que sim. Parabéns, você aproveitou uma oportunidade missionária, e durante uma situação totalmente cotidiana, sem precisar de um megaevento ou de organizar algo extraordinário para tal.
Claro que este é um exemplo hipotético e simples, etc. Mas reflete pelo menos um pouco do desafio diário de milhões de cristãos brasileiros. Como ser intencional no trabalho sem ser o crente chato? Como aprofundar relacionamentos no trabalho sem ser “isentão” com a minha fé? A mulher que buscava água no poço (Jo 4.28-29), o leproso curado (Mc 1.45), o endemoniado que foi liberto (Mc 5.20) as pessoas simplesmente compartilhavam o que Jesus fez na vida delas.
Quando analiso o ambiente de negócios desenvolvido por cristãos nos Estados Unidos, penso que não é o que queremos para o futuro deste movimento no Brasil. Sim, corro o risco de generalizar um pouco, mas os cristãos dos Estados Unidos criaram um movimento cristão de negócios, onde cristãos fazem negócio entre eles e muitas vezes estão desconectados do mercado real. Mas eu não acho que esta é a nossa missão aqui no Brasil. O mundo precisa de discípulos de Jesus imersos no mundo dos negócios, e não um movimento paralelo à realidade. Da torre de Babel (Gn 11.4) à Grande Comissão (Mt 28.19), Deus deixa claro que o que espera de nós é que “os cristãos devem penetrar na sociedade não cristã”, como bem compreendeu John Stott.
A proposta de desmissionalizar-se passa por nos despir de nossos vícios de linguagem domingueiros para imergir em um mundo que necessita de Jesus, mas que possui fortes conceitos e posições sobre o que o cristianismo significa.
Desmissionalizar-se também passa por criar e fortalecer cada vez mais estruturas missionárias que sejam complementares ao brilhante trabalho já realizado por estruturas como igrejas locais e agências missionárias por exemplo. Estas, inclusive, podem ser beneficiadas recebendo apoio generoso ou até mesmo executando projetos em parceria. O ponto aqui é que muitos projetos missionários que em nada se parecem com igrejas ou agências missionárias, também são parte importante da Grande Comissão e respostas para o mundo atual, tais como empresas, hubs de inovação, organizações sociais, campeonatos de games, times de futebol, escolas, projetos de tecnologia, palestrantes, entre tantas outras opções.
A missão que não parece missão também é missão quando faz a missão acontecer. Embora tais projetos missionários não estejam nos mapas, estudos e estatísticas dos pesquisadores de missões globais, estão presentes e bem documentados no livro oficial da História conduzida por Jesus. Todos os projetos missionários são Dele.
Podemos finalizar com o mesmo John Stott com quem começamos, que também disse: “uma lâmpada não traz nenhum benefício se for guardada no armário; e o sal não faz bem se ficar dentro do saleiro”. Na prática, o que isso significa para você? Como isso impacta a gestão da sua carreira profissional, das suas finanças e dos objetivos e sonhos da sua família a partir dessa perspectiva? Vamos orar juntos para que sejamos missionários que salgam e iluminam um mundo que tanto precisa de Jesus.
Conhece algum projeto missionário com as características do texto? Deixe o nome e o site nos comentários. E se tiver interesse em conhecer mais sobre a Bluefields e como colaborar, clique aqui.
--
Sobre a Bluefields
A Bluefields é um ICT (Instituto de Ciência e Tecnologia) começou em uma salinha na Igreja Presbiteriana de Pinheiros em São Paulo com o propósito de acelerar inovações para a eternidade. Desde 2017, já são mais de 250 startups aceleradas que já criaram 1.079 postos de trabalho. Multi premiada entre as principais aceleradoras de startups e hubs de inovação do Brasil, a Bluefields impulsiona comunidades de empreendedores e inovadores engajados em serem missionários que transformam o mercado de hoje e do futuro. @bluefields_aceleradora.
