Prateleira
- 10 de agosto de 2007
- Visualizações: 5539
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Desconfie: alguém orou por você
Ando desconfiado. Alguém, de quem não faço a menor idéia, tem orado por mim. E, pasme, também por você. Claro, outro alguém. Faz tempo.
É surpreendente, embora óbvio, o que descobrimos quando esperamos ou recebemos de Deus um agrado. Algo precisa (ou precisaria) ser feito. Apelo a C. S. Lewis: “Na maioria das nossas orações, pedimos por um milagre ou por acontecimentos cuja base deveria ter sido lançada antes de termos nascido”. Por isso, minha desconfiança.
A oração parece uma “completa loucura“, diria o autor de Práticas Devocionais. E mais: “Outra coisa estranha é que o propósito da oração não é tornar Deus ciente da nossa dor e da nossa necessidade. A oração é o instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo tempo: a estreiteza de nossos recursos e a extrema largueza dos recursos do poder e do amor de Deus”.
Leio mais uma vez a conhecida oração “bumerangue” de Jó. Isso mesmo. Ele orou pelos amigos e a sua vida mudou (Jó 42.10). E, de quebra, a dos amigos. Na verdade, Deus não aceitaria a oração dos primeiros interessados, mas a do amigo deles. E, por isso, cresce a minha desconfiança de que alguém ora por mim. Talvez um amigo, como o amigo de Elifaz, Bildade e Zofar. Quem sabe, meu avô, minha mãe, meu filho. Não sei...
O pior (ou melhor) é que precisamos confessar, como Paulo: “Não sabemos orar” (Rm 8.26). Mas, enquanto aprendemos, volto a C. S. Lewis: “Para Deus (ainda que não para mim), tanto eu quanto a oração que fiz em 1945 estavam tão presentes na hora da criação do mundo quanto estão agora e estarão daqui a um milhão de anos. O ato criativo de Deus é eterno e eternamente adaptado aos elementos “livres” dentro dele; mas nós nos conscientizamos dessa adaptação de forma seqüencial pela oração e sua resposta”.
Embora atordoado, assim como o poeta, “eu permaneço atento”. Mas dou graças a Deus.
Leia o livro
• Um Ano com C. S. Lewis — leituras diárias de suas obras clássicas
• Práticas Devocionais, Elben César
É surpreendente, embora óbvio, o que descobrimos quando esperamos ou recebemos de Deus um agrado. Algo precisa (ou precisaria) ser feito. Apelo a C. S. Lewis: “Na maioria das nossas orações, pedimos por um milagre ou por acontecimentos cuja base deveria ter sido lançada antes de termos nascido”. Por isso, minha desconfiança.
A oração parece uma “completa loucura“, diria o autor de Práticas Devocionais. E mais: “Outra coisa estranha é que o propósito da oração não é tornar Deus ciente da nossa dor e da nossa necessidade. A oração é o instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo tempo: a estreiteza de nossos recursos e a extrema largueza dos recursos do poder e do amor de Deus”.
Leio mais uma vez a conhecida oração “bumerangue” de Jó. Isso mesmo. Ele orou pelos amigos e a sua vida mudou (Jó 42.10). E, de quebra, a dos amigos. Na verdade, Deus não aceitaria a oração dos primeiros interessados, mas a do amigo deles. E, por isso, cresce a minha desconfiança de que alguém ora por mim. Talvez um amigo, como o amigo de Elifaz, Bildade e Zofar. Quem sabe, meu avô, minha mãe, meu filho. Não sei...
O pior (ou melhor) é que precisamos confessar, como Paulo: “Não sabemos orar” (Rm 8.26). Mas, enquanto aprendemos, volto a C. S. Lewis: “Para Deus (ainda que não para mim), tanto eu quanto a oração que fiz em 1945 estavam tão presentes na hora da criação do mundo quanto estão agora e estarão daqui a um milhão de anos. O ato criativo de Deus é eterno e eternamente adaptado aos elementos “livres” dentro dele; mas nós nos conscientizamos dessa adaptação de forma seqüencial pela oração e sua resposta”.
Embora atordoado, assim como o poeta, “eu permaneço atento”. Mas dou graças a Deus.
Leia o livro
• Um Ano com C. S. Lewis — leituras diárias de suas obras clássicas
• Práticas Devocionais, Elben César
- 10 de agosto de 2007
- Visualizações: 5539
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Prateleira
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Em janeiro: CIMA 2025 - Cumpra seu destino
- Corpos doentes [fracos, limitados, mutilados] também adoram
- Cheiro de graça no ar
- Vem aí o Congresso ALEF 2024 – “Além dos muros – Quando a igreja abraça a cidade”
- Todos querem Ser milionários
- A visão bíblica sobre a velhice
- Vem aí o Congresso AME: Celebremos e avancemos no Círculo Asiático
- A colheita da fé – A semente caiu em boa terra, e deu fruto
- IV Encontro do MC 60+ reúne idosos de todo o país – Um espaço preferencial
- A era inconclusa