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- 18 de setembro de 2017
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Deficientes são vítimas de 1 a cada 10 estupros registrados no país
Em cinco anos, o número de deficientes estuprados quase dobrou no Brasil, passando de 941, em 2011, para 1.803, em 2016. De acordo com matéria publicada no site do jornal Folha de São Paulo, os dados são inéditos e constam em levantamento do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Os casos de pessoas com deficiência vítimas de estupro representam quase 8% dos estupros atendidos pelos serviços de saúde, que totalizaram mais vinte mil no ano passado.
Segundo os dados, a deficiência mental está presente em 41% dos casos de estupro, seguida da intelectual e do transtorno de comportamento (39% e 23%, respectivamente). Deficiência física, visual e auditiva somam outros 17%. Quase 24% dos brasileiros (45 milhões de pessoas) possuem algum tipo de deficiência, segundo IBGE.
Em 2014, outro estudo concluiu que essas vítimas têm mais chances de sofrer estupros recorrentes – 36% de todas as vítimas de estupro possuíam um histórico de abusos anteriores. Entre as que tinham algum tipo de deficiência, a taxa foi de 42%.
Vulnerabilidade
O alto número de crianças violentadas, que já apareceu em estudos anteriores, também salta aos olhos no levantamento do Sinan: 73% das vítimas de estupros são menores de idade – 26% têm menos de nove anos.
Tocantins, Acre e Rio Grande do Sul são os Estados que, proporcionalmente, tiveram taxas mais altas de estupros de deficientes em 2016 – com 2,6, 2,2 e 1m6 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Nota: Com informações da Folha de São Paulo. Clique aqui e leia a matéria na íntegra.
Os casos de pessoas com deficiência vítimas de estupro representam quase 8% dos estupros atendidos pelos serviços de saúde, que totalizaram mais vinte mil no ano passado.
Segundo os dados, a deficiência mental está presente em 41% dos casos de estupro, seguida da intelectual e do transtorno de comportamento (39% e 23%, respectivamente). Deficiência física, visual e auditiva somam outros 17%. Quase 24% dos brasileiros (45 milhões de pessoas) possuem algum tipo de deficiência, segundo IBGE.
Em 2014, outro estudo concluiu que essas vítimas têm mais chances de sofrer estupros recorrentes – 36% de todas as vítimas de estupro possuíam um histórico de abusos anteriores. Entre as que tinham algum tipo de deficiência, a taxa foi de 42%.
Vulnerabilidade
O alto número de crianças violentadas, que já apareceu em estudos anteriores, também salta aos olhos no levantamento do Sinan: 73% das vítimas de estupros são menores de idade – 26% têm menos de nove anos.
Tocantins, Acre e Rio Grande do Sul são os Estados que, proporcionalmente, tiveram taxas mais altas de estupros de deficientes em 2016 – com 2,6, 2,2 e 1m6 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Nota: Com informações da Folha de São Paulo. Clique aqui e leia a matéria na íntegra.
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