REVISTA ULTIMATO | GRATIDÃO – O QUE VOCÊ TEM QUE NÃ OTENHA RECEBIDO?
Reconhecer que é necessário dar graças pela igreja – a que é e a que será (“igreja triunfante”) – pode ser uma chave para nos aproximar da comunidade dos fiéis, nestes dias em que a confiança nas igrejas e a frequência nelas estão em baixa. Ter feito as pazes com Deus por meio de Jesus Cristo, ter a sua presença próxima, experimentar isso – este é o maior motivo de gratidão.
É disso que se trata a edição 406 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Missão Invertida: A igreja local e as idas e vindas dos missionários, Paul Bendor-Samuel
» O Discípulo - Um chamado para ser como Cristo, John Stott e Tim Chester
» Social, filantrópico e missional: conheça o futuro do empreendedorismo no Brasil, por Paulo Humaitá
» Sete lições que aprendi com a viúva empreendedora, por Marília de Camargo César
Por Paulo Humaitá
Ao promover uma reflexão sobre Mateus 5, John Stott certa vez disse “os cristãos devem penetrar na sociedade não cristã”.
Vocês são o sal da terra…Vocês são a luz do mundo…
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens.
Mateus 5.13-14, 16
Conheço um irmão que, como diretor de uma das maiores e mais conhecidas empresas brasileiras, zela por valores organizacionais que são compatíveis com a fé cristã e, ao fazer isso, contribui com a cultura e redenção do local de trabalho de milhares de pessoas. Tenho um amigo que vendeu seu negócio para uma das maiores empresas do setor e que hoje, com acesso aos acionistas dessa empresa, tira dúvidas que eles possuem sobre a Bíblia. E ainda tenho uma amiga que abriu um pequeno negócio e utiliza sua influência nas redes sociais e relacionamentos que possui através do negócio para lançar sementes do Reino, mostrando de onde vem o cuidado que ela tem com os clientes e de uma forma estrategicamente evangelística. São cristãos brasileiros anônimos que, inseridos na nossa sociedade, fazem missões todos os dias.
Eu tinha um plano. O meu plano de carreira com várias páginas, avaliações e gráficos, incluía o sonho da minha vida de trabalhar e morar no exterior. Mas Deus foi trabalhando na minha mente e coração. E quando chegou a proposta que eu mais queria para ser expatriado para os Estados Unidos, eu declinei. Deus foi claro comigo de que não era para ir a lugar algum, pois eu tinha um chamado para ficar. E, ao ficar, conheci a pessoa que hoje é a minha esposa, formamos uma família. Declinei ao sonho da minha vida, mas encontrei o amor da minha vida. O plano de Jesus é sempre melhor que o nosso!
Meu coração arde por missões globais, mas Deus me chamou para ficar no Brasil. Entendi que meu campo missionário é o mercado profissional onde atuo, que no caso é relacionado a inovação e empreendedorismo. Embora teoricamente simples, para muitos de nós, fazer missões em um mercado de trabalho cada vez mais global e plural não é nada fácil. Ser um discípulo e fazer outros discípulos inclui buscar uma vida de santidade (Ef 2.8-10) e uma intencionalidade evangelística (Rm 10.17). Nesta intersecção moram muitos desafios do “crente comum” do mundo de hoje.
Ao trabalhar na carpintaria da família, Jesus esteve imerso na sociedade local. Ao ensinar nos templos, nas vilas e nos montes, Jesus esteve imerso na sociedade local. Ao chamar seguidores de todas as raças, tribos e nações, Jesus quer que sejamos seus embaixadores imersos nas nossas sociedades locais, salgando a terra e iluminando a escuridão. Sabemos que, cumprir este papel não é exclusividade de líderes eclesiásticos ou agências missionárias, é privilégio e dever de todo crente (Cl 3.17).
