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- 17 de agosto de 2007
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Debate propõe aliança entre governo e sociedade para combater desertificação do semi-árido
(Envolverde) O processo de desertificação, que consiste na degradação de regiões áridas, semi-áridas e subúmidas secas, resultante de fatores climáticos e da ação humana, atinge 44 milhões de habitantes do país – cerca de 18% da população que vive em nove estados do Nordeste e algumas cidades do norte de Minas Gerais e do noroeste do Espírito Santo, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Em Fortaleza, de sexta-feira (17) a sábado (18), o 1º Seminário Nacional sobre o Combate à Desertificação debaterá ações e planejará iniciativas para evitar a degradação e o empobrecimento do solo, o que tornaria a região desértica e inapropriada para a vida nos próximos anos. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), aponta que o semi-árido tende a ficar muito mais quente e seco com as mudanças no clima.
Neste primeiro dia de debate, de acordo com o representante da rede de organizações não-governamentais Articulação do Semi-Árido (ASA), Paulo Pedro de Carvalho, o coordenador do Programa Nacional de Combate à Desertificação (PAN Brasil) do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima, convidou a sociedade para “fortalecer o programa” e ajudar a “institucionalizar o tema dentro do governo”.
“Sabemos que a desertificação é tratada com menos importância até dentro do ministério. E nos comprometemos com Lima em ajudar a chamar a atenção do governo para a questão e a somar, para ampliar nosso programa”, disse Carvalho.
A ASA reúne mais de 700 organizações não-governamentais e realiza programas como o de construção de cisternas e técnicas de captação de água de chuva para o consumo e para a agricultura ou pecuária. Também oferece palestras para explicar a importância de não desmatar a vegetação natural e de economizar água. “O homem deve fazer como a própria caatinga: armazenar a água no período de chuva, que é curto, e administrar o recurso no período de estiagem, limitando o consumo", acrescentou Carvalho.
Também participam do encontro em Fortaleza representantes da GTZ Cooperação Técnica Alemã, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre outros parceiros. No final, será apresentado um documento com as propostas discutidas.
Fonte: www.envolverde.ig.com.br
Em Fortaleza, de sexta-feira (17) a sábado (18), o 1º Seminário Nacional sobre o Combate à Desertificação debaterá ações e planejará iniciativas para evitar a degradação e o empobrecimento do solo, o que tornaria a região desértica e inapropriada para a vida nos próximos anos. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), aponta que o semi-árido tende a ficar muito mais quente e seco com as mudanças no clima.
Neste primeiro dia de debate, de acordo com o representante da rede de organizações não-governamentais Articulação do Semi-Árido (ASA), Paulo Pedro de Carvalho, o coordenador do Programa Nacional de Combate à Desertificação (PAN Brasil) do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima, convidou a sociedade para “fortalecer o programa” e ajudar a “institucionalizar o tema dentro do governo”.
“Sabemos que a desertificação é tratada com menos importância até dentro do ministério. E nos comprometemos com Lima em ajudar a chamar a atenção do governo para a questão e a somar, para ampliar nosso programa”, disse Carvalho.
A ASA reúne mais de 700 organizações não-governamentais e realiza programas como o de construção de cisternas e técnicas de captação de água de chuva para o consumo e para a agricultura ou pecuária. Também oferece palestras para explicar a importância de não desmatar a vegetação natural e de economizar água. “O homem deve fazer como a própria caatinga: armazenar a água no período de chuva, que é curto, e administrar o recurso no período de estiagem, limitando o consumo", acrescentou Carvalho.
Também participam do encontro em Fortaleza representantes da GTZ Cooperação Técnica Alemã, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre outros parceiros. No final, será apresentado um documento com as propostas discutidas.
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