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- 13 de dezembro de 2007
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Dados parciais da Pastoral da Terra indicam aumento de conflitos pela água em 2007
(ALC) Na região mais rica e urbanizada do país ocorreram, neste ano, 23,5% de todos os conflitos no campo, informa o relatório divulgado ontem pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) contendo os dados parciais de 2007. Até dezembro, foram registrados 25 assassinatos no campo, número inferior aos 30 casos registrados em 2006.
Aumentaram, contudo, em 2007 os conflitos pela água. Em comparação ao ano anterior, passaram de 38 para 40, dos quais 17, representando 42,5% do total, foram registrados em Estados banhados pelo rio São Francisco, no qual o governo quer implantar o megaprojeto de transposição.
Segundo a CPT, é no número de famílias expulsas pelo poder privado que se verifica o maior crescimento da violência, não seguindo a tendência de queda verificada em outros indicadores. As famílias expulsas passaram de 1.657, em 2006, para 2.711, em 2007, aumento verificado nas cinco regiões brasileiras.
Caiu, no entanto, o total de conflitos no campo. De 1.414, em 2006, para 837, em 2007. Os conflitos exclusivamente por terra passaram de 1.042 para 540 no período. As ocupações diminuíram de 329 para 247 e os acampamentos de 60 para 35. Também o número de famílias despejadas em 2007, comparado a 2006, foi menor: de 17.443 para 10.669.
A queda acentuada no número de conflitos, constata a CPT, se dá não porque tenha sido adotada uma política mais eficaz de reforma agrária ou de combate à violência. “O que se pode sentir é que a não-execução da reforma agrária, com famílias acampadas há quatro, cinco, seis anos ou mais, desestimula a ação dos trabalhadores e dos seus movimentos”, diz nota da CPT.
A região Sudeste – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo – apresentou, em 2007, um comportamento inverso ao verificado nas demais regiões brasileiras. O Sudeste foi a única região que teve crescimento no número de conflitos, passando de 180 para 193; no número de pessoas envolvidas, que saltou de 71.983 para 112.356; e no número de famílias despejadas, de 980 para 1.477 no comparativo deste ano com 2006.
Fonte: www.alcnoticias.org
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• O gemido da criação: os cristãos e a questão ecológica, ed. 294
• Fé cristã e meio ambiente, ed.294
• Ecologia bíblica, ed. 294
• Conscientização ecológica e missão, ed. 294
Aumentaram, contudo, em 2007 os conflitos pela água. Em comparação ao ano anterior, passaram de 38 para 40, dos quais 17, representando 42,5% do total, foram registrados em Estados banhados pelo rio São Francisco, no qual o governo quer implantar o megaprojeto de transposição.
Segundo a CPT, é no número de famílias expulsas pelo poder privado que se verifica o maior crescimento da violência, não seguindo a tendência de queda verificada em outros indicadores. As famílias expulsas passaram de 1.657, em 2006, para 2.711, em 2007, aumento verificado nas cinco regiões brasileiras.
Caiu, no entanto, o total de conflitos no campo. De 1.414, em 2006, para 837, em 2007. Os conflitos exclusivamente por terra passaram de 1.042 para 540 no período. As ocupações diminuíram de 329 para 247 e os acampamentos de 60 para 35. Também o número de famílias despejadas em 2007, comparado a 2006, foi menor: de 17.443 para 10.669.
A queda acentuada no número de conflitos, constata a CPT, se dá não porque tenha sido adotada uma política mais eficaz de reforma agrária ou de combate à violência. “O que se pode sentir é que a não-execução da reforma agrária, com famílias acampadas há quatro, cinco, seis anos ou mais, desestimula a ação dos trabalhadores e dos seus movimentos”, diz nota da CPT.
A região Sudeste – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo – apresentou, em 2007, um comportamento inverso ao verificado nas demais regiões brasileiras. O Sudeste foi a única região que teve crescimento no número de conflitos, passando de 180 para 193; no número de pessoas envolvidas, que saltou de 71.983 para 112.356; e no número de famílias despejadas, de 980 para 1.477 no comparativo deste ano com 2006.
Fonte: www.alcnoticias.org
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