Quando fundei a Bluefields em 2017, o objetivo sempre foi para fazer missões através de empreendedorismo e inovação, mas não nos moldes de uma organização missionária como conhecemos. Desde 2021, a Bluefields tem sido multipremiada entre as melhores aceleradoras de startups e hubs de inovação do Brasil. Embora com raízes diferentes, estamos no mercado como qualquer outra aceleradora. Em nossas comunidades há empreendedores cristãos e não cristãos, é um retrato da sociedade brasileira. Certa vez, um empreendedor ateu nos perguntou: “Vocês são uma aceleradora de startups ou um projeto missionário”? Nós respondemos: “Os dois”. Ele complementou dizendo que “Legal, estou percebendo que o jeito que vocês conduzem as coisas é diferente”. Ficamos felizes que ele notou e até hoje ele é membro da nossa comunidade de acelerados.
Recentemente, um dos mentores mais bem avaliados que temos na Bluefields compartilhou um comentário interessante: “Eu contribuo com meu conhecimento de negócios para pessoas que estão enfrentando desafios na jornada de empreender. Estou aqui para mais uma mentoria, não sinto que estou em um projeto missionário, mas é um projeto missionário!”.
Quem sabe Deus também não está chamando ou incomodando o seu coração para criar ou fazer parte de um projeto missionário que não tenha as mesmas características de um projeto missionário como a maioria das pessoas conhece. Como você tem usado a sua carreira profissional para glorificar a Deus? Como você tem investido a sua vida em missões, além de contribuir em dinheiro?
Bem, quero ajudar você de uma forma bastante prática e, para isso, vamos imaginar a seguinte situação. Imagine que você está em uma mesa, almoçando com seus colegas de trabalho que não são cristãos. De repente, surge o assunto de propósito de vida no trabalho. Qual das três frases abaixo você se sentiria confortável em compartilhar com seus colegas não-cristãos? E qual delas seria a mais efetiva para você como um cristão?
A frase mais à esquerda, “Fazer o bem às pessoas que trabalham comigo” não parece ser um problema para ninguém, certo? Minha única ressalva quanto a isso é que, talvez, você tenha acabado de perder uma oportunidade missionária. Tudo bem, outras oportunidades vão chegar. Mas o ponto é que qualquer pessoa pode fazer o bem à outra no trabalho. Onde está a diferença aqui em ser um cristão ou não no ambiente de trabalho? Do outro lado, se você diz que você quer conquistar para Cristo seus colegas não-cristãos, você também perde uma oportunidade missionária, porque muito provavelmente eles vão se afastar de você devido a uma ideia coletiva pós-moderna de que você é um radical querendo impor a sua religião pra todo mundo. Uma comunicação contextualizada seria mostrar o quanto o seu relacionamento com Jesus é real e pessoal. Por exemplo: “Como um seguidor de Jesus, me esforço todos os dias para ser como Ele, inclusive na área profissional”. Seus colegas achariam esse posicionamento diferente? Sim. Eles ficariam curiosos para entender mais como é isso na prática? De certo que sim. Parabéns, você aproveitou uma oportunidade missionária, e durante uma situação totalmente cotidiana, sem precisar de um megaevento ou de organizar algo extraordinário para tal.
Claro que este é um exemplo hipotético e simples, etc. Mas reflete pelo menos um pouco do desafio diário de milhões de cristãos brasileiros. Como ser intencional no trabalho sem ser o crente chato? Como aprofundar relacionamentos no trabalho sem ser “isentão” com a minha fé? A mulher que buscava água no poço (Jo 4.28-29), o leproso curado (Mc 1.45), o endemoniado que foi liberto (Mc 5.20) as pessoas simplesmente compartilhavam o que Jesus fez na vida delas.
Quando analiso o ambiente de negócios desenvolvido por cristãos nos Estados Unidos, penso que não é o que queremos para o futuro deste movimento no Brasil. Sim, corro o risco de generalizar um pouco, mas os cristãos dos Estados Unidos criaram um movimento cristão de negócios, onde cristãos fazem negócio entre eles e muitas vezes estão desconectados do mercado real. Mas eu não acho que esta é a nossa missão aqui no Brasil. O mundo precisa de discípulos de Jesus imersos no mundo dos negócios, e não um movimento paralelo à realidade. Da torre de Babel (Gn 11.4) à Grande Comissão (Mt 28.19), Deus deixa claro que o que espera de nós é que “os cristãos devem penetrar na sociedade não cristã”, como bem compreendeu John Stott.
A proposta de desmissionalizar-se passa por nos despir de nossos vícios de linguagem domingueiros para imergir em um mundo que necessita de Jesus, mas que possui fortes conceitos e posições sobre o que o cristianismo significa.
Desmissionalizar-se também passa por criar e fortalecer cada vez mais estruturas missionárias que sejam complementares ao brilhante trabalho já realizado por estruturas como igrejas locais e agências missionárias por exemplo. Estas, inclusive, podem ser beneficiadas recebendo apoio generoso ou até mesmo executando projetos em parceria. O ponto aqui é que muitos projetos missionários que em nada se parecem com igrejas ou agências missionárias, também são parte importante da Grande Comissão e respostas para o mundo atual, tais como empresas, hubs de inovação, organizações sociais, campeonatos de games, times de futebol, escolas, projetos de tecnologia, palestrantes, entre tantas outras opções.
A missão que não parece missão também é missão quando faz a missão acontecer. Embora tais projetos missionários não estejam nos mapas, estudos e estatísticas dos pesquisadores de missões globais, estão presentes e bem documentados no livro oficial da História conduzida por Jesus. Todos os projetos missionários são Dele.
Podemos finalizar com o mesmo John Stott com quem começamos, que também disse: “uma lâmpada não traz nenhum benefício se for guardada no armário; e o sal não faz bem se ficar dentro do saleiro”. Na prática, o que isso significa para você? Como isso impacta a gestão da sua carreira profissional, das suas finanças e dos objetivos e sonhos da sua família a partir dessa perspectiva? Vamos orar juntos para que sejamos missionários que salgam e iluminam um mundo que tanto precisa de Jesus.
Conhece algum projeto missionário com as características do texto? Deixe o nome e o site nos comentários. E se tiver interesse em conhecer mais sobre a Bluefields e como colaborar, clique aqui.
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Sobre a Bluefields
A Bluefields é um ICT (Instituto de Ciência e Tecnologia) começou em uma salinha na Igreja Presbiteriana de Pinheiros em São Paulo com o propósito de acelerar inovações para a eternidade. Desde 2017, já são mais de 250 startups aceleradas que já criaram 1.079 postos de trabalho. Multi premiada entre as principais aceleradoras de startups e hubs de inovação do Brasil, a Bluefields impulsiona comunidades de empreendedores e inovadores engajados em serem missionários que transformam o mercado de hoje e do futuro. @bluefields_aceleradora.
- Paulo Humaitá começou a carreira criando e colaborando com startups na incubadora da universidade e depois passou por grandes empresas, incluindo cinco anos na empresa líder global de biotecnologia, onde fez parte do time que criou um novo mercado de etanol celulósico na América Latina. Com 19 anos de vivência em inovação e startups, Paulo é fundador da Bluefields com mais de 250 startups aceleradas e premiada entre as principais do Brasil. Formado em economia pela UEL, especialização em estratégia na PUC e Chicago Booth e mestre em desenvolvimento de novos negócios pelo Mackenzie. Paulo é presbiteriano, mora em São José dos Campos/SP, casado com Talita e pai do Daniel. https://linktr.ee/paulohumaita.
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Reconhecer que é necessário dar graças pela igreja – a que é e a que será (“igreja triunfante”) – pode ser uma chave para nos aproximar da comunidade dos fiéis, nestes dias em que a confiança nas igrejas e a frequência nelas estão em baixa. Ter feito as pazes com Deus por meio de Jesus Cristo, ter a sua presença próxima, experimentar isso – este é o maior motivo de gratidão.
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